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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Juventude e Raça.

O Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo “desenvolve pesquisas na área de saúde, gerando subsídios para as políticas traçadas pela SES. Seu objetivo básico é a reflexão e a análise de questões gerais da saúde coletiva, em especial as necessidades de saúde da população e seus determinantes. Ademais, orienta a execução de ações que permitam elevar a qualidade dos serviços e possibilitem o desenvolvimento de modelos alternativos na organização da atenção à saúde e na capacitação de recursos humanos”. 
No site do instituto estão disponíveis periódicos, livros, manuais, e outros materiais (vídeos, etc.)  
Divulgo o nº 44 do BIS - Boletim do Instituto de Saúde, com o tema Juventude e Raça, disponivel em http://www.isaude.sp.gov.br/smartsitephp/media/isaude/file/bis/44-juventude.pdf .
Também estão disponíveis as seguintes publicações:
- BIS - Boletim do Instituto de Saúde - nº 31 - Raça, Etnia e Saúde.
- Saúde da População Negra no Brasil – FUNASA.
- Seminário - Saúde da População Negra.

Antônio das Mortes.

As minhas primeiras lembranças de cinema tem a ver com as manhãs de domingo em que minha mãe me levava ao Cine Guarani pra ver Tom & Jerry.

Ontem fui ver “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro”, no Espaço Unibanco de Cinema Glauber Rocha, recentemente inaugurado onde outrora foram o Cine Guarani e o Cine Glauber Rocha .

O filme é uma paulada! Tento imaginar como teria sido ver aquilo em 1969, assim como me esforço pra imaginar qual teria sido a minha reação se tivesse ouvido em 1958 a gravação de “Chega de Saudade” (a do compacto de João Gilberto). São exercícios vãos, pois meu ouvido recebeu a Bossa Nova de graça, e o meu olhar foi influenciado por Hollywood...

Porém, consigo entender porque o filme foi tão importante.

Provavelmente tenho perdido ótimos filmes por causa da minha política anti-melancolia.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Caetano e Cascadura



Dá pra se ver que Caetano tá antenado no que anda rolando na cena da musica independente da Bahia e do Brasil.
No seu Blog, ele fez comentários a algumas bandas e elogiou a Banda Cascadura.
Apesar de algumas restrições que tenho sobre algumas posturas e citações de Caetano, eu gostei disso , não só porque ele elogiou uma banda de amigos meus que merecem todo respeito em reconhecimento aos seus 15 anos de batalha, mas porque mostrou que ele não é limitado ao que é tido como a mpb convencional e sim aberto ao novo , ao diferente.
Quem me conhece sabe que o meu tesão é a cena independente mesmo e gostei muito porque além do Cascadura ele ainda citou Rebeca Matta, outra grande artista baiana e mais a banda carioca Do Amor e até Hermes e Renato da MTV ... isso quer dizer que ele anda atualizadíssimo.
Parabéns Caetano !!!!
Vai ai o texto tirado do Blog de Caetano Veloso

CHELPA FERRO E AVA ROCHA

O par de ditongos era irresistível. É fato que fui ver Chelpa Ferro no Casa Grande e Ava Rocha na Cinemathèque. Mas vou começar comentando o show do Do Amor. Também na Cinemathèque, o Do Amor fez um show animadaço. Além de grandes covers do Devo, do Ween e de Pinduca, a banda tocou seu repertório próprio, sempre muito bem, e trocou de figurino três vezes. Eu ia escrever que, para quem pensa que em banda “indie” os caras ficam parados e sérios (aquela marra de “indie”), o Do Amor era um desmentido, mas vi hoje no Youtube uma sátira de Hermes e Renato (muito boa) sobre bandas indies que cantam em inglês e tocam carimbó: deixei pra lá. Mas “Pepeu baixou em mim”, a versão de “Lindo lago do amor” e a “Bicha” de Pinduca seriam exemplos perfeitos. Compadrio e amiguismo à parte, Benjão, Ricardo, Marcelo e Bubu tocam muito. Marcelo estava pra lá de Marraquexe. Ricardo lançou uma voz de criança estrangulada que arrasou. As guitarras eram extremamente precisas. Em meio a uma confusão dos diabos, os caras tocavam com rigor.
Tudo era para parecer travessura de garotos mas o show super bem preparado do Chelpa Ferro tinha mais o espírito de molequeira do que a bagunça do Do Amor. A primeira parte, com Jaques Morelenbaum regendo a colagem de trechos de peças clássicas feita pelos Chelpa não poderia ter parecido molecagem, mas quando os três componentes entraram, por trás de uma tela sobre a qual era projetado um vídeo de visual concretista, a decisão noise se explicitou. Os timbres, seus controles e a relação entre isso e as imagens de detalhes dos aparelhos eram chiques e bem combinados. O volume às vezes passava do suportável, sem nunca fazer dos ruídos musicais meros barulhos desprovidos de discernibilidade. Havia texturas ricas e intrigantes. Mas a reiterada repetição de uma estrutura que consistia em partir do quase vazio até chegar a clímaxes ensurdecedores desanimava o ouvinte de esperar surpresas maiores. Numa terceira ou quarta volta desse esquema, Barrão, Luiz e Serginho pareciam três meninos aprontando. Mas dava gosto ver o acabamento do espetáculo. A colaboração de dois artistas plásticos e um editor de cinema em favor da música tem resultado em arte livre e intensa, sem deixar de parecer a bricadeira de meninos que a deve ter inspirado.
Ava tem uma voz grave. Não de timbre cúprico como a de Bethânia. Nem de timbre limpo e nítido como a de Simone. Nem de timbre cavernoso como a de Ângela Ro Ro. A voz de Ava tem muito ar. Tem grave mais doce do que todas as citadas. Ava apresenta composições suas com parceiros diversos. São canções originais, com letras de beleza difícil. A banda que a acompanha soa bem e os arranjos têm inventividade e equilíbrio. A violoncelista canta com musicalidade mais segura do que a cantora. Isso acontece quando – num número a que a platéia reagiu como a um hit cult – eles apresentam “Pra dizer adeus”, de Edu Lobo e Torquato Neto, em ritmo de marcha-rancho. Ava parece muito amável para ser uma nova moça de voz grave a virar mito na noite. Mas carisma para isso ela tem.
Sou louco pelo Cascadura há anos. Chamava-se Dr. Cascadura. No CD mais recente, “Bogary”, a banda mantém o charme Rolling Stones dos primeiros discos, mas a sonoridade pesada tem textura de Queens of the Stone Age. É muito bem feito. Cascadura é uma banda baiana (merecedora da tradição soteropolitana que vai de Raul Seixas a Pitty) que já existe há anos e que leva quem a ouve a se perguntar por que é que ela não se tornou conhecida como deveria. Fábio canta de um jeito de causar inveja a cantores de rock brasileiros (e latinos em geral): emite a voz como se fosse alguém de língua inglesa e ainda pronuncia as palavras de modo a nos levar a crer tratar-se de um cantor americano. Seu timbre e seu fraseado são tão diferentes dos de Mick Jagger que no tempo em que a banda soava mais como os Stones isso conferia grande originalidade ao som, produzindo uma combinação de base keithrichardiana com canto mais melódico e de sonoridade quase R’n'B. Sob certo ponto de vista, ele é mais musical do que Jagger. Não sei se nos discos antigos eles já usavam auto-tuning como fazem agora. Creio que não. (Estou na Bahia e não sei se deixei o outro disco deles no Rio – quando estava lá não sabia se o tinha deixado aqui.) De todo modo, funciona muito bem com o jeito de Fábio cantar. O produtor andré t (que eu conhecia do disco de Rebeca Matta) participa como músico e deve ter contribuído muito para a criação do som massudo de “Bogary”.
Aqui, embora essa gente toda seja baiana, não há compadrio nem amiguismo: não conheço pessoalmente nenhum deles. Suponho até que seja gente que nem liga para o que eu faço (o que, em muitos casos, é simplesmente ótimo). Fico feliz de poder mencionar esses grandes merecedores de atenção porque assim Glauber Guimarães vê que eu sei que a Bahia não pode nem parecer ser só música de carnaval. Não posso deixar de dizer a Glauber que a partir da faixa “Elnora” comecei a pensar em quão injusto é fingir-se que Lulu Santos é “pop” e que o “verdadeiro” rock brasileiro não lhe deve muito.
Há um erro de português (desses que me incomodam) logo no título de primeira canção do CD do Cascadura: “Se alguém o ver parado” em vez de “Se alguém o vir parado” (ou, em outra aceitável hipótese, “Se alguém o vê parado” – mas a letra da música não autoriza esta última). Não vou encher o saco com meu nhem-nhem-nhem detalhista sobre por que é errado e por que me incomoda. Outro dia. Por ora, basta dizer que há coisas bem bonitas nas letras do Cascadura: “Juntos somos nós // Sós não somos não” (de uma canção que, aliás, eles dedicam a um casal de Porto Alegre, provando que a verdadeira Bahia – do rock – é o Rio Grande do Sul); “Em tua forma sadia escondes de modo eficaz // A fisgada da ferida que me é tão familiar” – este par de versos são da canção “Caim”, que começa assim: “Vou te pôr no meu lugar pra ver como você se sai”.



fonte: http://www.obraemprogresso.com.br/

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Citação do dia.

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Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.
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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

As 4 fases da TPM.

TPM é um tema bastante explorado. Uma amiga me enviou o texto que segue, cuja autoria desconheço. Gostei, compartilho.




A fase Meiguinha

A mulher começa a ficar dengosa, grudentinha. Bom sinal? Talvez, se não fosse mais do que o normal. Ela te abraça do nada, fala com aquela vozinha de criança e com todas as palavras no diminutivo. A fase começa chegar ao fim quando ela diz que está com uma vontade absurda de comer chocolate. O que se segue, é uma mudança sutil desse comportamento, aparentemente inofensivo, para um temperamento um pouco mais depressivo.


A fase Sensível

Ela passa a se emocionar com qualquer coisa, desde uma pequena rachadura em forma de gatinho no azulejo em frente à privada, até uma reprise de um documentário sobre a vida e a morte trágica de Lady Di. Esse estágio atinge um nível crítico com uma pergunta que assombra todos os homens, desde os inexperientes até os mais escolados:

- Você acha que eu estou gorda?

Notem que não é uma simples pergunta retórica. Reparem na entonação, na escolha das palavras. O uso de 'estou' ao invés de 'estou ficando', torna a pergunta muito mais explosiva do que possamos imaginar. E esta pergunta, meus amigos, é só o começo da pior fase da TPM. Esta pergunta é a linha divisória entre a fase sensível e uma fase mais irascível.


A fase Explosiva

Meus amigos, esta é a fase mais perigosa da TPM. Há relatos de mulheres que cometeram verdadeiros genocídios nessa fase. Desconfio até que limpezas étnicas tenham sido comandadas por mulheres na TPM. Exagero à parte, realmente essa é a pior fase do ciclo tepeêmico. Você chega na casa dela, ela está de pijama, pantufas e descabelada. A cara não é das melhores quando ela te dá um beijo bem rápido, seco, sem língua. Depois de alguns minutos de silêncio total da parte dela, você percebe que ela está assistindo aquele canal japonês que nem ela nem você sabem o nome. Parece ser uma novela ambientada na era feudal, sem legendas. Então, meio sem graça, sem saber se fez alguma coisa errada, você faz aquela famosa pergunta:

- Tá tudo bem?

A resposta é um simples e seco ‘- Ta', sem olhar na sua cara. Não satisfeito, você emenda um '- Tem certeza?', que é respondido mais friamente com um rosnado baixo e cavernoso '- Teenhoo'. Aí, como somos legais e percebemos que ela não tá muito a fim de papo, deixamos quieto e passamos a tentar acompanhar o que Tanaka está tramando para tentar tirar Kazuke de Joshiro, o galã da novela que...

- Merda, viu?!? - ela rosna de repente.

- Que foi?

A Fase Explosiva acaba de atingir o seu ápice com essa pergunta. Sem querer, acabamos de puxar o gatilho. O que se segue são esporros do tipo:

- Você não liga pra mim! Tá vendo que eu to aqui quase chorando e você nem pergunta o que eu tenho! Mas claro! Você só sabe falar de você mesmo! Ah, o seu dia foi uma merda? O meu também! E nem por isso eu fico aqui me lamuriando com você! E pára de me olhar com essa cara! Essa que você faz, e você sabe que me irrita! Você não sabe! Aquele vestido que você me deu ficou apertado! Aaaai, eu fico looooouca quando essas coisas me acontecem! Você também, não quis ir comigo no shopping trocar essa merda! O pior de tudo é que hoje, quando estava indo para o trabalho, um motoqueiro mexeu comigo e você não fez nada! Pra que serve esse seu Jiu-jitsu? Ah, você não estava comigo? Por que não estava comigo na hora? Tava com alguma vagabunda? Aquela sua colega de trabalho, só pode ser ela. E nem pra me trazer um chocolate! Cala sua boca! Sua voz me irrita! Aliás, vai embora antes que eu faça alguma besteira. Some da minha frente!

Desnorteado, você pede o pinico e sai. Tenta dar um beijinho de boa noite e quase leva uma mordida.


A fase da Cólica

No dia seguinte o telefone toca. É ela, com uma voz chorosa, dizendo que está com uma cólica absurda, de não conseguir nem andar. Você vai à casa dela e ela te recebe dócil, super-amável. Faz uma cara de coitada, como se nada tivesse acontecido na noite anterior, e te pede pra ir à farmácia comprar um Atroveran, Ponstan ou Buscopan pra acabar com a dor dela. Você sai pra comprar o remédio meio aliviado, meio desconfiado 'O que aconteceu?', você se pergunta. 'Tudo bem...' - você pensa - '... acho que ela se livrou do encosto'. Pronto! A paz reina novamente. A cólica dobra (literalmente) a fera, e vocês voltam a ser um casal feliz. Pelo menos pelos próximos 20 dias...

White Trash Christmas.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Erotização infantil.

Você acha lindo que sua filhinha use maquiagem? Eu não sou o pai dela, portanto deve ser normal que eu não ache tão bonito.


 






Hoje deparei com o blog da campanha "Diga Não À Erotização Infantil". Divulgo. O "endereço" é http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/ . O blog tem uma amplitude maior, aborda uma série de questões relacionadas a crianças e adolescentes. Os posts que têm a ver com erotização precoce estão em http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/category/erotizacao-precoce/ .

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Há algum tempo, as bandas de axé arrastavam legiões de espectadores com uma mistura de melodias contagiantes, dançarinas com pouquíssima roupa e coreografias sensuais.

Crianças que ainda nem sabiam falar já usavam roupas sensuais e imitavam as famosas coreografias de se abaixar na boca da garrafa ou de remexer a bundinha. Logo depois chegou a mania do funk, cujas letras de música, absolutamente impróprias para crianças, reforçavam a vulgarização do sexo e a banalização da relação afetiva entre homem e mulher. Os programas de auditório, exibidos durante as tardes de domingo, entrevistam modelos que posaram nuas em revistas masculinas. Cenas de sexo em novelas, beijos quentes em propagandas de refrigerante: o sexo é vendido como produto e virou atração indispensável na hipnose exercida pela mídia.

A erotização precoce nada mais é do que um fenômeno gerado pelas situações descritas acima, de acionamento dos impulsos sexuais, muitas vezes de maneira inadequada à idade, conduzindo a criança a entrar no mundo sexual adulto muito cedo, atropelando fases do desenvolvimento e prejudicando o processo de aprendizagem afetiva dos pequenos. Ou seja, a sexualidade, entendida como elemento presente em todos os estágios de desenvolvimento do indivíduo, acaba sendo desviada para o erótico, o excitante, o sensual, quando na realidade deveria ser canalizada para a construção das emoções, das relações sociais, da experimentação de papéis e do desenvolvimento da afetividade.

O fator que mais influencia para que a erotização precoce aconteça é a dinâmica familiar desequilibrada e a falta de limites nas atividades diárias das crianças. A TV (principalmente novelas), a internet, os videogames, as músicas com letras de má qualidade, as propagandas abusivas e a falta de monitoramento por parte dos pais, aliada à ausência de uma noção de lazer mais saudável, mostram uma realidade desastrosa. De acordo com dados do Painel Nacional de Televisão do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), que mede a audiência nas principais capitais brasileiras, em 2005 o brasileiro passou, em média, cinco horas em frente à televisão e as crianças na faixa etária entre 4 e 11 anos, dedicaram 4 horas e 51 minutos diários aos programas televisivos.

Dá para evitar?

Partindo da idéia de que a criança aprende e desenvolve sua personalidade baseada na dinâmica da família, nos exemplos das pessoas de convivência mais próxima e nos limites estabelecidos pelos responsáveis por ela, a tarefa para evitar tal fenômeno é sua, pai e mãe. Culpar a mídia que produz porcarias ou criticar o governo que não controla ou não pune de maneira eficaz os meios de comunicação não são atitudes que promovem mudança. A realidade é outra.Os pais são os únicos que podem estabelecer disciplina e filtrar o que entra em casa e na vida dos filhos. Censurar certos programas de TV, monitorar o uso da internet e selecionar brinquedos podem ajudar, e muito, para uma vida mais tranqüila e menos influenciável.

Além de tudo isso, se cada cidadão emitisse sua opinião enviando cartas ou e-mails para as empresas responsáveis pela veiculação de imagens ou materiais inadequados à criança o combate à erotização precoce seria potencializado. Mas não se esqueça: a melhor ação ainda é o limite estabelecido no lar.

Limites, sim, mas com bom senso

Comece a assistir com olhos críticos aos programas televisivos. Novelas, noticiários e propagandas são fontes perigosas de erotização precoce e violência, criando necessidades e induzindo a comportamentos indesejáveis. Você não precisa proibir a TV. O bom senso deve estar presente nos limites estabelecidos pelos pais. Se o tempo dedicado à televisão está atrapalhando ou superando o tempo de convivência familiar, alguma coisa está errada.Para facilitar o controle do conteúdo ao qual a criança tem acesso, mantenha os televisores e computadores em locais de circulação da casa, jamais no quarto dos filhos.

Mesmo que a internet seja utilizada para pesquisa escolar, a criança não precisa ficar isolada no quarto. Além do acompanhamento constante dos pais, existem ferramentas de filtragem que dificultam o acesso a páginas com conteúdo proibido ou inadequado às crianças. Informe-se sobre isso. Não perca tempo!

É possível programar o computador para desligar em horários estabelecidos pelo usuário. Se você estipular como regra da casa desligar o computador às 20 horas, a máquina fará o serviço sozinha. A famosa frase “só mais um pouquinho” não terá mais sentido e a criança irá aprender a finalizar suas atividades virtuais no horário certo. Descubra formas de lazer alternativas: jogos, passeios, exposições, piqueniques, momentos agradáveis em família.

Não adianta proibir ou diminuir o horário de uso da televisão e internet se você não proporciona outras atividades prazerosas para seu filho. Os pequenos precisam da iniciativa dos pais para descobrir outras formas mais saudáveis de diversão.

Discernimento

Não incentive atitudes erotizadas que a criança venha a reproduzir: danças sensuais, piadas, roupas insinuantes. Tome cuidado com letras de músicas que incentivam a prática da violência, traição, mentira, desvalorização dos sexos, uso de drogas. Diversifique o repertório musical na sua casa e deixe à disposição dos pequenos uma variedade de canções educativas e de músicas de qualidade. Assista a alguns programas junto com seu filho e ajude-o a discernir os aspectos positivos e negativos. Sua criança precisa desenvolver o senso crítico para saber fazer escolhas com autonomia e bom senso.E lembre-se: crianças que convivem com formas de lazer saudáveis e aproveitam o tempo de maneira produtiva dificilmente serão influenciadas a seguir os modelos duvidosos da mídia.

TRIBUNA DO SUDOESTE

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(Transcrito de http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2008/06/21/erotizacao-precoce-o-sexo-como-produto/ )

sábado, 13 de dezembro de 2008

Comer ou não comer.

Comer ou não comer, eis a questão.

Comida me lembra minha amiga Marinete. Ela encara cada refeição como se fosse a sua ultima. É muito provável que muitas vezes ela tenha ficado sem comer decentemente durante dias. Pensando melhor, ela provavelmente foi mal alimentada durante anos. Eu fico impressionado com os pratos que ela faz. São montanhas. E não é só: é também muito pão, muita manteiga, muito açúcar, muito sal, muito tudo. Ela come quando tem oportunidade (e alguma fome), e aparentemente sempre come tanto quanto consegue.

Meu amigo Juninho me aconselhou a servir no máximo 2 colheres de arroz e no máximo 2 colheres de feijão ao "fazer um prato". Tenho feito assim, e estou satisfeito. Não como muito. Infelizmente bebo pouca água, e "merendo" pouco. Quando merendo, como porcarias. Ja consigo comer 1 ou 2 Bonos em vez de 6 ou 7, e ja como 3 tabletinhos de chocolate em vez de comer a barra inteira. Eu não sou guloso. É raro conseguirem me arrastar pra um "rodízio", por exemplo. Sou simpatizante de comer bem e moderadamente.

Recentemente fui jantar na casa de uma amiga, e acabei por recusar uma sobremesa que adoro, simplesmente porque não gostei da maneira como a oferta foi feita.

Desde então tenho pensado que há casos em que não se deve deixar pra comer depois aquilo que se pode comer imediatamente.

Bom apetite!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008