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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Museu da Corrupção.

A corrupção é tão parte da nossa bagagem cultural que agora ganhou museu (digital, mas museu).

Veja os escândalos brasileiros com direito a link para as notícias que acompanharam cada um, e passeie pelo museu.

Parece que ele em breve vai receber uma mostra itinerante chamada "África: a estética da corrupção como forma de anarquismo pós-moderno primitivista".

Veja aqui.

Barbie, 50 anos.

CLIQUE NA IMAGEM PRA VÊ-LA EM TAMANHO MAIOR

Se quiser ler a respeito da Barbie, acesse http://www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~17995~n~barbie:+a+historia+da+boneca+que+completa+50+anos+em+2009.htm .

Desinformação

Um amigo me enviou uma suposta resposta da GM a Bill Gates. Um claro hoax, e ele acreditava na veracidade. Ele, um cara muito inteligente. E inocente. Não sendo um "rato de internet", ele não imaginou que a GM nao emitiria um comunicado como aquele, e não pensou que alguém se daria ao trabalho de forjá-lo.



Há uma forma simples de verificar se algo é um boato. Basta ir ao Google e teclar algo como gm "bill gates" hoax OR boato . Note que a parte hoax OR boato é constante. Os demais termos terão a ver com o assunto que se deseja esclarecer. 


Há sites que se ocupam de expor boatos, lendas da internet, e hoaxes. O  http://e-farsas.com/ é um deles. 


Quando simpatizo muito com um boato, passo-o adiante após fazer algumas modificações. Mantenho o espírito, mas deixo claro que não é verídico. Veja por exemplo a "notícia de jornal" abaixo:




Divulguei-a assim:




"
Ficticiolândia, 15 de abril de 2008.

Eu, Maria José Pau, gostaria de saber da possibilidade de se abolir o sobrenome Pau do meu nome, já que a presença do Pau tem me deixado embaraçada em várias situações. Desde já, antecipo agradecimento e peço deferimento.

Maria José Pau.
"

Resposta do tribunal:

"
Cara Senhora Pau,

Sobre sua solicitação da remoção do Pau, gostaríamos de dizer que a nova legislação permite a retirada do seu Pau, mas o processo é complicado. Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, o processo é mais fácil, pois, afinal de contas, ninguém é obrigado a usar o Pau do marido se não quiser. Se o Pau for de seu pai, se torna mais difícil, pois o Pau a que nos referimos é de família e vem sido usado por várias gerações. Se a senhora tiver irmãos ou irmãs, a retirada do Pau a tornaria diferente do resto da família. Cortar o Pau de seu pai pode ser algo que venha a chateá-lo. Outro problema, porém, está no fato de seu nome conter apenas nomes próprios e ficará estranho caso não haja nada para colocar no lugar do Pau. Isso sem falar que, caso tenha sido adquirido após casamento, as pessoas estranharão muito ao saber que a senhora não possui mais o Pau de seu marido. Uma opção viável seria a troca de ordem dos nomes. Se a senhora colocar o Pau na frente da Maria e atrás do José, o Pau pode ser escondido, por que a senhora poderia assinar seu nome como Maria P. José. Nossa opinião é que esse preconceito contra este nome já acabou há muito tempo e que, já que a senhora usou o Pau de seu marido há tanto tempo, não custa usar um pouco mais. Eu mesmo possuo Pinto, sempre o usei, e muito poucas vezes o Pinto me causou embaraços.

Atenciosamente,

José Pinto Silva - Desembargador
Tribunal de Justiça - Ficticiolândia, BR.
" 



A quem me enviou o hoax acima, enviei o seguinte link: 
http://luiscarlosgusmao.blogspot.com/2007/04/notcia-jurdica-pau-no-nome.html . 


Uma parte do tempo que dedico a responder e-mails, passo tentanto combater a desinformação. Quando recebo algo falso, normalmente respondo com um esclarecimento. 



Um outro problema na internet é a apocrifiaPor favor desconfie que Arnaldo Jabor, Clarice Lispector, Drummond, Gabriel Garcia Márquez, Jorge Luis Borges, Luis Fernando Veríssimo e Mário Quintana não são autores daqueles textos mal escritos. Na dúvida, consulte o site http://www.blassoc.com.br/bettyvidigalapocrifia.htm.


Voce provavelmente acha que eu dou muita importancia ao que não é importante. Eu penso que desinformação é um assunto sério.





quinta-feira, 28 de maio de 2009

ASSALTOS.

HÁ PELO MENOS 2 SEMANAS VÊM OCORRENDO ASSALTOS A VEÍCULOS, À NOITE, NO TRECHO ENTRE A AV.CENTENÁRIO E O JARDIM APIPEMA, JUNTO AO CALABAR. OS ASSALTOS OCORREM NO "QUEBRA-MOLAS".


CONFIRMEI A VERACIDADE.


EVITE A VIA, INFORME OS AMIGOS, E, SE POSSÍVEL, FAÇA CHEGAR A INFORMAÇÃO A ALGUÉM QUE POSSA INTERVIR.



View Larger Map




http://maps.google.com/maps?f=d&source=s_d&saddr=-13.001254,-38.517187&daddr=R.+Ranulfo+de+Oliveira&hl=en&geocode=%3BFS6YOf8dckq0_Q&mra=dme&mrcr=0&mrsp=0&sz=17&sll=-13.001892,-38.516124&sspn=0.005446,0.006909&ie=UTF8&z=17






terça-feira, 26 de maio de 2009

Consumo, logo existo.

"
Ao visitar a admirável obra social do cantor Carlinhos Brown, no Candeal, em Salvador, ouvi-o contar que na infância, vivida ali na pobreza, ele não conheceu a fome. Havia sempre um pouco de farinha, feijão, frutas e hortaliças. "Quem trouxe a fome foi a geladeira", disse. O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc. A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população, nos submete ao consumo de símbolos. O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade.

Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável.

É próprio do humano - e nisso também nos diferenciamos dos animais - manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo, criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico. A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais. Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela. Marx já havia se dado conta do peso da geladeira. Nos "Manuscritos econômicos e filosóficos" (1844), ele constata que "o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens. Portanto, em si o homem não tem valor para nós."

O capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social. Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão. Para o povo maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, tem alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígene cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém. Mas quantos de nós não cultuam o próprio carro, um determinado vinho guardado na adega, uma jóia? Assim como um objeto se associa a seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife. Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château Margaux. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista a gata borralheira transforma-se em Cinderela. Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder.

Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade. Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela mas não é ela: bens, cifrões, cargos etc.



Comércio deriva de "com mercê", com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas. Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de vizinhança, como ainda ocorre na feira.

Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados. Ali, a frustração da falta de convívio é compensada pelo consumo supérfluo. "Nada poderia ser maior que a sedução" - diz Jean Baudrillard - "nem mesmo a ordem que a destrói." E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja.

Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo. "Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático", respondo. Olham-me intrigados. Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês, respondia: "Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz".
"

O jardim de Pola.


Trailer do filme Jardim das Folhas Sagradas, primeiro longa-metragem de Pola Ribeiro, com lançamento previsto para este ano.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Dica do dia.

Visite o site PENCILMATION! , em http://pencilmation.com/ .

Nós, os brasileiros.

"
Os brasileiros:
- Saqueiam cargas de veículos acidentados nas estradas.
- Estacionam nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas de estacionamento proibido.
- Subornam ou tentam subornar quando são pegos cometendo infrações.
- Trocam votos por qualquer coisa: areia, cimento, tijolos, dentadura, ...
- Falam no celular enquanto dirigem.
- Trafegam pela direita nos acostamentos, num congestionamento.
- Param em filas duplas ou triplas, em frente às escolas.
- Violam a Lei do Silêncio.
- Dirigem após consumirem bebidas alcoolicas.
- Furam filas em bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
- Espalham mesas e churrasqueiras nas calçadas.
- Pegam atestados médicos sem estar doentes, só para faltar ao trabalho.
- Fazem gato de luz, de água, e de tv a cabo.
- Registram imóveis com valores abaixo dos reais, muitas vezes irrisórios, para pagar menos impostos.
- Compram recibos para utilizá-los em declarações de imposto de renda, para pagar menos impostos.
- Quando viajam a serviço do empregador: se o almoço custou R$ 10, pedem nota fiscal de R$ 20.
- Comercializam objetos doados em campanhas de solidariedade.
- Estacionam em vagas destinadas a pessoas com deficiências físicas.
- Adulteram o odômetro do carro para vendê-lo como se este fosse menos rodado.
- Compram produtos piratas com a plena consciencia de que são piratas.
- Mentem a respeito da idade dos filhos para que estes não paguem ingressos ou passagens.
- Emplacam o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
- Frequentam caça-niqueis, e fazem uma fezinha no jogo do bicho.
- Levam para casa objetos tais como clipes, envelopes, canetas, lapis, etc das empresas onde trabalham, como se isto não fosse roubo.
- Comercializam os vales-transporte e vales-refeição que recebem das empresas onde trabalham.
- Quando voltam de viagens ao o exterior, nunca falam a verdade a respeito do que trazem na bagagem.
- Quando encontram algum objeto perdido, geralmente não o devolvem.


E querem que os políticos sejam honestos. Escandalizam-se com a "farra das passagens aéreas"...

Os políticos que aí estão são oriundos deste mesmo povo...

Ou não?!?
"


orkut de Gilmar Mendes.

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sábado, 23 de maio de 2009

Sobrevoando o Rio de 67.



Trata-se de um clip gravado em 1967, durante a produção do filme "Roberto Carlos em ritmo de aventura", feito na época da Jovem Guarda.

Na travessia do Túnel Novo, o trânsito foi interrompido e pode-se ver alguns
veículos aguardando o término da ação.

Ainda não existiam a Torre do Rio Sul ou o Condomínio Morada do Sol. A
Avenida Atlântica possuía apenas uma pista de rolamento. Ao passar pela Cinelândia, (Avenidas 13 de Maio e Rio Branco) pode ser visto o antigo Senado Federal (conhecido como Palácio Monroe), demolido durante as obras do Metrô Rio (não perguntem por quê).

O pouso foi feito no prédio do antigo Banco do Estado da Guanabara, hoje Banco Itaú S.A., na Avenida Nilo Peçanha, provavelmente, o único heliporto existente, então, no centro da cidade.

...

O piloto que realizou este voo já faleceu. Até hoje se elogia a habilidade do piloto em passar pelo túnel, em uma única passagem, sem um treinamento mais específico. Pelas normas atuais de segurança, seria impossível realizar um procedimento semelhante.

Sujeito safo.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Homens, mulheres, amigos, amigas.

Certa noite, uma mulher não dormiu em casa. No dia seguinte, ela disse ao marido que tinha dormido na casa de uma amiga. Desconfiado, ele ligou para as 10 melhores amigas dela. Todas elas disseram que a mulher não havia dormido lá.


Certa noite, um homem não dormiu em casa. No dia seguinte, ele disse à esposa que tinha dormido na casa de um amigo. Desconfiada, ela ligou para os 10 melhores amigos dele. Todos disseram que ele tinha passado a noite lá, e inclusive dois deles disseram que o cara ainda estava lá.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Coisas da comunicação.

Marido e mulher não se falavam há três dias.


O homem se lembrou que no dia seguinte teria uma reunião muito cedo no escritório, então resolveu pedir à esposa para acordá-lo. Pra não dar o braço a torcer, escreveu num pedaço de papel:
"Me acorde às 6 horas da manhã".


No dia seguinte, o cara acordou, olhou no relógio: 9 e meia da manhã!  Quase teve um ataque:
- Que meeeerdaaa! Que absurdo! Que falta de consideração! Ela não me acordou...


Nisto, ele olhou pra mesinha de cabeceira e viu um pedaço de papel onde estava escrito:


"São 6 horas, levanta!!!"



Dia da Cachaça.



Hoje, 21 de maio, é o Dia da Cachaça.

Delfino Golfeto, considerado o “Embaixador da Cachaça no Brasil”, destaca passagens históricas, aspectos relativos à produção, degustação e a relação com a gastronomia.

Delfino Golfeto, além de dirigir a maior rede de cachaçarias do mundo – a Água Doce Cachaçaria, que conta com mais de cem unidades em onze estados e no Distrito Federal - é profundo conhecedor de cachaça. É tecnólogo em açúcar e álcool e considerado, o "Embaixador da Cachaça no Brasil". Nas inúmeras palestras que ministra pelo país, fala sobre todos os aspectos da bebida – da história à degustação.

A cachaça – reconhecida como produto genuinamente brasileiro por força de decreto – ocupa um lugar ‘privilegiado’ no mercado. Segundo dados do Instituto Brasileiro da Cachaça, o Brasil conta com mais de 40 mil produtores que detêm 4 mil marcas – 99% das empresas são de micro, pequeno e médio portes.

Ainda de acordo com o IBC, os estados brasileiros que mais se destacam na produção da cachaça são São Paulo, Pernambuco, Ceará, Minas Gerais e Paraíba. Os estados nos quais a cachaça é mais consumida são São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará, Bahia e Minas Gerais.

A seguir, Golfeto cita algumas curiosidades sobre a cachaça:


História

- A cachaça acompanhou toda a história do Brasil. As primeiras mudas chegaram em 1502, trazidas pelo português Gonçalo Coelho.

- Foi a bebida dos escravos. Eles que iniciaram a produção de maneira clandestina. Entre os colonizadores, a bebida mais popular era a bagaceira.

Degustação

- Quando se toma uma cachaça, é preciso observar a ‘agressividade’, a acidez, o sabor alcoólico inicial e residual. A doçura também deve ser observada: é positiva se ela for resultante dos compostos doces do próprio produto e do método de armazenamento (quando também recebe açúcares provenientes da madeira na qual a cachaça é armazenada). É negativa quando é resultante da adição de sacarose. Muitas vezes, o açúcar mascara sabores ruins;

- Uma boa cachaça é límpida, transparente e sem resíduos. O degustador também avalia a aparência da bebida e não só o seu sabor. Em seguida, ele a cheira: o aroma deve ser agradável e dar vontade de continuar cheirando – além de despertar a vontade de saboreá-la;

- A boa cachaça deixa no copo uma oleosidade que escorre lentamente. É por isso que o cálice deve liso, transparente e de boca larga. A bebida queima agradavelmente na boca, “descendo bem suave”;

- O degustador de cachaça, quando a coloca em contato com a língua por alguns segundos, sabe definir o paladar: adocicado, ácido, amargo ou salgado.

- No processo de degustação de várias cachaças de gradação alcoólica diferentes é importante tomar água mineral gasosa e comer pedaços de pão puro.

- Para degustar uma dose, o ‘cachaçólogo’ demora de 15 a 20 minutos. Um coquetel e uma batida requerem de 20 a 30 minutos.

A boa cachaça

- Uma boa cachaça, geralmente, tem aroma suave. Alguns degustadores costumam agitar a garrafa para verificar a quantidade de bolhas que se formam. Quanto maior o número de bolhas, melhor a qualidade da bebida.

- A busca pela qualidade começa no preparo do solo. O processo requer a escolha correta do terreno, um bom preparo do solo e a seleção criteriosa da variedade da cana. O plantio precisa ocorrer na época correta, assim como a colheita. A moagem, extração da sacarose, fermentação e destilação são igualmente importantes.

- A cachaça de qualidade precisa ficar armazenada por, no mínimo, dois anos numa boa madeira. Se ficar acima de oito anos, vira produto nobre e ganha status.

Harmonização com pratos

- É uma tendência degustar cachaça com pratos que com ela ‘combinam’. No entanto, o gosto popular mostra que os melhores acompanhamentos são o torresmo e a pururuca.

- Sabe-se também que a cachaça é um ótimo digestivo, sendo assim, pode ser degustada antes das refeições, como aperitivo, e depois delas, para colaborar na digestão.

Toda a história do destilado tipicamente brasileiro pode ser conhecida no Museu da Cachaça, idealizado e mantido pela Água Doce Cachaçaria em Tupã, cidade do interior de São Paulo. A novidade fica por conta da grande reforma e ampliação do espaço que aconteceu no ano passado. “Praticamente, duplicamos o tamanho do Museu, que agora tem quatro salas tematizadas e ocupa um espaço de 1200 m2”, comenta o proprietário da rede, Delfino Golfetto.

Quem visitar o Museu, conhecerá a história da bebida, verá fotos, reportagens, mais de 2 mil garrafas – algumas consideradas raras - e peças de engenho, entre outros objetos.

Serviço

Museu da Cachaça
Rua Nhambiquaras, 385 - Vila Aviação – Tupã - SP
Telefones: (14) 3441-2321 / 3441-4337


FONTE: http://www.adjorisc.com.br/jornais/obarrigaverde/noticias/index.phtml?id_conteudo=193827 .

terça-feira, 19 de maio de 2009

Mitos Baianos.

A imagem que a Bahia cultiva de si mesma - e passa para todo o Brasil - é, em boa parte, um mito. Em resumo, é o seguinte. Numa terra plena de sol, um povo manso e preguiçoso, viveria sempre relaxadamente. E esse mito está tão enraizado, em termos sociais e culturais, que os próprios baianos acreditam nele - piamente -, apesar de todas as evidências que teimam em contrariá-lo. E todo o Brasil embarcou na canoa. Acha que a fantasia é real. Que traduz, fielmente, a realidade baiana. E fim de papo. Mas a verdade é que não é bem assim que as coisas se passam por aqui.

É claro que existem baianos preguiçosos. E não são poucos. O próprio Dorival Caymmi, algo estudadamente, acabou se convertendo em exemplo maior, em arquétipo da preguiça no Brasil. Baiano fala arrastado, cantando, capricha em gestos largos e quase sempre caminha com uma lentidão digna do poder judiciário - e tudo isso contribui para reforçar a imagem do preguiçoso. Mas, bem vistas as coisas, Caymmi não é a regra. Nunca foi.

Baiano também bate ponto. Pega pesado no batente. Trabalha duro. Vira noite no serviço. E produz muito. Quem achar que estou mentindo, que se disponha a passar um dia no Pólo Petroquímico, em Camaçari, para conferir com seus próprios olhos. A barra não é nada leve. Na área da construção, de resto, os baianos ostentam um recorde: ergueram em apenas 15 dias o prédio da Prefeitura de Salvador - façanha que, na época, rendeu matéria no "Fantástico".

E não estou me referindo, aqui, apenas a operários. Encontramos baianos trabalhadores, e mesmo "workahoolics", em todas as classes e grupos sociais. Em meio a políticos, empresários, jornalistas, professores (das faculdades particulares, ao menos, onde os coitados são submetidos a duríssimas rotinas, a que os salários não fazem jus), publicitários, etc. O pique de trabalho de alguns baianos que conheço, aliás, deixam exaustos e até sem fôlego os próprios paulistas, que posam de incansáveis.

Quanto ao célebre estilo "relax" dos baianos, trata-se de fenômeno relativamente verdadeiro. Mas, também, relativamente falso. E corre o risco de passar a pertencer, apenas e definitivamente, ao passado. Para dar um exemplo, a pressa, o nervosismo, a disputa ferrenha, a irritação e a agressividade tomaram conta do trânsito também na Bahia, estado que concentra o maior número de barbeiros por metro quadrado, em todo o País.

Em vez do famoso relax, o que se vê é o mais legítimo estresse. Mas mesmo fora do exemplo extremo do trânsito, devo dizer que, diante de certas cenas que presencio, é o caso de perguntar se ainda sobrevivem - a não ser em meio a gerações mais velhas - os "ritos de gentileza do povo baiano", de que falava, décadas atrás, o romancista Jorge Amado.

Por fim, a fantasia solar. Não é raro alguém me telefonar de um ponto qualquer do País - de São Paulo ou do Paraná, por exemplo, e começar a conversa com a pergunta: "Como está a Bahia?". Quando, em meio à resposta, me queixo do excesso das chuvas, a pessoa parece, também ela, cair do céu, perplexa: "Como? Chovendo na Bahia?!?". Pois é, chovendo - e chovendo muito.

Não é que a Bahia não seja uma terra solar. Faz muito sol por aqui. Mas, regra geral, durante poucos meses, em meio às rápidas e claras chuvas de verão. O padrão é mais ou menos o seguinte. Em março, começam as chuvas incessantes. E vão cobrindo os meses, com ruas alagadas e desabamentos de casas. Entre setembro/outubro, a transição. Mas sol - sol, mesmo -, batendo firme e claro, só de novembro a fevereiro. Em março, recomeçam os aguaceiros. Uns míseros três meses de sol, portanto - o que explica que sejam tão raros carros conversíveis, cabriolés, na Bahia.

Na verdade, Salvador é uma cidade de altíssimos índices pluviométricos. Mas os próprios baianos parecem não perceber isso. A fantasia solar se sobrepôs ao real. E assim vão todos vivendo. Chova ou faça sol.


(Antonio Risério - poeta e antropólogo)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Citação do dia

"
Salvador é um ovo de codorna .
"

Professores...

Aconteceu num curso de engenharia da Universidade São Judas Tadeu (ou é uma das lendas da faculdade):

Na véspera de uma prova, 4 alunos resolveram chutar o balde, e viajaram juntos. Faltaram à prova, e resolveram dar um jeitinho. Voltaram à USJT na terça, sendo que a prova havia ocorrido na segunda. Foram falar com o professor:
- Professor, nós fomos viajar, o pneu furou, não conseguimos consertá-lo, tivemos mil problemas, e por conta disso tudo nos atrasamos, mas gostaríamos de fazer a prova.

O professor, compreensivo:
- Claro! Vocês podem fazer a prova hoje à tarde, após o almoço.

Os rapazes correram pra casa e estudaram tanto quanto puderam.

Na hora da prova, o professor colocou cada um numa sala, sem qualquer meio de contato com o exterior, e entregou a prova.

Primeira pergunta, valendo 0,5 ponto: Escreva a respeito da 'Lei de Ohm'.

Fácil, e dentro do assunto estudado.

Segunda e última pergunta, valendo 9,5 pontos: Qual pneu furou?

Utilização privada.

"
Um decreto obscuro da Prefeitura de Salvador assusta os moradores de uma das áreas mais belas da capital baiana. Sem consulta popular, o prefeito João Henrique Carneiro (PMDB) decretou a utilidade pública dos imóveis da orla da Baía de Todos os Santos, à borda da península de Itapagipe, na Cidade Baixa.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Compulsão.

Um sujeito trabalha num frigorífico há anos. Certo dia ele conta à esposa que tem uma compulsão terrível: a vontade quase incontrolável de enfiar o pinto na cortadora de salame.

A mulher sugere que ele procure ajuda de um profissional, psicólogo ou psiquiatra. Ele diz que ficaria muito envergonhado, e que vai curar-se sozinho.

Um dia ele chega em casa cabisbaixo. A mulher percebe que há algo errado. Pergunta o que foi. Ele responde:

- Eu te falei da minha compulsão de meter o pinto na cortadora de salame, lembra?

- Oh, não! - diz a mulher - Você não fez isso!

- Eu fiz.

- Você tá bem?!? O que aconteceu?!?

- Eu tô bem, mas fui demitido.

- Mas... e a cortadora de salame?!?

- Ela também foi demitida.

Novo CD na praça .


Orangotango que assobia em zoo alemão lançará CD

Assovio foi gravado para tentar transformar o símio em sensação pop.
Disco vai custar cerca de R$ 11 e estará à venda no zoo a partir de julho.
O orangotango Ujian virou a nova estrela do jardim zoológico de Heidelberg, cidade no sul da Alemanha. Ele tem muitos talentos - além de pintar, sabe assobiar e se prepara para lançar um CD no começo de junho.
A descoberta da veia musical do orangotango, segundo o jornal "Stuttgarter Nachrichten", ocorreu no verão passado. Ao esperar em sua jaula, impaciente, pela chegada da alimentação, Ujian chamou a atenção do funcionário do zoológico com um assovio alto e forte. O truque parece ter funcionado.
Agora, Ujian é "uma sensação no zoológico", afirma o periódico. O assovio foi gravado e usado para tentar transformar o símio em sensação pop. Na canção "Ich bin Ujian" (Eu Sou Ujian), que será lançada no CD, o novo astro pode ser ouvido assoviando ao fundo, enquanto o cantor alemão Tobias Kämmerer entoa frases como "eu sou Ujian, eu sou cool".
O CD deverá custar 3,99 euros (o equivalente a cerca de R$ 11) e poderá ser encontrado, em princípio, apenas no zoológico. Além da versão para o rádio, o disco traz também um remix para discotecas e uma gravação "acústica", com diversos assobios de Ujian.
O lucro com a venda do CD também será destinado à reforma dos viveiros dos símios.
Os especialistas do zoológico acham que o primata, de 14 anos, parece ter adquirido a habilidade sozinho, sem influência externa. "Ele deve ter aprendido sozinho, porque os tratadores não o treinaram", diz a porta-voz do zoológico, Steffanie Richter.
Além de assoviar, o orangotango também pinta. Aquarelas suas e de seus companheiros de viveiro foram leiloadas na semana passada, e a renda da venda também foi revertida para reformas nos viveiros dos primatas. A jaula do animal é uma das mais visitadas no zoológico.
http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL1123161-7085,00.html

terça-feira, 12 de maio de 2009

MOVIMENTO SAIA ÀS RUAS.

MOVIMENTO SAIA ÀS RUAS 

Mobilização apartidária que reúne cidadãos e cidadãs de todas as classes sociais, raças, religiões, ideologias, idades e condições sociais. Todos unidos por um país mais justo. Por uma nova luz no judiciário. Nossas ações são radicalmente pacíficas. Porém ativas e com determinação total e contínua no alcance de nossos objetivos. Nossa primeira manifestação foi em 24 de abril, com 10 estudantes e ex-estudantes da UnB. O chamado "ato dos 10" -- dois dias após o bate-boca entre Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. Para manter nosso caráter apartidário e plural, a coordenação do movimento solicita que todos os partidos políticos ou organizações religiosas entrem em contato conosco para saber como colaborar. Todos são bem vindos desde que dentro do espírito de participação ampla, apartidária e diversificada. Crie células de mobilização na sua cidade, no seu estado, em todo o País!!! Contato: (61)8161-9700.

Cientistas isolam gene cristão.

sábado, 9 de maio de 2009

Dedicado ao Bolodório.

Em dias chuvosos, dedico esse vídeo ao Bolodório...



Paco de Lucía, nome artístico de Francisco Sánchez Gómez (Algeciras, 21 de Dezembro de 1947) é um guitarrista espanhol de flamenco reconhecido internacionalmente.
Ele é genial, melodioso, criativo e toca com uma sensibilidade que emociona qualquer amante de uma boa e requintada musica.
Então, companheiros e seguidores do Blog, dedico a vocês essa pérola da World Music.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Alavanca.

Eu não tô nem aí pra futebol, o objetivo aqui não é solidarizar com torcedores do ECV e nem provocar torcedores do ECB. Nem sei se a brincadeira tem a ver com a situação atual dos 2 times. Quem me conhece sabe:
- torço pro humor;

- "a gente perde o amigo, mas não perde a piada".

Dito isto, achei ótima:


Autor: Antônio Araújo - araujooo@hotmail.com

terça-feira, 5 de maio de 2009

O trânsito da TRANSALVADOR.

Hoje é dia 5 de maio. Neste momento Salvador está um caos: derretendo, desabando, parada. Sempre ocorre quando chove um pouco mais por aqui.


Tive a brilhante idéia de ir ao site da TRANSALVADOR (ex-SET) tentar saber a situação das vias pelas quais cogitava transitar nas próximas horas. Fui positivamente surprendido com a existência de 2 links:
- Trânsito nas principais vias ;
- Trânsito ao vivo .


Cliquei em "Trânsito ao vivo", e o resultado foi: "O Internet Explorer não pode exibir a página da Web". Em bom leiguês, significa que o serviço não estava funcionando.


Então tentei o primeiro link: abriu a página correspondente! Melhorou, pensei. Comecei a ler, a informação era que a maioria das vias estava "LIVRE". Pareceu-me... como direi... IMPOSSÍVEL.



Começou a ficar mais engraçado quando deparei com a seguinte informação:



Um incêndio num "canteiro", debaixo dessa chuva !?! 


Continuei lendo, passei por muitas vias livres mais, e cheguei ao final da página. Lá estava a explicação:


"Atualizado em 27/03/2009 13:10".






Útil, né?

Clique nas imagens para vê-las em tamanhos maiores.

Historinha do momento.

Versão 1
Versão 2

Versão 3

segunda-feira, 4 de maio de 2009