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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Saber ou não saber, eis a questão...

A ironia é o primeiro indício que a consciência se tornou consciente. E a ironia atravessa dois estádios: o estádio marcado por Sócrates, quando disse "sei só que nada sei", e o estádio marcado por Sanches, quando disse "nem sei se nada sei".

Fernando Pessoa
Livro do Desassossego

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Animal Planet

Saramago morreu







Clique aqui pra ouvir um outro discurso. Vale a pena. Aliás: transcrevo um trecho, a seguir:

Cegos - o aprendiz pensou - estamos cegos. E sentou-se a escrever o ensaio sobre a cegueira, para recordar a quem o viesse a ler, que usamos perversamente a razão quando humilhamos a vida; que a dignidade do ser humano é todos os dias insultada pelos poderosos do nosso mundo; que a mentira universal tomou o lugar das verdades plurais; que o homem deixou de respeitar-se a si mesmo quando perdeu o respeito que devia ao seu semelhante. Depois, o aprendiz, como se tentasse exorcizar os monstros engendrados pela cegueira da razão, pôs-se a escrever a mais simples de todas as histórias: uma pessoa que vai à procura de outra pessoa. Apenas porque compreendeu que a vida não tem nada mais importante que pedir a um ser humano: procurar outra pessoa.

O livro chama-se "Todos os Nomes". Não-escritos, todos os nossos nomes estão lá. Os nomes dos vivos, e os nomes dos mortos. Termino: a voz que leu estas páginas quis ser o eco das vozes conjuntas das minhas personagens. Não tenho, a bem dizer, mais voz que a voz que elas tiveram. Perdoai-me se vos pareceu pouco, isto, que para mim é tudo. Muito obrigado.


*
Pra ver vídeos a respeito de Saramago, clique aqui.

Ah! Paulo Coelho está bem de saúde.

Agradecimentos a Guilherme.

sábado, 12 de junho de 2010

O banzo corporativo



Se entendi corretamente, as inúmeras inquietudes em relação à convocação feita por Dunga, estão concentradas no fato de que ele optou pela mediocridade ao invés da criatividade. Elegeu a experiência, que já se mostrou eficaz no passado, em lugar da possibilidade de retorno mais expressivo, que somente indivíduos excepcionais podem trazer.
Há algum tempo atrás em um almoço com uma das boas cabeças pensantes do Brasil, discutíamos como o estresse e a pressão da vida corporativa está fazendo com que muitos executivos tomem uma atitude semelhante à do Dunga.
Indivíduos que 'valem o quanto pesam', passaram a concentrar-se excessivamente no operacional, deixando a estratégia em segundo plano, e, pior ainda, colocando totalmente de escanteio a possibilidade de arriscar algo novo e fazer realmente diferença.

Claro que me refiro ao risco calculado, quando eventualmente até modelos matemáticos minimizam a possibilidade de erro, porém, a maior referência continua a ser a experiência e, sobretudo, o talento de profissionais de primeira linha. Ainda assim, em um mercado cada vez mais exigente, quem se arrisca a errar ?
Aos que estão resignados com a ‘Seleção do Dunga’ (sic) quero lembrar que mesmo ferramentas poderosas com o ‘six sigma’ não embutem em si garantia de 100% de acerto.

Quando deixamos de lado a possibilidade de correr riscos, optamos também por esquecer a nossa capacidade de superação, uma das forças mais poderosas que existem dentro do ser humano.
Durante seis anos tive a honra de servir à Coca-Cola Internacional e pude presenciar, ainda que parcialmente, a uma revolução em uma empresa que alguns anos antes havia cometido o que é intitulado por muitos como “o maior erro de marketing da história”.

Roberto Goizueta, o mesmo homem que bancou a ‘New Coke’, mostrou também como a superação é uma marca dos homens de talento e liderou a companhia por um período de crescimento e valorização sem precedentes.


Os críticos certamente dirão que sou um romântico falando de tempos que não voltam mais. Eu prefiro continuar acreditando que a possibilidade de sair do banzo corporativo, de ‘pensar fora da caixa’, de arriscar um pouco e de experimentar o novo é o que nos destaca como profissionais, e que nos torna homens mais completos

terça-feira, 8 de junho de 2010

Fascinação

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O meu trabalho me fascina tanto, que chego a ficar horas parado, olhando pra ele, sem fazer porra nenhuma.
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Depois de fazer amor...

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Estudo revela que depois de fazer amor, 10% dos homens casados voltam-se para o lado direito, 10% para o lado esquerdo, e 80% voltam pra casa.
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A localização explica.

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Se você é feio, pobre, burro, e mesmo assim tem um monte de mulher dando em cima de você, só tem uma explicação: você mora embaixo de um puteiro.
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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Fotos, lembranças

Leave Me from Daros Films on Vimeo.

MERDA





(Nem o Aurélio definiu tão bem)

A palavra mais rica da língua portuguesa é a palavra MERDA. Esta versátil palavra pode mesmo ser considerada um coringa da língua portuguesa. Vejam os exemplos a seguir:

1) Como indicação geográfica 1:
Onde fica essa MERDA?

2) Como indicação geográfica 2:
Vá a MERDA!

3) Como indicação geográfica 3:
17:00h - vou embora dessa MERDA.

4) Como substantivo qualificativo:
Você é um MERDA!

5) Como auxiliar quantitativo:
Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!

6) Como indicador de especialização profissional:
Ele só faz MERDA.

 7) Como indicativo de MBA:
Ele faz muita MERDA.

8) Como sinônimo de covarde:
Seu MERDA!

9) Como questionamento dirigido:
Fez MERDA, né?

10) Como indicador visual:
Não se enxerga MERDA nenhuma!

11) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido:
Por que você não vai a MERDA?

12) Como especulação de conhecimento e surpresa:
Que MERDA é essa?

 13) Como constatação da situação financeira de um indivíduo:
Ele está na MERDA...

14) Como indicador de ressentimento natalino:
Não ganhei MERDA nenhuma de presente!

15) Como indicador de admiração:
Puta MERDA!

16) Como indicador de rejeição:
Puta MERDA!

17) Como indicador de espécie:
O que esse MERDA pensa que é?

18) Como indicador de continuidade:
Tô na mesma MERDA de sempre.

19) Como indicador de desordem:
Tá tudo uma MERDA!

20) Como constatação científica dos resultados da alquimia:
Tudo o que ele toca vira MERDA!

21) Como resultado aplicativo:
Deu MERDA.

22) Como indicador de performance esportiva:
O Flamengo não está jogando MERDA nenhuma!!!

23) Como constatação negativa:
Que MERDA!

24) Como classificação literária:
Êita textinho de MERDA!!!

25) Como indicativo de competência profissional:
Esta empresa só faz MERDA!

26) Como situação de 'orgulho/metidez' :
Ela se acha e não tem 'MERDA NENHUMA!'

27) Como indicativo de ocupação:
Para você ter lido até aqui, é sinal que não está fazendo MERDA
nenhuma!!!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Tabela da Copa 2010

Incluí em SITES INTERESSANTES o link Tabela da Copa 2010. Recomendável pra quem se interessa pela Copa do Mundo de Futebol 2010, e também pra quem acha que sabe desenhar interfaces com o usuário.