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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Convocatória

"
Pessoal

Como a maioria já sabe ou já tinha notícia, estou me despedindo dessa terra maravilhosa para enfrentar novos desafios profissionais e pessoais no Rio de Janeiro. Ao longo desses 7 anos morando aqui, pude conhecer muitas pessoas que sempre estarão nas minhas lembranças e no meu coração, por me proporcionarem diversão e amizade sem igual... muitas foram as histórias, mas o ciclo se encerra e as vezes precisamos "sair novamente do útero" para encarar novamente o mundo e "pegar no tranco". Enfim, quando parece que tudo vai bem e tranquilo, vem aquela vontade de esculhambar a própria vida, e lá vamos nós.

Além do mais, por conta da mudança, não poderei levar comigo as garrafas de goró que estão em casa, então convoco todos a passarem em casa no sábado, a partir das 18h, para os últimos tragos largos. Vai ter comida e cerveja, além dos destilados que deverão evaporar. Fiquem a vontade para trazer mais cerveja, pois antes sobrar que faltar. Talvez (provavelmente, meus endereços são um mangue) eu não tenha o email de todos, então avisem quem porventura não esteja na lista.

Para quem não sabe (ou não lembra, rs) do endereço:"
Rua Luciana, 08, Ed Matédio, ap 24.
Subir pela rua do Chile, passar 5 montinhos, e virar à esquerda.

Até lá...

M

sábado, 27 de fevereiro de 2010

"Católico não-praticante" ?!?!?!?!?!?!?!?!?

No contexto religioso, apostasia refere-se ao afastamento definitivo e deliberado (ou renúncia) de uma determinada fé ou doutrinação. Pode manifestar-se abertamente ou não.


A depender de cada religião e cultura, um apóstata afastado do grupo religioso ao qual pertencia pode ser vitima de preconceito, intolerância, difamação e calúnia por parte dos demais membros ativos. Um caso extremo é a aplicação da pena de morte para apóstatas na religião islâmica, em países muçulmanos, como por exemplo na Arábia Saudita.

Um apóstata pode pedir formalmente para ser retirado dos registros de uma religião, deixando assim de ser contabilizado para todos os efeitos legais. Note por exemplo o caso do batismo nas religiões cristãs, onde normalmente o indivíduo não fez uma escolha livre e consciente em relação a pertencer à religião. A vertente legal da apostasia é relevante, mesmo em países com separação formal entre estado e religião, porque muitas decisões políticas em relação às religiões são tomadas tendo-se em conta a quantidade de pessoas registradas, e não a quantidade de pessoas que efetivamente as praticam.






Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Apostasia.

Colombo era solteiro



Pesquisas recentes revelaram que se Colombo fosse casado, não teria "descoberto" a América. Teria ouvido certas coisas, e desistiria:

- Por que é justamente você que tem de ir?

- Por que não mandam outro?

- Você está louco, ou é retardado?

- Você não conhece nem a minha família inteira, e quer ir descobrir o Novo Mundo!

- Por que eu não posso ir, se você é o chefe?

- Você não sabe mais o que inventar pra ficar fora de casa!

- Só vai homem nessa viagem? Você acha que eu sou besta?

- Se você sair por esta porta, eu vou pra casa de minha mãe, seu descarado!

- Quem é Pinta? Quem é essa tal de Nina? E essa Maria, é uma p%#@ que você diz que é santa?

- Você já tinha planejado tudo, canalha! Vai sair pra se encontrar com umas indiazinhas, não é?

- Você pensa que me engana?

- Você acha que eu vou acreditar que a rainha Isabel vai vender as jóias dela pra pagar sua viagem? Você pensa que eu sou idiota?!? Você está tendo um caso com aquela piranha velha?

- Você vai é cair num abismo! Esqueceu que a Terra é plana, seu imbecil?

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Roubolation



Agradecimentos a Gerson e Augusto.

Site do dia

Incluí em "SITES INTERESSANTES" um link pras fotos de Patrizia Giancotti.



650 posts

O Bolodório ultrapassou a marca de 650 posts. Quantos deles você já leu?

A verdadeira dívida externa

Há dias enviaram-me um suposto discurso feito por um suposto embaixador mexicano numa suposta conferência de chefes de estado.

Trata-se de um hoax. Um que merece ser mencionado, após os devidos esclarecimentos. O texto, ficcional, é de autoria de Luis Britto García, escritor e historiador venezuelano.


LA VERDADERA DEUDA EXTERNA

Aquí pues yo, Guaicaipuro Cuatémoc, he venido a encontrar a los que celebran el encuentro. Aquí pues yo, descendiente de los que poblaron la América hace cuarenta mil años, he venido a encontrar a los que se encontraron hace quinientos años. Aquí pues nos encontramos todos. Sabemos lo que somos, y es bastante. Nunca tendremos otra cosa.

El hermano aduanero europeo me pide papel escrito con visa para poder descubrir a los que me descubrieron. El hermano usurero europeo me pide pago de una deuda contraída por Judas, a quien nunca autoricé a venderme. El hermano leguleyo europeo me explica que toda deuda se paga con intereses, aunque sea vendiendo seres humanos y países enteros, sin pedirles consentimiento. Yo los voy descubriendo.

También yo puedo reclamar pagos, también puedo reclamar intereses. Consta en el Archivo de Indias. Papel sobre papel, recibo sobre recibo, firma sobre firma, que solamente entre el año 1503 y 1660 llegaron a Sanlúcar de Barrameda 185 mil Kg de oro y 16 millones Kg de plata provenientes de América.

¿Saqueo? ¡No lo creyera yo! Porque sería pensar que los hermanos cristianos faltaron al Séptimo Mandamiento. ¿Expoliación? ¡Guárdeme Tanatzin de figurarme que los europeos, como Caín, matan y niegan la sangre del hermano! ¿Genocidio? ¡Eso sería dar crédito a calumniadores como Bartolomé de las Casas, que califican al encuentro de 'destrucción de las Indias', o a ultrosos como Arturo Uslar Pietri, que afirma que el arranque del capitalismo y la actual civilización europea se deben a la inundación de metales preciosos.

¡No! Esos 185 mil Kg de oro y 16 millones Kg de plata deben ser considerados como el primero de muchos préstamos amigables de América destinados al desarrollo de Europa.

Lo contrario sería presumir la existencia de crímenes de guerra, lo que daría derecho no sólo a exigir su devolución inmediata, sino la indemnización por daños y perjuicios. Yo, Guaicaipuro Cuatémoc, prefiero creer en la menos ofensiva de las hipótesis. Tan fabulosas exportaciones de capital no fueron más que el inicio de un plan Marshall-tezuma, para garantizar la reconstrucción de la bárbara Europa, arruinada por sus deplorables guerras contra los cultos musulmanes, creadores del álgebra, la poligamia, el baño cotidiano y otros logros superiores de la civilización. Por eso, al celebrar el Quinto Centenario del Empréstito, podremos preguntarnos: ¿Han hecho los hermanos europeos un uso racional, responsable o, por lo menos, productivo de los recursos tan generosamente adelantados por el Fondo Indoamericano Internacional?

Deploramos decir que no.

En lo estratégico, lo dilapidaron en las 'batallas de Lepanto', en 'armadas invencibles', en 'terceros reichs' y otras formas de exterminio mutuo, sin otro destino que terminar ocupados por las tropas gringas de la OTAN, como Panamá pero sin canal.

En lo financiero, han sido incapaces, después de una moratoria de 500 años, tanto de cancelar el capital y sus intereses cuanto de independizarse de las rentas líquidas, las materias primas y la energía barata que les exporta el Tercer Mundo. Este deplorable cuadro corrobora la afirmación de Milton Friedman, conforme a la cual una economía subsidiada jamás puede funcionar. Y nos obliga a reclamarles, por su propio bien, el pago del capital y los intereses que, tan generosamente, hemos demorado todos estos siglos.

Al decir esto aclaramos que no nos rebajaremos a cobrarles a los hermanos europeos las viles y sanguinarias tasas flotantes de 20%, y hasta 30%, que los hermanos europeos le cobran a los pueblos del Tercer Mundo. Nos limitaremos a exigir la devolución de los metales preciosos adelantados, más el módico interés fijo de 10% anual, acumulado sólo durante los últimos 300 años. Sobre esta base, y aplicando la fórmula europea del interés compuesto, informamos a los descubridores que nos deben, como primer pago de su deuda, una masa de 180 mil Kg de oro y 16 millones Kg de plata, ambas elevadas a la potencia de 300. Es decir, un número para cuya expresión total, serían necesarias más de 300 cifras, y que supera ampliamente el peso total de la Tierra. ¡Muy pesadas son esas moles de oro y plata! ¿Cuánto pesarían, calculadas en sangre?

Aducir que Europa, en medio milenio, no ha podido generar riquezas suficientes para cancelar ese módico interés, sería tanto como admitir su absoluto fracaso financiero y/o la demencial irracionalidad de los supuestos del capitalismo.

Tales cuestiones metafísicas, desde luego, no nos inquietan a los indoamericanos. Pero sí exigimos en forma inmediata la firma de una 'carta de intención' que discipline a los pueblos deudores del Viejo Continente; y que los obligue a cumplir su compromiso mediante una pronta privatización o reconversión de Europa, que les permita entregárnosla entera, como primer pago de la deuda histórica.

Dicen los pesimistas del Viejo Mundo que su civilización está en una bancarrota tal que les impide cumplir con sus compromisos financieros o morales. En tal caso, nos contentaríamos con que nos pagaran entregándonos la bala con la que mataron al Poeta. Pero no podrán. Porque esa bala es el corazón de Europa.



Fonte: http://www.pepe-rodriguez.com/Ecologia_Consumo/Deuda_externa_indigena.htm

Para ter acesso a uma ferramenta de tradução automática, clique aqui. Por sinal, a tradução do texto acima fica bem ruinzinha.

Mhel Marrer

"Humorista, escritora e barraqueira"



Pra visitar o blog da moça, clique aqui.



Agradecimentos a Gerson.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Pata de Elefante

Banda de Porto Alegre. Clipe de música instrumental de uma simplicidade criativa sem igual.

Carnaval de Salvador


Carnaval de Salvador
comércio, camarotes e vaidades

Dei uma de jornalista

em Salvador da Bahia

e fui consultar o povo

pra comentar a folia

que se chama Carnaval

uma festa cultural

que declina a cada dia. 

Busquei a neutralidade

sem fazer intervenção

apenas eu transformava

com muita dedicação

tudo em versos de cordel

e anotava no papel

conforme vocês verão.

— O carnaval tá careca

muitos a ganhar dinheiro

engordando sua poupança

e o pobre do folião

precisa de um dinheirão

pra poder entrar na “dança”. 

— O carnaval era público

porém tornou-se privado.

Toda a espontaneidade

acabou-se com o mercado

de gente gananciosa

prepotente e vaidosa

um esquema bem fechado. 

— Hoje o clima é de apartheid

feito o Muro de Berlim.

De um lado o povo simples

e do outro camarim

criação de uma elite

que passou a dar palpite

e fazer coisa ruim. 

— Agora ninguém me engana:

já não podemos pensar

neste carnaval baiano

como festa popular

já que a praça, que é do povo

tem agora um “Kartel novo”

pra excluir, pra faturar! 

— Já existe fazendeira

empresário, explorador

donos de rede de hotel

gente vil, bajulador

matando essa bela festa

que o mundo inteiro atesta

carnaval de Salvador. 

— No Recife prazenteiro

não tem corda ou escravidão.

Ninguém paga pra brincar

lá quem manda é o folião

mas aqui em Salvador

não há ética nem pudor:

tudo é privatização. 

— Os artistas e empresários

que comandam o carnaval

eu não vou citar os nomes

dessa prole tão banal

figuras tão conhecidas

porém  não comprometidas

com o lado social. 

— Em perfeito e alto astral

fico com Moraes Moreira

artista conceituado

que enxergou a baboseira:

a ganância, a hipocrisia

dessa gente da Bahia

prepotente e ‘aberteira’. 

— Vai morrendo a tradição

da nossa rica cultura

pouco a pouco os blocos-afros

caem na “rua da amargura”

porque a força do mal

que comando o carnaval

já  domina a Prefeitura. 

— O empresário fatura

sem visar o social.

Já  criou-se um apartheid

nesse belo carnaval

que em vez de ser do povo

já  pertence a esse novo

megaesquema industrial. 

— Na perda da tradição

lá  se vão o afoxé,

o sambinha, o ijexá,

a magia, o candomblé

que perderam seu espaço

para o tal do “pagodaço”

e a elite do axé. 

— Logo eu estarei em Marte

longe de tanta artimanha.

veja agora que o Rei Mono

não precisa ter mais banha!

O processo é político

de prefeito paralítico

que só pensa em barganha. 

— Cada um compra seu “lote”

no circuito Barra-Ondina

monopolizando espaço

que logo terá piscina!

Camarotes suntuosos

dos artistas vaidosos

cuja luz não me fascina. 

— Aumentando a hipocrisia

criaram os tais “cordeiros

pessoas submetidas

aos blocos de interesseiros

que fazem do pobre escravo

e lhe dão alguns centavos

para serem seus obreiros. 

— Quem ousar cortar o mal

da máfia pela raiz

logo será destruído

vai ser mais um infeliz

pois o “plano” é muito forte:

eles sabem dar o corte

porque são pessoas vis. 

— Muitas cenas de mau gosto

são vistas à luz do dia

em cima dos camarotes

onde rola a mordomia

das grandes “celebridades” 

as famosas “majestades”

do carnaval da Bahia. 

— Mas também há folião

que não tem discernimento

e acaba endeusando

certo bando de ‘jumento’

que faz música sem critério

só  leva o dinheiro a sério

visando enriquecimento 

— Cadê a preservação

da cultura africana

que muito contribuiu

pra essa festa baiana?

Perdemos nossa beleza

e o critério, com certeza

por causa da ratazana. 

— Na voz dos ‘grandes artistas’

desse nosso carnavá

essa estória de dizer

“ onde tem povo, tô lá”

isso é mentira pura

eles vão pela usura

de ganhar muito bambá ! 

— As ruas e avenidas

estão sendo dominadas

por blocos e trios elétricos

das estrelas ”endeusadas”.

E os afoxés da gente

raiz afrodescendente

desfilam nas madrugadas. 

— Não me venham com lambança

ainda sou pipoqueiro

folião independente

não quero ser chicleteiro.

Tenho cérebro, não sou besta

(segunda nunca foi sexta!)

tampouco sou pagodeiro. 

— E da forma que prossegue

essa louca trajetória

no futuro não se assuste

de um carnaval sem glória

que ficará registrado

e muito pouco lembrado

nas páginas da nossa história. 

— Os empresários têm manha

pra matar a tradição...

Antes era o carnaval

festa da população

hoje é tudo demarcado

pelo tal Poder Privado.

Que se lasque o folião! 

— Gosto mesmo é de Gerônimo

Tapajós, Ilê, Missinho

Luiz Caldas, Olodum,

dez mil vezes Armandinho

botando pra rebentar

trilhando Dodô e Osmar

com Aroldo, André e Betinho. 

— Sou Muzenza, Sarajane,

a Mudança do Garcia,

Filhos de Gandy, Ara Ketu,

Walter Queiroz: poesia !

Apaches e muito mais

carnaval de glória e paz...

Quem jamais esqueceria?! ?

— Só queria um por cento

da riqueza de Guanaes

de Sangalo, de Chiclete,

etecéteras e tais...

Êta indústria de dinheiro

deste carnaval fagueiro

alienante demais ! 

— 60 anos de Trio

nós precisamos louvar

porque os nossos heróis

chamados Dodô e Osmar

tão chorando lá no céu

diante do escarcéu

que acabaram de instalar. 

E aqui Barreto encerra

esses versos de cordel

desejando que essa festa

tenha mais sabor de Mel

e a praça do povão

volte a ter animação

sem a onda do “Kartel” ! 

FIM 

Salvador, Carnaval de 2010 

(Antonio Barreto)




Agradecimentos a Cleonice.