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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mercado

A mulher e o amante estão na casa dela, o marido está trabalhando. O filho, nove anos, chega da escola mais cedo, vê os dois juntos, se esconde no armário do quarto pra espiar.

Inesperadamente, o marido chega em casa. A mulher esconde o amante no armário, sem perceber que o filho está lá.

Menino: Tá escuro aqui...
Amante: É... tá mesmo...
Menino: Eu tenho uma bola de beisebol.
Amante: Legal.
Menino: Quer comprar?
Amante: Não, obrigado.
Menino: Meu pai tá lá fora...
Amante: Quanto?
Menino: Duzentos reais.

Semanas depois, lá estão o garoto e o amante novamente presos no armário.


Menino: Tá escuro aqui...
Amante: É... tá mesmo...
Menino: Eu tenho uma luva de beisebol.
Amante: Quanto é?
Menino: Setecentos reais.
Amante: Feito!

Dias depois, o pai diz ao garoto:
- Pegue a sua luva e a sua bola, vamos lá fora pra eu te mostrar como é que se joga!

O menino responde:
-Não posso pai, eu vendi a luva e a bola.

O pai pergunta:
- Vendeu? Por quanto?

- Novecentos reais, responde o menino.

Horrorizado, o pai diz ao menino que aquilo não se faz, que não é certo explorar os amiguinhos dele, que a avareza é um pecado muito grave, etc. Muito católico, decide levar o filho à igreja, para que este se confesse.

Lá chegando, o pai conduz o menino ao confessionário, fecha a porta, e afasta-se.

O menino diz:
- Tá escuro aqui !

O padre responde:
- Nem vem! Hoje eu não vou comprar porra nenhuma!!!




Agradecimentos a Nuno.



terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Lei de Huck

Uma amiga me enviou o seguinte texto:

"
A exploração da tragédia: o caso Huck

Por O Escritor

A marota forma de ajuda de Luciano Huck


Sinceramente, não sei o que pensar sobre isso. Peço ajuda.



Luciano Huck é sócio do Peixe Urbano, um site de compras coletivas. Em dezembro último, o apresentador da Globo usou o Twitter para tentar bater o recorde de vendas de cupons no site:
"
O apresentador Luciano Huck – agora sócio do site de compras coletivas Peixe Urbano - usou pela primeira vez o Twitter para
impulsionar a venda de cupons de desconto – e quase conseguiu o que queria: superar o recorde de vendas do site.
"
http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/12/08/luciano-huck-ja-usa-o-twitter-para-vender-seu-peixe/

Ontem, ele postou esta mensagem no Twitter:

Luciano Huck
"
Quer ajudar, e muito, as vítimas da serra carioca [sic]. Via @PeixeUrbano, vc compra um cupom e a doação esta feita. http://pes.ca/gZ2Ibb
"
http://twitter.com/#!/huckluciano/status/26377814122962944

A compra dos cupons, segundo o site, reverterá em benefício de duas ONGs que estão ajudando as vítimas das enchentes. Parece bonito, mas não é.

Primeiro, é necessário ir ao site do negócio de Luciano. Depois, é preciso se cadastrar no site. E então comprar um ou mais cupons de R$10,00. Ganha Luciano porque divulga o seu negócio (mais de 7.000 RTs até agora), cadastra milhares de novos usuários em todo o Brasil, familiariza esses usuários com os procedimentos do site, incentiva o retorno e aumenta absurdamente o número de cupons vendidos – alavancando o Peixe Urbano comercial, financeira e mercadologicamente. Além do ganho de imagem por estar fazendo um serviço público (li vários elogios nos RTs).

Sabe-se lá como será contabilizado ou fiscalizado o total recebido como doação e repassado para as duas organizações parceiras. O usuário não tem nem terá acesso a esses dados internos.

Supondo que todo o montante arrecadado chegue às vítimas, se for mesmo o que estou entendendo, trata-se da mais sórdida exploração da desgraça alheia que já presenciei em toda a minha vida.

As pessoas que estão doando seu dinheiro, seus produtos, seu tempo, suas habilidades e sua atenção aos desabrigados e às vítimas não estão pedindo nada por isso, não estão ganhando nada com seu gesto de solidariedade, não estão usando essa tragédia para obter nenhuma forma de lucro pessoal. Fazem o bem porque são humanas, ficaram chocadas com as imagens e as informações, se sensibilizaram com o sofrimento alheio. Ajudam por solidariedade, empatia e até por desespero. E a maioria delas não tem quase nada na vida, em comparação com o apresentador da Globo.

De todas as iniciativas já divulgadas até o momento, só a de Luciano Huck visa primeiramente ao lucro pessoal, para depois,
secundariamente, resultar numa ajuda social.

Quando um tsunami matou 200 mil pessoas no sudeste da Ásia, em 2004, recebi um e-mail de um escritor inglês pouco conhecido, no qual se fazia a oferta: "Compre um dos meus livros, e eu doarei 30% do valor para as vítimas da tragédia". Saí da lista do explorador barato na hora, mas a favor dele contava o número reduzido de destinatários da mensagem.

Luciano Huck tem 2.600.000 seguidores no Twitter: é este o público-alvo do seu apelo interesseiro. Pode não bater o recorde de
cupons, desta vez, mas temo que tenha batido o recorde da safadeza. Aceito argumentos que me provem o equívoco dessa suspeita.

Depois dos R$ 24 milhões entregues pelo Estado à Fundação Roberto Marinho, dinheiro originalmente destinado à contenção de encostas e às obras de drenagem, mais esta. Turma da Globo, vocês pensam que estão apenas lucrando com as águas, mas na verdade podem estar brincando com fogo.


Anderson Venicio Santos
Tel. 8815-9195
Merecemos ISSO:
Igualdade, Sabedoria, Solidariedade e Oportunidade

"

Como sou incompetente pra avaliar certas questões, pedi ajuda a um amigo competente. Eis a opinião dele:
"
Acho que ele foi no mínimo descuidado, e provavelmente oportunista no sentido em inglês e português da palavra. Este tipo de ação caritativa deve ser feita em associação com uma ONG e de maneira constante, para dar credibilidade. E bem explicada. Ele não podia explicar direito por que era via Twitter, e a ação é pontual, o que cheira mesmo a oportunismo safado.
"

Assim, concluo que foi safadeza, e proponho rebatizar a "Lei de Gerson". Esta passará a chamar-se "Lei de Huck".

Favor divulgar a proposta.








Agradecimentos a Gabriela e Guto

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O homem que sabia djavanês

Eu tinha chegado fazia pouco ao Rio de Janeiro e estava literalmente na miséria. Vivia fugindo de casa de pensão em casa de pensão, sem saber onde e como ganhar dinheiro. Até que um dia, lendo "O Globo", deparei com este anúncio: "Precisa-se de um professor de djavanês". 

A audição das músicas de DJ Avan sempre provocou em mim puro mal-estar físico. Mas, enfim, precisava de grana e decidi fazer o possível para vencê-lo. 

Naquela semana, fui a todos os barzinhos com música ao vivo da cidade. Perdi a conta de quantas vezes escutei "e o meu jardim da vida ressecou, morreu" ou "amar é um deserto e seus temores". Foram sete dias de tortura; contudo, saí deles com o djavanês na ponta da língua. Em vez de mandar meu currículo, achei que conviria visitar o endereço indicado no anúncio. 

Era um tríplex de cobertura, decorado com muito dinheiro e mau gosto ainda maior, num dos bairros mais caros do Rio. Apresentei-me como professor de djavanês e, após ser submetido a inquérito pelos empregados, fui levado à presença do patrão, o doutor Albernaz. Ele me recebeu com um sorriso visivelmente irônico. "Então o senhor é professor de djavanês, hein?" 

"Sim, sou. Formado em djavanês e com mestrado em beregüê. Tive dez com louvor na minha tese sobre a influência de Carlinhos Brown na obra de James Joyce." A tese, obviamente, não existia, mas o doutor Albernaz pareceu acreditar na conversa. "Então, só o senhor pode me ajudar. Ouça isto, por favor" - e pôs nas minhas mãos uma coletânea do DJ Avan em CD. Ao notar minha cara de ponto de interrogação, ele contou sua história. "Pouco antes de morrer, meu pai me entregou esse CD e disse: 'Filho, tenho certeza de que DJ Avan canta coisas muito profundas, mas ouvi suas músicas durante anos e nunca consegui entender porra nenhuma. Só podem ser segredos iniciáticos transmitidos da maneira mais hermética possível. Descubra o significado e você obterá a 
chave da felicidade'." 

O doutor Albernaz abriu o encarte do CD e me mostrou uma das letras:
"'Obi, obi, obá. Que nem zen, czar. Shalom Jerusalém, z'oiseau'. O que é isso?". Eu estava tenso com a pergunta do doutor Albernaz. 

Tantas músicas do DJ Avan e o velho tinha de querer saber o que significava a letra de "Obi"? Desgraçado. Se ainda fosse aquela do "o amor que é azulzinho", mas era tarde. Ele tinha os olhos fixos em mim: queria respostas. Todo o sucesso da minha empreitada dependia de uma explicação convincente e imediata. 

De repente, uma idéia. Começo: "Veja bem. 'Obi' é certamente uma referência a Obi-Wan Kenobi, o sábio de 'Guerra nas Estrelas' interpretado por sir Alec Guinness. 'Obá', por sua vez, remete a 'Djobi Djobá', sucesso dos Gipsy Kings. DJ Avan buscou contrastar o lado luminoso e britânico da força com os mistérios nômades da alma cigana. A mesma tensão dialética pode ser verificada no verso subseqüente, 'que nem zen, czar': a contemplação espiritual dos monges budistas e o poder absoluto dos czares. Perceba como tese e antítese se resolvem lindamente na síntese do verso seguinte: 'shalom Jerusalém' é a paz do espírito na divina cidade. É ela que faz a alma se elevar aos céus, como um pássaro ('z'oiseau')". 

Os olhos do doutor Albernaz se arregalaram enquanto eu falava. Dois segundos depois de eu terminar, ele gritou: "Que maravilha! Sabia que havia algo de muito profundo nessa letra! O senhor é um gênio da hermenêutica, um mestre do djavanês!". 

Passei a tarde inventando explicações para todas as outras letras do CD - Açaí guardiã..., Kremlin-Berlim-pra-não-dizer-Tel-Aviv..., índio cara-pálida cara de índio... Citei Joyce, Pound, Oswald, Glauber, Zé Celso, Hélio Oiticica e Odair Cabeça de Poeta: name-dropping é comigo mesmo. 

Daí por diante, minha ascensão social estava garantida. Eu era o único intelectual do país capaz de traduzir a transcendência da linguagem de DJ Avan. Tinha prestígio acadêmico e subsídio do Ministério da Cultura; gostosíssimas estudantes de lingüística rasgavam as roupas e se atiravam aos meus pés. Mas troquei tudo por um violão, sandálias de couro cru e um penteado novo. Mudei até meu nome graças ao djavanês. Hoje me chamo Jorge Vercilo e sei que nada vai me fazer desistir do amor.




Agradecimentos a Solange

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Assaltaram um presídio

Seis homens armados entraram no Instituto Penal Agrícola (IPA) de São José do Rio Preto e roubaram R$ 180 mil. O dinheiro serviria para pagar os salários dos cerca de mil presos que cumprem pena em regime semiaberto no IPA, trabalhando na unidade prisional. Um agente ficou ferido.
Era com esse dinheiro que muitos deles contavam para pagar passagens de ônibus e visitar seus parentes e comprar presentes de Natal para seus filhos. O malote com o dinheiro do chamado pecúlio dos presos foi levado pelos assaltantes. Os criminosos entraram no IPA e dominaram os agentes prisionais que estavam na portaria - eram 15 agentes de segurança penitenciária e outros dez funcionários e diretores do lugar.
Os presos do semiaberto estavam recebendo o pagamento quando o bando chegou. Os criminosos dominaram o motorista de uma van que ia transportar os detentos do presídio para a rodoviária para fugir - ela foi abandonada depois. Os ladrões feriram um agente, que foi levado à Santa Casa da cidade, medicado e liberado. 

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101224/not_imp657621,0.php


Agradecimentos a Augusto

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A mesma camisola

Depois de 25 anos de casamento, a mulher decidiu despertar o interesse do marido e então vestiu a mesma camisola que usou na noite de núpcias.

- Amooooor... - sussurrou ela com voz lânguida - você lembra dessa camisola?

O marido tirou o olho do jornal e disse:
- Lembro. É a camisola que você usou na nossa lua de mel. Por quê?

- Você lembra do que você me disse naquela noite, quando me viu com esta camisola?

- Lembro. Eu disse: "Você está maravilhosa nessa camisola, Clarice! Quero transar com você até te deixar acabada!"

- E agora, depois de tantos anos, o que você me diz?

O marido olhou a esposa de alto a baixo e disse:
- Missão cumprida.


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O mineirinho num boteco original

O mineirinho entra num boteco e vê anunciado acima do balcão:  
  • Pinga _________________ R$ 1,00 
  • Cerveja _______________  R$ 2,50 
  • Pão de queijo ___________ R$ 2,00 
  • Sanduíche de galinha _____ R$ 3,00 
  • Acariciar órgão sexual ____ R$ 5,00

Ele dá uma conferida na carteira pra não passar vergonha, vai até o balcão e fala pra uma das garotas que trabalha no bar:


- Ô moça, faiz favor!


- Sim? - responde ela com um sorriso lindo - Em que posso ajudar? 


- Ocê acaricia os órgão sexuar dos freguêis?

- Acaricio sim... - responde ela, com voz quente e olhar sensual. 


- Então, ocê lava bem as mão e me trais um pão de queijo! 










Agradecimentos a Augusto

sábado, 1 de janeiro de 2011

Vocações

Enquanto os franceses elocubram a respeito da vida e do mundo, os estadunidenses criam novas formas de ganhar dinheiro e poder.