Bolodório
Pra bo enten me pala bas
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
domingo, 9 de dezembro de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Ditos populares, por minha avó
Um colega de trabalho saiu de férias, peguei o ventilador que fica na mesa dele. Minha avó comentaria: "Morre o cavalo a bem do urubu".
Auto-piedade e Justiça
"Self-pity", by D.H. Lawrence: "I never saw a wild thing sorry for itself. A bird will fall frozen dead from a bough without ever having felt sorry for itself".
O conceito de Justiça é humano. Ele não existe na Natureza.
Experimento
Estou fazendo um experimento com o Bolodório em http://www.facebook.com/groups/201200829990291/. Se der certo, mudarei pra lá.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Constatação de ontem
Certos intestinos têm personalidades muito fortes!
sábado, 31 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
Aprendiz de feiticeiro
"
Aprendi quando criança que - além de tudo - balança esse nosso mundo cão
Aprendi que quem não dança já dançou na sua infância,
senão rock foi baião
Aprendi da importância de não dar muita importância,
ficar com os meus pés no chão
Aprendi que viver cansa, mesmo vivendo na França,
mesmo indo de avião
Aprendi que a desavença é porque sempre alguém pensa
que ninguém mais tem razão
Aprendiz de feiticeiro
Aprendiz de feiticeiro
Aprendi que tudo passa, tomando chá ou cachaça,
tomando champanhe ou não
Aprendi que a descrença, a desconfiança e a doença são partes da maldição
Aprendi que a ignorância, a sordidez e a ganância são lavas desse vulcão
Aprendi que essa fumaça a minha janela embaça (por fora; por dentro não)
Aprendi tetra depressa que a taça do mundo é nossa
e que São Paulo é o meu sertão.
"
Aprendi quando criança que - além de tudo - balança esse nosso mundo cão
Aprendi que quem não dança já dançou na sua infância,
senão rock foi baião
Aprendi da importância de não dar muita importância,
ficar com os meus pés no chão
Aprendi que viver cansa, mesmo vivendo na França,
mesmo indo de avião
Aprendi que a desavença é porque sempre alguém pensa
que ninguém mais tem razão
Aprendiz de feiticeiro
Aprendiz de feiticeiro
Aprendi que tudo passa, tomando chá ou cachaça,
tomando champanhe ou não
Aprendi que a descrença, a desconfiança e a doença são partes da maldição
Aprendi que a ignorância, a sordidez e a ganância são lavas desse vulcão
Aprendi que essa fumaça a minha janela embaça (por fora; por dentro não)
Aprendi tetra depressa que a taça do mundo é nossa
e que São Paulo é o meu sertão.
"
quarta-feira, 7 de março de 2012
Slogan of the day
segunda-feira, 5 de março de 2012
Piada do Dia
|
domingo, 4 de março de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Reflexão do dia
Idéia mística em mente mole, tanto bata até que atole.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Citação do dia
"
The voice in his head
never stopped for breath.
It spoke of danger,
it warned of death.
It shouted, "Hurry, pack up and flee!"
And all before his morning pee.
"
The voice in his head
never stopped for breath.
It spoke of danger,
it warned of death.
It shouted, "Hurry, pack up and flee!"
And all before his morning pee.
"
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Ventos de mudança
Quando esteve no Afeganistão, há 10 anos, a repórter Glória Maria constatou que as mulheres caminhavam sempre meio metro atrás dos seus maridos. Estando lá recentemente, ela observou que as mulheres passaram a caminhar à frente dos maridos, a pelo menos cinco metros de distância. Interessada na mudança, a jornalista rapidamente concluiu que importantes conquistas haviam ocorrido. Aproximou-se de uma mulher e disse, deslumbrada:
- Foram as minas terrestres...
- Que maravilha! Antigamente vocês caminhavam atrás de seus maridos, e agoram caminham à frente, gloriosas! Como vocês conquistaram esta vitória?
A mulher afegã respondeu:
- Foram as minas terrestres...
Agradecimentos a Jairo.
A macunaimice nacional
O Brasileiro já gosta de ser retratado, como coletividade, na frase atribuída erradamente ao General de Gaulle no tragicômico episódio da chamada Guerra da Lagosta:
- "O Brasil não é um país sério!"
Ele entende que isso registra e consagra, no plano internacional, a sua filosofia de vida de gozação universal e seu gosto imoderado pelo carnaval que, se dependesse dele, durava o ano inteiro.
Nosso representante em Paris nos anos sessenta, o embaixador Carlos Alves de Souza em suas Memórias esclarece os fatos atribuindo a frase a si próprio, em um momento de justificado mau humor contra a burocracia do Itamarati, e não ao presidente francês.
Mas como ocorre com a maioria das frases históricas, as quais pegam mais pela versão do que pela verdade, o dito ficou e pronto, ninguém o tira mais.
Também Luís XIV nunca disse "O Estado sou eu!" mas fez, o que é pior que dizer. De Gaulle idem: não deu maior confiança ao caso das lagostas da costa brasileira do que ele merecia e ficou com a fama da frase. Pois seja.
Assim se escreve a história, onde também o bom bocado não é para quem faz, mas para quem o come.
O húngaro Peter Kellemen, naturalizado brasileiro, autor menos sério e bem menos citado que o General de Gaulle, produziu por seu turno, lá pela década de sessenta, um livro despretensioso mas bastante lúcido e bem humorado sobre sua pátria adotiva. Intitula-se "Brasil para Principiantes". Naquele depoimento pessoal em tom jocoso, no último capítulo ele como que sintetiza seu julgamento sobre seu próprio país:
"
Quando eu estudava o português surpreendi-me ao constatar que Alemanha, Inglaterra, Rússia eram substantivos "femininos", mas o Brasil era "masculino". Nada mais errado. Se existe no mundo um país com IT, com personalidade, com "sex-appeal", este é o Brasil.
Não deveria ser masculino. O caráter desse país (se é que uma nação pode ter caráter) é igual ao de certa criatura que todos nós já tivemos na vida, alguém cheio de contrastes, beleza, sinceridade, um pouco de infantilidade, mistério, insubmisso, de personalidade marcante. Não tente modificá-lo. É impossível e mesmo desnecessário. Ao contrário, aprenda a gostar de seus contrastes e assim você será mais sábio e muito mais feliz.
"
O livro todo é nesse tom de dizer verdades sorrindo. Para seu autor, o Brasil é um país feminino por ser imprevisível e faceiro como mulher bonita.
É o modo dele sentir a macunaimice nacional por intuição, sem antes mesmo de haver lido a rapsódia de Mário de Andrade.
É dessa última obra que colho, à guisa de ilustração para Peter Kellemen, a seguinte vinheta extraída do capítulo X I, A Velha Ceiuci.
"
Todos perguntaram para ele:
- O que foi mesmo que você caçou, herói.
- Dois viados mateiros.
Então os criados as cunhãs estudantes empregados-públicos, todos esses vizinhos principiaram rindo dele. Macunaíma sempre aparando o bocal da flautinha. A patroa cruzando os ralhou assim: - Mas, meus cuidados, pra que você fala que foram dois viados e em vez foram dois ratos chamuscados! Macunaíma parou assim os olhos nela e secundou:
- Eu menti.
Todos os vizinhos ficaram com cara de André e cada um foi saindo na maciota. E André era um vizinho que andava sempre . encalistrado. Maanape e Jiguê se olharam, com inveja da inteligência do mano Maanape ainda falou para ele:
- Mas pra que você mentiu, herói?
- Não foi por querer não... Quis contar o que tinha sucedido pra gente e quando reparei estava mentindo...
"
Pois é isso aí, O Mário de Andrade nesse lance disse muito. Intuiu sem analisar, viu sem explicar o comportamento do brasileiro médio.
(SOUZA, Remy de. O Complexo de Macunaíma: Elevações sobre o Mau-Caratismo Nacional". Editora CEPA, 1988)
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Pergunta do dia
Se as pessoas fossem completamente sinceras, o que diriam?
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Um empréstimo a Salim
O velho Salim chega ao banco e diz ao gerente:
- Eu quer fazer uma embréstimo.
Surpreso, o gerente pergunta:
- O senhor, seu Salim, querendo um empréstimo! De quanto?
- Uma real.
- Eu quer fazer uma embréstimo.
Surpreso, o gerente pergunta:
- O senhor, seu Salim, querendo um empréstimo! De quanto?
- Uma real.
- Um real? Ah, isso eu mesmo empresto ao senhor!
- Não, não! Eu quer embrestado da banco mesmo!
- Bem, são 12% de juros, para 30 dias...
- Zem broblema! Vai dar uma real e doze zentavos. Onde eu assina?
- Um momento, seu Salim. O banco precisa de uma garantia! Sabe como é, são normas...
- Bode begar meu Mercedes zerinha que tá aí fora. Fica com banco até eu bagar a embréstimo. Ta bom azim?
- Feito!
Chegando em casa, Salim diz para Jamile:
- Bronto, nóis já bode viajar bra Turquia zem breogubazon. Conzegui dexar a Mercedes num garagem do Banco do Brasil bor 30 dias, e eu só vai bagar doze zentavos de estacionamento.
- Bem, são 12% de juros, para 30 dias...
- Zem broblema! Vai dar uma real e doze zentavos. Onde eu assina?
- Um momento, seu Salim. O banco precisa de uma garantia! Sabe como é, são normas...
- Bode begar meu Mercedes zerinha que tá aí fora. Fica com banco até eu bagar a embréstimo. Ta bom azim?
- Feito!
Chegando em casa, Salim diz para Jamile:
- Bronto, nóis já bode viajar bra Turquia zem breogubazon. Conzegui dexar a Mercedes num garagem do Banco do Brasil bor 30 dias, e eu só vai bagar doze zentavos de estacionamento.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Engenhoso
Isaura foi batizar a a filhinha de um ano. Frei Alberto começou o interrogatório:
- Nome?
- Ambrosina.
- Nome da mãe?
- Isaura, esta que vos fala.
- Pai?
- …
- Ou diz o nome do pai, ou eu não batizo.
- Seu frei, já que o senhor insiste, lá vai: Padre Cirilo.
- Ôxente! Padre Cirilo largou a batina?
- Não, ele segurou com os dentes.
- Nome?
- Ambrosina.
- Nome da mãe?
- Isaura, esta que vos fala.
- Pai?
- …
- Ou diz o nome do pai, ou eu não batizo.
- Seu frei, já que o senhor insiste, lá vai: Padre Cirilo.
- Ôxente! Padre Cirilo largou a batina?
- Não, ele segurou com os dentes.
Agradecimentos a Dalvo.
domingo, 4 de dezembro de 2011
Um mal-entendido
A filha de um advogado não aparecia em casa havia uns cinco anos. Na sua volta, o pai lhe deu a maior bronca:
- Onde você esteve durante esse tempo todo, desgraçada?!? Por que não escreveu sequer uma notinha dizendo como estava? Por que não telefonou? Você imagina como sua mãe tem sofrido por sua causa?!?
A garota, chorando:
- Pai.... eu virei prostituta...
- O QUÊ?!? Fora daqui! Sem-vergonha! Ordinária! Eu não quero te ver nunca mais!
- Tá bom, papai. Como o senhor quiser... na verdaade eu voltei apenas pra dar este casaco de pele e a escritura da minha mansão do Morumbi pra mamãe, e uma caderneta de poupança com 5 milhões pro Júnior, e pra você, paizinho, este Rolex de ouro puro, aquele BMW 0 km que está ali na porta, e um titulo de sócio vitalício do Country Club. Eu também queria convidar vocês pra passar o reveilllon no meu iate, em Búzios, e...
- Filhinha, você disse que tinha virado o que, mesmo?
- Prostituta, papai.
- Aaaaahhh, booommmm! Que susto você me deu, menina!... Eu tinha entendido "professora substituta"! Vem cá, dá um abraço no papai!
- Onde você esteve durante esse tempo todo, desgraçada?!? Por que não escreveu sequer uma notinha dizendo como estava? Por que não telefonou? Você imagina como sua mãe tem sofrido por sua causa?!?
A garota, chorando:
- Pai.... eu virei prostituta...
- O QUÊ?!? Fora daqui! Sem-vergonha! Ordinária! Eu não quero te ver nunca mais!
- Tá bom, papai. Como o senhor quiser... na verdaade eu voltei apenas pra dar este casaco de pele e a escritura da minha mansão do Morumbi pra mamãe, e uma caderneta de poupança com 5 milhões pro Júnior, e pra você, paizinho, este Rolex de ouro puro, aquele BMW 0 km que está ali na porta, e um titulo de sócio vitalício do Country Club. Eu também queria convidar vocês pra passar o reveilllon no meu iate, em Búzios, e...
- Filhinha, você disse que tinha virado o que, mesmo?
- Prostituta, papai.
- Aaaaahhh, booommmm! Que susto você me deu, menina!... Eu tinha entendido "professora substituta"! Vem cá, dá um abraço no papai!
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Auto-hipnose
A mulher chegou em casa e disse ao marido:
- Zé, lembra das enxaquecas que eu costumava ter toda vez que nós íamos fazer amor? Eu estou curada!
- Você não tem mais dor de cabeça?!? - o marido perguntou, espantado.
A esposa respondeu:
- Minha amiga Solange me indicou um terapeuta. Ele me hipnotizou, e me orientou a ir pra frente do espelho, me olhar bem nos olhos, e repetir pra mim mesma: “Não tenho mais dor de cabeça. Não tenho mais dor de cabeça. Não tenho mais dor de cabeça.” Eu fiz isso, e a dor de cabeça sumiu.
O marido disse:
- Que maravilha!
Então a esposa disse:
- Nos últimos anos você anda meio desinteressado por
O homem concordou, marcou uma consulta e alguns dias depois chegou em casa, tirou a roupa, arrastou a mulher pro quarto, colocou-a na cama, e disse:
- Não saia daí, ei já volto!
Ele foi ao banheiro, voltou, pulou na cama e fez amor com a mulher como nunca havia feito antes.
A mulher disse:
- Zé, foi maravilhoso!
Então o cara disse:
Então o cara disse:
- Fique aí, eu não demoro!
Ele foi ao sanitário e voltou. A segunda vez foi ainda melhor do que a primeira.
A mulher sentou na cama, a cabeça girando, em êxtase.
O sujeito falou:
- Não fuja, eu volto já!
Curiosa, a mulher foi atrás do sujeito, em silêncio, sem que ele percebesse. Parada na porta do banheiro, viu o marido em frente ao espelho, dizendo:
- Não é minha esposa!
- Não é minha esposa!
- Não é minha esposa!
- Não é minha esposa!
- Não é minha esposa!
- Não é minha esposa!
- Não é minha esposa!
- Não é minha esposa!
...
Agradecimentos a Marco.
sábado, 5 de novembro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)