A foto e a pergunta deste post foram enviadas por um amigo para um grupo do Yahoo que utilizamos. Eu não respondi a ele, mas postei-as aqui. Já um outro amigo, economista, integrante do tal grupo, respondeu assim:
" Primeiro ponto: a dimensao da crise financeira e economica atual é tao grande que ninguem, ninguem mesmo, ainda a compreende completamente, quem dira acertar o que vai acontecer amanha.
Isto dito, nao parece haver nenhuma indicacao de que as entradas de divisas externas (principalmente o dolar) vao aumentar no curto e medio prazo de forma a compensar a saida provocada pela necessidade das organizacoes estrangeiras de melhorar a sua liquidez la fora. Portanto, tanto principalmente as retiradas dos investimentos estrangeiros quanto o aumento dos repasses de recursos operacionais de subsidiarias para as matrizes deverao continuar colocando pressao para cima no valor do dolar aqui no pais.
Ja num contexto mais amplo, a dimensao e seriedade dessa crise eh do tipo de forcar alteracoes de paradigmas. So para clarear um pouco mais o tamanho do problema, estima-se que o mercado de derivativos (transacoes que em geral sao usadas para respaldar/diminuir riscos de outras transacoes financeiras. Esse mercado tambem eh uma das principais fontes de financiamento da balanca deficitaria norte-americana, e por isso nao pode parar de funcionar ou eles estao enrascados) esteja entre 400 e 600 trilhoes de dolares (ninguem sabe ao certo porque essas transacoes nao necessitam ser realizadas publicamente como eh o caso da compra e venda de acoes publicas). Diz um estudo que uns 47 trilhoes desse montante estao atrelados diretamente ao problema atual. O pesadelo, nesse caso, eh que vivemos num castelo de cartas. Ou seja, uma caindo... as outras podem vir abaixo.
Em outras palavras, estamos nos equilibrando no fio da navalha!
Resultado, desse jeito se o dolar deixar de existir amanha, eu nem vou me surpreender.
Muitos governantes ja estao admitindo que num mundo globalizado sao necessarias acoes globais para solucionar/administrar as questoes "obviamente" globais. Ainda que atualmente curtas/timidas essas visoes e tentativas de acoes, o gigantesco movimento das atividades sociais forcosamente ira fazer com que as mudancas necessarias sejam, mais cedo ou mais tarde, implementadas na profundidade requerida. Uma delas: a necessidade de uma moeda internacional administrada por uma organizacao internacional (ONU? Reformulada eh claro! Assim como a Liga das Nacoes foi reformulada e deu origem a ONU, que na pratica eh um avanco com relacao a sua predecessora). Se assim for, e quando for... adeus ao dolar! "
A foto e a pergunta deste post foram enviadas por um amigo para um grupo do Yahoo que utilizamos. Eu não respondi a ele, mas postei-as aqui. Já um outro amigo, economista, integrante do tal grupo, respondeu assim:
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Primeiro ponto: a dimensao da crise financeira e economica atual é tao grande que ninguem, ninguem mesmo, ainda a compreende completamente, quem dira acertar o que vai acontecer amanha.
Isto dito, nao parece haver nenhuma indicacao de que as entradas de divisas externas (principalmente o dolar) vao aumentar no curto e medio prazo de forma a compensar a saida provocada pela necessidade das organizacoes estrangeiras de melhorar a sua liquidez la fora. Portanto, tanto principalmente as retiradas dos investimentos estrangeiros quanto o aumento dos repasses de recursos operacionais de subsidiarias para as matrizes deverao continuar colocando pressao para cima no valor do dolar aqui no
pais.
Ja num contexto mais amplo, a dimensao e seriedade dessa crise eh do tipo de forcar alteracoes de paradigmas. So para clarear um pouco mais o tamanho do problema, estima-se que o mercado de derivativos (transacoes que em geral sao usadas para respaldar/diminuir riscos de outras transacoes financeiras. Esse mercado tambem eh uma das principais fontes de financiamento da balanca deficitaria norte-americana, e por isso nao pode parar de funcionar ou eles estao enrascados) esteja entre 400 e 600 trilhoes de dolares (ninguem sabe ao certo porque essas transacoes nao necessitam ser realizadas publicamente como eh o caso da compra e venda de acoes publicas). Diz um estudo que uns 47 trilhoes desse montante estao atrelados diretamente ao problema atual. O pesadelo, nesse caso, eh que vivemos num castelo de cartas. Ou seja, uma caindo... as outras podem vir abaixo.
Em outras palavras, estamos nos equilibrando no fio da navalha!
Resultado, desse jeito se o dolar deixar de existir amanha, eu nem vou me surpreender.
Muitos governantes ja estao admitindo que num mundo globalizado sao necessarias acoes globais para solucionar/administrar as questoes "obviamente" globais. Ainda que atualmente curtas/timidas essas visoes e tentativas de acoes, o gigantesco movimento das atividades sociais forcosamente ira fazer com que as mudancas necessarias sejam, mais cedo ou mais tarde, implementadas na profundidade requerida. Uma delas: a necessidade de uma moeda internacional administrada por uma organizacao internacional (ONU? Reformulada eh claro! Assim como a Liga das Nacoes foi reformulada e deu origem a ONU, que na pratica eh um avanco com relacao a sua predecessora). Se assim for, e quando for... adeus ao dolar!
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Viva o intercâmbio cultural !