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sexta-feira, 21 de maio de 2010

A loira e o marinheiro

Uma loira gostosíssima estava prestes a se jogar do Elevador Lacerda, quando apareceu um marinheiro.

- Moça, não faça isso!!!

- Me deixe, moço! Minha vida é uma droga!!! Eu vou me jogar lá em baixo!

- Por favor não faça isso! Me ouça. Meu navio está de partida pra Europa hoje, daqui a pouco. Venha comigo! Chegando lá, se você ainda quiser se matar, eu não vou interferir.


A loira achou a proposta razoável, então acompanhou o marinheiro até o navio em que ele trabalhava. Lá chegando, ele acomodou-a num bote salva-vidas, onde ela viajaria clandestinamente.


Todas as noites ele trazia comida, água, às vezes um doce ou chocolate. A partir do terceiro dia, o sexo passou a fazer parte da rotina das visitas.


Ao fim da segunda semana, durante uma inspeção de rotina, o comandante encontrou a moça. Sem saída, ela contou a verdade:


- Capitão, eu ia me matar, um dos seus marinheiros me fez desistir da idéia, me convenceu a ir pra Europa, me trouxe aqui pro navio. Todas as noites ele me traz comida e água, às vezes ele até me traz um chocolate! De uns dias pra cá, a gente tem feito amor. Eu te peço, capitão; por favor, me deixe chegar à Europa! Ainda falta muito?


O comandante:


- Moça... deixar eu até que deixava... mas este ferry-boat só vai até Itaparica.



Um comentário:

Solte o verbo!