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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Elefantes não esquecem

Em 1989 Peter Davis havia se graduado na Northwestern University e estava de férias no Quênia. Em uma excursão no Parque Nacional de Tsavo, o seu grupo encontrou um bebê elefante que havia sido deixado pra trás pela manada porque não conseguia caminhar.

Ignorando os avisos do guia, Peter se aproximou cautelosamente, ficou de joelhos, e examinou a pata do animal. Ali encontrou um grande pedaço de madeira enfiado na sola. Com muito cuidado, Peter retirou aquele incômodo "espinho". O pequeno elefante colocou a pata no chão e fixou o olhar diretamente nos olhos de Peter. O tempo pareceu ter parado. Após alguns segundos o animal emitiu um som muito alto, virou-se, e foi embora.

Vinte anos depois, mais precisamente em 23 de maio de 2009, Peter estava no zoológico de Chicago com seu filho adolescente. Ao se aproximarem da área dos elefantes, um dos animais veio em direção a eles, chegando tão perto quanto pôde. O grande elefante fixou o olhar diretamente nos olhos de Peter e levantou e abaixou repetidamente uma das patas dianteiras, emitindo um som muito alto enquanto fazia aqueles movimentos. Todos que estavam próximos afastaram-se apavorados. Foi então que Peter lembrou-se do seu encontro com o bebê elefante. Num rompante, Peter escalou a grade, transpôs o fosso, e chegou junto do animal. Frente a frente, ele olhou nos olhos do bicho. O elefante emitiu um som muito alto, um som familiar para Peter, que abraçou-o com ternura. Então o paquiderme enrolou a tromba numa das pernas de Peter e o arremessou a oito metros de distância, contra uma parede; em seguida foi até onde estava o corpo inerte de Peter e pisoteou-o até esmagá-lo. Peter havia se enganado, não era o mesmo elefante.




Este relato é dedicado às pessoas que enviam e-mails melosos ou supostamente edificantes.







Agradecimentos a Artur.

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