Imagens

Imagens
Clique na imagem acima pra saber mais

sábado, 12 de junho de 2010

O banzo corporativo



Se entendi corretamente, as inúmeras inquietudes em relação à convocação feita por Dunga, estão concentradas no fato de que ele optou pela mediocridade ao invés da criatividade. Elegeu a experiência, que já se mostrou eficaz no passado, em lugar da possibilidade de retorno mais expressivo, que somente indivíduos excepcionais podem trazer.
Há algum tempo atrás em um almoço com uma das boas cabeças pensantes do Brasil, discutíamos como o estresse e a pressão da vida corporativa está fazendo com que muitos executivos tomem uma atitude semelhante à do Dunga.
Indivíduos que 'valem o quanto pesam', passaram a concentrar-se excessivamente no operacional, deixando a estratégia em segundo plano, e, pior ainda, colocando totalmente de escanteio a possibilidade de arriscar algo novo e fazer realmente diferença.

Claro que me refiro ao risco calculado, quando eventualmente até modelos matemáticos minimizam a possibilidade de erro, porém, a maior referência continua a ser a experiência e, sobretudo, o talento de profissionais de primeira linha. Ainda assim, em um mercado cada vez mais exigente, quem se arrisca a errar ?
Aos que estão resignados com a ‘Seleção do Dunga’ (sic) quero lembrar que mesmo ferramentas poderosas com o ‘six sigma’ não embutem em si garantia de 100% de acerto.

Quando deixamos de lado a possibilidade de correr riscos, optamos também por esquecer a nossa capacidade de superação, uma das forças mais poderosas que existem dentro do ser humano.
Durante seis anos tive a honra de servir à Coca-Cola Internacional e pude presenciar, ainda que parcialmente, a uma revolução em uma empresa que alguns anos antes havia cometido o que é intitulado por muitos como “o maior erro de marketing da história”.

Roberto Goizueta, o mesmo homem que bancou a ‘New Coke’, mostrou também como a superação é uma marca dos homens de talento e liderou a companhia por um período de crescimento e valorização sem precedentes.


Os críticos certamente dirão que sou um romântico falando de tempos que não voltam mais. Eu prefiro continuar acreditando que a possibilidade de sair do banzo corporativo, de ‘pensar fora da caixa’, de arriscar um pouco e de experimentar o novo é o que nos destaca como profissionais, e que nos torna homens mais completos

2 comentários:

  1. Não ficou claro para mim onde o autor queria chegar com esse banzo crônico. Afinal de contas, Dunga é ou não é mediocre? Na minha direta opinião sim. E na sua Fernando Braga Jr.?

    ResponderExcluir
  2. Olá Marcos,

    Pra mim o time de Dunga é um absurdo. Acho que falta sim esse quê a mais, a capacidade de correr riscos.

    Com a derrrota hoje, mais do que nunca, isso ficou provado.

    Sds,

    FB

    ResponderExcluir

Solte o verbo!