terça-feira, 9 de março de 2010
Métodos
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Acredito que, ao cagar, a maioria de vocês já tenha molhado a bunda na água fétida que o cagalhão levanta ao cair na água do vaso. Todos, ainda que intuitivamente, já devem ter feito uso de alguma técnica para evitar o “efeito tchbum”.
Quais as preferidas de vocês? Conhecem outras?
Posicionar o briôco o mais próximo possível da tábua, deixando o saco (caso você tenha) esmagado sobre a mesma. Assim, a barrola fedorenta desce rolando pela louça. Com a queda amortecida, o senegalês mal-cheiroso não causa o “efeito tchbum”.
Problemas:
a) A merda deixa um rastro na louça (tal técnica consiste em, literalmente, “jogar um barro na louça”). Sobre o ponto de vista estético, foda-se! Além do mais não é o macho da casa que vai limpar a barrolinha (no máximo, dá pra tentar desfazer a trilha pastosa com jatos de mijo de alta pressão). Mas aquele filete marrom pode vir a feder mais tarde. E, no caso de jogar um barro na casa da namorada ou dos sogros, pode pegar mal se alguém entrar depois de você.
b) Se a pontaria for mal calculada, o tolhetão pode raspar na tábua e cagar a porra toda. Neste caso, é de bom grado limpar depois de terminado o serviço. Até porque na barreada seguinte, o cagão corre o risco de esquecer e sujar o saco na própria merda que lá ficara, o que seria, convenhamos, bastante desagradável.
2) Criar um tapete flutuante de papel higiênico. Conhecida como “efeito hovercraft”, essa técnica parte do pressuposto que a merda será amortecida ao bater no tapete de papel evitando o “efeito tchubum”.
Problemas:
a) Errar na quantidade de papel para menos. Neste caso, a água vai bater na bunda de qualquer forma.
b) Errar na quantidade de papel para mais. Neste caso, a privada entope e o cagante passa pela constrangedora experiência de ter de fugir da água com merda que sobe ameaçadora e lentamente privada acima. Pior: na ponta dos pés e segurando a calça pra não cair ainda por cima.
3) Técnica conhecida como “cag and run”. Consiste em cagar no meio da privada e tirar a bunda rapidamente antes que o chafariz barrento atinja a raba. Tal técnica exige reflexo, explosão muscular e uma coordenação motora pelo menos razoáveis.
Problemas:
a) Arrancar lentamente. Neste caso, tudo vai por água abaixo (ou acima, no caso) e o furíco é atingido pela água podre de qualquer jeito.
b) Arrancar rapidamente demais. Neste caso, corre-se o risco de tirar o cu da reta antes de a merda se desprender da flor de oríba. Resultado: cocô na tábua, no chão do banheiro ou, pior, dentro da cueca do cagão. Além disso, o cagante pode ser enganado pelo cocô do tipo “dois estágios”. Neste caso, o cagante pensa que se livrou do charutão e, sem nada poder fazer, vê uma badalhoca cair dentro da cueca.
Então, qual das técnicas melhor se adequa a sua realidade?
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Cassinha,
ResponderExcluirVocê acha justo afirmar que no Bolodório você publica as merdas? rs
Beijo
KKKKKKK .....
ResponderExcluirÉ o não é cara de Rildo essa ? kkkkk
Cara Dra. Cassinha Cardoso, grande colega da Academia de Altos Estudos em Cagologia Aplicada. Traduzi o seu importante artigo para a revista do New Cagology Institute of Massachussets. Eles gostaram muito de mais este seu excelente trabalho e a convidam para um estágio nos laboratórios de ergonomia cagológica avançada, também em Massachussets. Ao terminar de ler o seu preciosíssimo estudo, grande contribuição para a ergonomia cagológica, trabalho que certamente lhe renderá vários prêmios, talvez mesmo nobel em cagologia, me veio uma agradável vontade de cagar. Ao fazê-lo, resolvi testar uma técnica que tem sido desenvolvida por nossos eminentes colegas, o Dr. Joaquim Caganio Poucochinho, do Centro de Estudos Lusocaganetários, a Dra. Conchita Cagales, do Instituto "El Cagar", da Universidade de Barcelona, a Dra. Elina Kaaga Naapa Reede, do Departamento de Cagologia Escandinava da Universidade de Helsinque, o Dr. Bostenius Cagarian, grande cagólogo armênio radicado em Praga, e ainda o Dr. Kagaro Nakombi, emérito cagólogo japonês dedicado ao estudo das diferenças nas medidas anais-caganetárias entre orientais e ocidentais. Para evitar qualquer injustiça para com nossos valiosos colegas, devo dizer que acredito ter me equivocado no atendimento às recomendações por eles feitas, de maneira que resultado foi um desastre. Cheguei a pensar que o fornecimento de energia tivesse sido interrompido, quando o que na verdade se deu foi que uma parte do que deveria ser despedido subiu com uma força incrível para o teto, encobrindo a lâmpada e causando outros prejuízos de que é melhor não falar. Foi horrível. Mas me recuperei. Após alguns dias de limpeza, tudo voltou ao normal. O equipamento utilizado pelo valoroso grupo internacional de estudiosos é bastante sofisticado. Faltou-se acessoria para a sua montagem. Creio que foi isso. Um carinhoso e já não mais fétido abraço.
ResponderExcluirRildo