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terça-feira, 20 de julho de 2010

Qual é?

Segue um poema de um amigo.
"


Qual, senão o tal que se repete aí à náusea...

Qual, o desprovido de valor a que se referem à exaustão...

Sem razão ou coerência, haverá proposição?

Sem figura de linguagem, haverá composição?

Porque tantos ais, tantas vogais a invadir o espaço consonantal?

Hebréia, cabalista, imperatriz dos nove mundos,

Um sibilo, um sussurro , um sopro já compõe o necessário.

Já propõe o coerente, em figura imortal.

Exaurida,

Repousa adormecida sobre o leito essencial

Renovada, renascida, trabalha eternamente sem razão material!

Submeto meu nome à sua pronúncia

e meu apelo ao seu coração...





"
- J.

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