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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Delinquencia infantil do dia.

TRE altera locais de votação em Salvador.

O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) decidiu alterar, nesta terça-feira, dia 9, o endereço de algumas seções da 1ª, 7ª, 9ª, 10ª e 18ª zonas eleitorais. De acordo com o TRE-BA, as alterações foram as seguintes:

- As seções 001ª, 002ª, 003ª, 004ª, 005ª, 006ª, 007ª e 270ª da 1ª zona eleitoral localizadas na Associação Atlética da Bahia, na Barra, foram transferidas para o Colégio Santa Cecília, no Jardim Brasil;

- Na 7ª zona, as seções 10ª, 11ª, 12ª, 13ª e 253ª do extinto Colégio da Fonte Nova e a seção 245ª da extinta Escola Eduardo Bizarria Mamede funcionarão na Escola de Engenharia Eletro-Mecânica da Bahia;

- As seções 113ª, 208ª, 209ª, 210ª e 256ª da 9ª zona eleitoral localizadas, a princípio, na Escola Municipal Dr. Augusto Lopes Pontes foram transferidas para o Colégio da Polícia Militar Luiz Tarquínio.

- A 10ª zona vai transferir as seções 726ª e 744ª da UNIRB para a Universidade Católica do Salvador. Já a seção 727ª da Escola Municipal Nova do Bairro da Paz será transferida para a Escola Estadual N. S. da Paz.

- Já 18ª zona realizou as seguintes alterações: a seção 197ª, localizada na Escola Abrigo dos Filhos do Povo, e a 198ª, vinculada à Escola Presidente Castelo Branco, vão funcionar na Escola Estadual Pierre Verger. As seções 171ª e 172ª situadas na Escola de 1º Grau Santa Bárbara vão funcionar no Centro Social da Paróquia de São Jorge.

Todos os locais de votação que sofreram alterações, segundo o TRE-BA, estarão sinalizados com faixas e cartazes contendo as indicações dos novos endereços no dia da eleição.

Serviço 
Para mais informações, os eleitores podem consultar os sites do Tribunal Superior Eleitoral e do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, ou ainda se dirigir para as suas respectivas zonas eleitorais.

Conto erótico turco.

Todo dia, durante anos, quando Samir chegava em casa, sua doméstica Jacira servia o jantar e ia tomar banho. Até que um dia, Samir estava jantando e ficou ouvindo o barulho da água, enquanto Jacira tomava banho.

Mastigava a comida e pensava na Jacira tomando banho...

Mastigava a comida e pensava na Jacira tomando banho...

Mastigava a comida e pensava na Jacira tomando banho...

Até que Samir levantou da mesa e foi até o banheiro. Bateu na porta:

- Jacira, você está tomando banho?

- Estou sim, seu Samir.

- Jacira, abre a porta pra Samir!

.- Mas seu Samir, estou nua!

- Jacira, abre a porta pra Samir!

Jacira não resiste e acaba abrindo a porta. Samir entra no banheiro, vê a Jacira nua e pergunta:

- Jacira, quer foder com Samir?

- Mas seu Samir... eu não sei...

- Jacira, quer foder com Samir?

- Sim, quero sim, seu Samir, pode vir que sou toda sua...

Então Samir põe a mão no registro e diz:

- Não vai foder com Samir não! Chega de gastar água!!!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Carlismo versus carlismo.

"
O carlismo é uma política baiano-nacional nascida de aspirações modernizantes de uma elite regional, nos marcos da chamada revolução passiva brasileira e na perspectiva de um autoritarismo instrumental.

A um mês das eleições municipais em Salvador, dois candidatos, faces da mesma moeda, se destacam nos primeiros lugares na intenção de voto do eleitor soteropolitano: ACM Neto e Antonio Imbassahy.

Digo duas faces da mesma moeda porque ambos simbolizam e significam a sobrevivência de uma política regional, quiçá nacional, denominada “carlismo”.

O que é o carlismo? Esse substantivo sufixado deriva-se do nome de conhecido político baiano, que se destacou por cinco décadas na condição de deputado estadual e federal, prefeito de Salvador, governador da Bahia, ministro de Estado e senador da República – e “desempregado” político (segundo Escariz), nas raras vezes que se alijou do poder.

Na dificuldade de definir tal fenômeno político, comecemos por dizer o que o carlismo não é: não é uma ideologia, uma doutrina, uma teoria ou escola filosófica. Então, que é o neologismo carlismo?

Antonio Carlos Peixoto de Magalhães foi um “homo politicus” na acepção maquiavélica do termo. Aquele que para conquistar e manter o poder é capaz de utilizar de todos os recursos imagináveis (ou inimagináveis). “Os fins justificam os meios”. Porém, isso não é suficiente para compreender ACM, porque (quase) todos os políticos são assim, alguns com maior ou menor competência. O rei do mensalão José Dirceu é um desastroso exemplo do segundo tipo (incompetência).

O cientista político Paulo Fábio Dantas Neto, na douta e culta linguagem acadêmica assim o define: “O carlismo é uma política baiano-nacional nascida de aspirações modernizantes de uma elite regional, nos marcos da chamada revolução passiva brasileira e na perspectiva de um autoritarismo instrumental”.

Vamos tentar “debulhar esse milho”. O carlismo adota, como diretriz, atuação na política partidária institucional, na máquina pública e a sua interface com a atividade econômica privada, sendo uma espécie de “lobby” das grandes corporações nacionais e transnacionais nas suas relações com o Estado brasileiro. Assim, liga-se pragmaticamente com o campo político liberal.

Através da ação e dos vínculos da Administração estadual com o setor privado, isso ao qual se dá o nome de carlismo, será uma tentativa nos marcos do autoritarismo brasileiro, de retirar a Bahia da letargia econômica de décadas, o “enigma Baiano”, que se beneficiará dos ciclos desenvolvimentistas capitaneados pela Ditadura Militar, particularmente o II PND do Governo Geisel – a implantação do Pólo Petroquímico de Camaçari será um marco nos anos 1970. Já na fase democrática, o Complexo Ford será significativa referência posterior.

O carlismo é uma força que vai além do falecido senador, pois está enraizada em vários segmentos da sociedade. Mesmo antes da morte física do criador, a criatura (carlismo) já não dependia da figura do seu líder. O carlismo vai além de ACM, pois se constitui como estratégias adaptativas de uma elite política estadual para se manter e beneficiar-se do poder.

O carlismo está entranhado em muitos setores da sociedade. Daí que não seria errôneo dizer que em torno desse jeito e estilo construiu-se uma “cultura política”.

Podemos identificar algumas características do carlismo. Não sendo ideológico e se organizando dentro da estrutura da administração pública, o carlismo é fisiológico; clientelista; nepotista. Daí a dificuldade em ser oposição: não poder se locupletar da viúva, digo, dos recursos públicos.

O carlismo investe na cooptação de indivíduos investidos de cargos públicos, num processo de arregimentação com recursos do poder. Funciona através de padrão vertical de comando no contato da cúpula com suas bases, municípios e bancadas legislativas; os processos decisórios são realizados na cúpula com base em acordos.

Na sua estratégia de conquistar o poder a qualquer custo, arquitetando o fracasso de um governo que não seja seu, o carlismo age contrário ao interesse público, pois ao sufocar financeiramente a administração municipal de Lídice da Mata e apostar no fracasso do governo Wagner, atua contra a coletividade baiana e soteropolitana.

O surgimento de novos líderes encerrou o ciclo do comando único que prevaleceu por décadas, inaugurando o comando compartilhado. Isso abre a possibilidade de, em havendo conflito de interesses político-eleitoral, representantes do carlismo buscarem alçar vôo próprio, como é o caso do ex-prefeito Imbassahy.

O cientista político Paulo Fábio considera que ACM Neto não se coloca como herdeiro de ACM. Porém, vai querer herdar o espólio, mesmo não se colocando nessa posição. Tenta convencer o eleitorado de que herdou do avô apenas as suas possíveis “qualidades”.

Pode-se falar de um “carlismo pós-carlista”, que é pós no sentido de ser pós-ACM, mas carlista na tentativa de manutenção de todos os elos da organização - no caso de ACM Neto.

Quanto a Imbassahy, há a ambição de se tornar o principal expoente de um “Carlismo do B”, dissidência fisiológica da matriz original.

Reafirmando o que foi dito no início dessa breve comunicação, consideramos que os dois candidatos melhor colocados na intenção de voto nas pesquisas eleitorais de agosto, ACM Neto e Antonio Imbassahy, são faces da mesma moeda. Cabe ao eleitor reconhecer.
"
Texto: Juarez Duarte Bomfim - http://www.jornalfeirahoje.com.br/conteudo.php?codcolunista=50&codconteudo=1491 .

terça-feira, 9 de setembro de 2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Pão, poesia e tribalismo

Ontem eu estava com um verso na cabeça, sabia que era de uma música, não conseguia lembrar qual. Pensei em Gonzaguinha, Chico, Fagner, e não fechava...


Apelei pro Google: digitei "dar um beijo em * sorriso", e fez-se luz! Achei a letra de "Pão e poesia", de Moraes Moreira. Na verdade gosto de "dar um beijo em seu sorriso, sem cansaço", mas não gosto muito da música. É estranho... a letra tem alguns versos muito bons, mas o conjunto não desce. É como se mais de uma pessoa tivesse feito a letra, numa espécie de jogo onde cada participante pegasse de onde o outro parou e acrescentasse um ou dois versos.


Por causa disto, me diverte imaginar que a letra foi feita pelos Tribalistas. Teria acontecido assim:


Estavam na casa de Marisa. Fazia calor. Brown não tinha fumado um baseado, pois ele não curte drogas, e estava batucando no peito. Marisa estava meio estressada, pois tinha pedido a Seuvalter, o 2º motorista, pra ir buscar Mano Vladimir na escola experimental, e eles ainda não tinham chegado. Ela considera Seuvalter repressor, portanto evita que ele interaja com Mano Vladimir; ela percebe que as duas babás não têm uma formação que lhes permita orientar o motorista a respeito de como lidar com uma criança sensível como Mano Vladimir, e sabe que elas não têm pulso para controlar Seuvalter, de forma que às vezes Mano Vladimir acaba por não fazer tudo que quer. Arnaldo estava lendo "Os Irmãos Karamazov" no original, ouvindo um LP de Lucho Gatica, fazendo um haikai, vendo um filme de Wim Wenders, e pintando, ou seja, estava relaxando.


Provavelmente pra afastar as preocupações, Marisa disse:


- A gente podia... sei lá... fazer uma música... nós 3... ao mesmo tempo... cada um fazia um verso, ou dois, ou três, ou quatro, ou quantos quisesse, e aí quando um parasse o outro continuava, e fazia um verso, ou dois, ou três, ou quatro, ou quantos quisesse, e aí quando um parasse o outro continuava, e fazia um verso, ou dois, ou três, ou quatro, ou quantos quisesse, e aí quando um parasse o outro pegava e continuava... Entende?


Brown:
- Como assim?!?


Marisa:
- Eu não sei se eu consigo explicar direito. Cada um fazia um verso, ou dois, ou três, ou quatro, ou quantos quisesse, e aí quando um parasse o outro continuava, e fazia um verso, ou dois, ou três, ou quatro, ou quantos quisesse, e aí quando um parasse o outro continuava, e fazia um fazia um verso, ou dois, ou três, ou quatro, ou quantos quisesse, e aí quando um parasse o outro pegava e continuava... Entende?


Brown parou de batucar no peito, e falou:
- Eu ainda não entendi, mas eu topo. Eu pego rápido!


Arnaldo, entediado:
- Sim, poderemos fazê-lo. Obviamente não chega a ser uma idéia original, haja vista que a prática de fazer poemas a quatro mãos tem origens em França, finais do século XVIII, quando uma grande quantidade de intelectuais foi encarcerada. Com o propósito de combater o tédio, os literatos discutiam, escreviam, jogavam gamão, e engajavam-se em atos de sodomia. Uma vez que no cárcere havia escassez de papel e tinta, desenvolveu-ve a prática de expressar-se com economia de recursos materiais, ao passo que estreitavam-se laços afetivos. Devo ressaltar, porém, que neste caso trata-se apenas de uma letra de música, e não de uma peça literária, e que não seriam quatro mãos, e sim apenas uma, além de três bocas. Dito isto, brinquemos! Por gentileza faça anotações, Marisa.


Marisa, animadíssima:
- Eu começo!!!


Marisa:
- Felicidade é uma cidade pequenina...

Carlinhos, pisando em ovos:

- ... é uma casinha é uma colina...

Arnaldo, entediado:
- ... qualquer lugar que se ilumina quando a gente quer amar.

Se a vida fosse trabalhar nessa oficina...

Carlinhos:
- ...fazer menino ou menina, edifício e maracá...

Marisa:
- ... virtude e vício, liberdade e precipício, fazer pão, fazer comício...

Carlinhos, pegando o jeito:
- ... fazer gol e namorar!

Arnaldo, entediado:

- Se a vida fosse o meu desejo: dar um beijo em teu sorriso, sem cansaço...

Carlinhos, já mais seguro:
- ... e o portão do paraíso é teu abraço quando a fábrica apitar...

Arnaldo, entediado:
- Numa paisagem entre o pão e a poesia
entre o quero e o não queria
entre a terra e o luar...

Marisa:
- ... não é na guerra, nem saudade, nem futuro...

Carlinhos, soltando a voz:
- ... é o amor no pé do muro sem ninguém policiar!

Arnaldo, entediado:
- É a faculdade de sonhar, é a poesia
que principia quando eu paro de pensar...

Marisa:
- ... pensar na luta desigual, na força bruta, meu amor
que te maltrata entre o almoço e o jantar.

Arnaldo, entediado:
- O lindo espaço entre a fruta e o caroço
quando explode é um alvoroço
que distrai o teu olhar
é a natureza onde eu pareço metade
da tua mesma vontade
escondida em outro olhar...

Carlinhos, acompanhando o raciocínio:
- ... e como o doce não esquece a tamarinda...

Marisa, na maior saia justa:
- ... essa beleza só finda quando a outra começar
vai ser bem feito nosso amor daquele jeito...


Carlinhos, interrompendo:
- ... nesse dia é feriado não precisa trabalhar!

Arnaldo, entediado:
- Pra não dizer que eu não falei da fantasia
que acaricia o pensamento popular
o amor que fica entre a fala e a tua boca
nem a palavra mais louca consegue significar...

Marisa, vendo que Mano Vladimir chegava:
- Felicidade!


Carlinhos, pegando as anotações, batucando no peito, e começando a sambar:
- Felicidade é uma cidade pequenina
é uma casinha é uma colina
qualquer lugar que se ilumina

quando a gente quer amar!




O refrão ficaria sendo este. Brown teria botado uma música em cima, na hora, pura intuição. Marisa já teria perdido o interesse na brincadeira e estaria tentando pentear os cabelos de Mano Vladimir, que estaria berrando. Arnaldo teria ponderado que a melodia proposta por Brown não favorecia a métrica.


Mais tarde decidiriam não incluir a música no álbum.


sábado, 6 de setembro de 2008

Ele, um banquinho, e um violão.

















Filas gigantescas na madrugada, ingressos esgotados em 40 minutos, atraso de 1 hora e 10 min, quebra do protocolo do teatro mais tradicional de Salvador (a pontualidade rígida), simplesmente ignorado por uma entidade, um mito, talvez o brasileiro vivo mais importante, um baiano de Juazeiro.


Ele chegou timidamente com o seu violão, sentou no seu banquinho e desfilou uma seqüência de preciosas canções, a pura bossa nova, estilo o qual não sou amante. Mas João Gilberto é único, ele é a bossa nova. Ele, só ele ao lado do seu parceiro Tom Jobim. E foi de forma esplendorosa que João Gilberto encerrou a sua seqüência de show pelo Brasil comemorando 50 anos da bossa Nova.


“Canto pra esse mundo todo, mas a Bahia é diferente. Eu fico até nervoso” e colocou todo mundo no bolso com “Saudade da Bahia”, de Dorival Caymmi. Era o começo da celebração, um momento impar.


Já tive a oportunidade de assistir João Gilberto 3 vezes e nunca o vi emocionado , pela primeira vez o vi chorando algumas vezes. Quase não conseguiu cantar Bahia com H. precisou repeti-la 3 vezes, para enfim conter a emoção e dar continuidade a seqüência de acordes absurdos, coisa que só ele sabe fazer, não é a toa que é o melhor do mundo. Venerado em todo planeta. Um verdadeiro Mestre.


Só ontem percebi, como a Bahia, os seus amigos e parentes que aqui moram, são importantes pra ele. Sempre dedicando musicas e por várias vezes, mais emoções, musicas interrompidas, enquanto eu, chorona de carteirinha, derramava também as minhas tímidas lágrimas pelo cantinho do olho.


Ele parece existir para se deleitar com a musica, para tocar seu violão... ontem ele nos deu uma verdadeira aula de música, de dedicação e sentimento e a Bahia pode assistir ontem um dos seus filhos mais fantásticos.


E eu, roqueira de carteirinha, rebelde e irreverente, me curvo diante dele. E para entender o que digo, não basta ouvir LPs, CDs, tem que assistir João tocar.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Motivos.

O advogado:
- Que triste, depois de tantos anos de união, o senhor com 79 anos e a senhora com 75, agora resolvem se separar. Expliquem-me o motivo, quem sabe poderemos resolver...

A velhinha:
- Ele tem somente uma ereção por ano!

O velhinho:
- E ela quer que eu desperdice com ela!!!

O alelo 334.

Copenhague, 3 set (EFE).- Um estudo do Instituto Karolinska de Estocolmo afirma que um dos culpados pela infidelidade dos homens é um gene, o alelo 334, que administra a vasopressina, hormônio que se reproduz naturalmente através, por exemplo, dos orgasmos.

Desta forma, os homens que possuem esta variante do gene dificilmente conseguiriam manter uma relação estável, diz o estudo dos cientistas suecos divulgado ontem.

Para os infiéis que sempre buscam uma desculpa, o estudo pode levar a uma razão científica para este comportamento: "Amor, a culpa é do alelo".

O alelo 334 é o responsável pelo receptor da arginina-vasopressina (AVP), um hormônio que está presente no cérebro da maior parte dos mamíferos, diz esta pesquisa.

A descoberta é importante, pois "é a primeira vez que se associa o variante de um gene específico à forma como os homens se comportam com seus parceiros", explicou à Agência Efe Hasse Walum, do Departamento de Epidemiologia Médica e Bioestatística do Karolinska e um dos responsáveis pela pesquisa.

A análise aconteceu durante pelo menos cinco anos com pares heterossexuais - mais de mil, dos quais 550 eram gêmeos - que relataram em testes psicológicos se sentiam-se felizes, como era sua convivência, se riam ou beijavam freqüentemente e sobre o futuro de sua relação.

O resultado foi então que os homens com o alelo 334 - cerca de 40% dos estudados - afirmaram que têm laços menos fortes com suas mulheres e, além disso, elas reconheceram que se sentiam menos satisfeitas com seus cônjuges que as que se casaram com homens sem esta variante genética.

Foi verificado pelo estudo que os homens que possuem duas cópias do alelo 334 tiveram em sua vida mais crises de relacionamento e suas esposas afirmaram que estão mais insatisfeitas.

Walum disse que a influência dos níveis do hormônio vasopressina nas relações sociais é "modesta" e insuficiente para que seja previsto de forma exata o comportamento futuro de um homem em um relacionamento, já que também há a intervenção de fatores socioculturais.

Ter o alelo 334 "não significa necessariamente que estejam menos capacitados para o amor, mas que possuem uma limitação na capacidade social", afirmou Walum.

Embora isto não equivalha a estar "condenado" a fracassar em um relacionamento, significa sim que há um aumento da probabilidade de que isto ocorra e que o homem seja mais infiel.

A pesquisa sobre a promiscuidade masculina começou com um estudo sobre o comportamento dos ratos-do-campo machos, que são monogâmicos de acordo com a recepção da vasopressina em seu cérebro.

O receptor deste hormônio está conectado ao sistema de recompensas do cérebro, de forma que se torna ativo cada vez que se acasalam com uma rata da mesma espécie.

Esta dinâmica que acontece com estes ratos se parece muito com o comportamento dos homens. Entretanto, segundo os cientistas do Karolinska - onde anualmente se escolhe o ganhador do Nobel de Medicina - é apenas uma especulação.

Esta descoberta pode servir futuramente para ajudar na pesquisa de patologias que dificultam as relações sociais como o autismo ou a fobia social, declarou o pesquisador.


COMIDA DI BUTECO em Salvador.

O Festival COMIDA DI BUTECO, sucesso em Minas e Rio, estará acontecendo aqui em Salvador de hoje até 5 de outubro.

Site do COMIDA DI BUTECO.

Um post relacionado.

Bares participantes:

A Venda
Avenida Iemanjá, 100A - Boca do Rio
71 - 3362-5673
Maniçoba
Segunda, das 12:00 às 16:00; terça a sábado das 11:30 às 22:00; domingo, das 11:30 às 18:00

Aconchego da Zuzu
Rua Quintino Bocaiúva, 18 - Fazenda Garcia
71 - 3331-5074
Casquinha de Siri da Zuzu
Terça, quarta e domingo das 11:30 às 16:00; quinta, sexta e sábado, das 11:30 às 24:00

Armazém 437
Rua Jogo do Carneiro, 437 - Térreo - Saúde
71 - 3243-4678
Meninico de Carneiro - Miúdo de carneiros em tiras amarrado pela próprio tripa em forma de trouxinhas com pirão
Sábado a quinta, das 08:00 às 19:00; sexta de 08:00 às 23:00

Bacalhau de Martelo
Rua Dr. Odilon Santos, 205 - lj 14 - Shopping Rio Vermelho
71 - 3334-0458
Bolinho de Bacalhau
Segunda a sexta, das 09:00 às 22:00; sábado e domingo, das 09:00 às 17:00

Bar Cruz do Pascoal
Rua Joaquim Távora, 02 - Térreo - Santo Antônio
71 - 3243-2285
Carne de Sol com pirão de aipim
Segunda a sábado, das 12:00 às 24:00

Bar de Fará
Rua Aristides de Oliveira, 11895 - Jardim Santa Mônica
71 - 3386-6364
Costelinha de Porco com farofa de manteiga
Quarta a sexta, das 08:00 às 15:00; sábado 04:00 às 17:00; Domingo, das 04:00 às 10:00

Bar do Careca
Rua Greenfield, 170 - Morro do Gavazza
71 - 3267-6095
Rabada Efevercente com osso de Patinho
Diariamente, a partir das 17:00

Bar do Chico
Rua recife, 98 - Jardim Brasil/Barra Avenida
Caldo de Camarão
Diariamente, das 11:30 às 02:00

Bar do Edinho
Conjunto Ceasa do Rio Vermelho, 830 - Rio Vermelho
71 - 3452-9714
Rabada com Fato
Segunda a quinta 08:00 às 18:00; sexta; das 08:00 às 20:00; sábado 08:00 às 21:00

Bar do Jonas
Rua Professor Gerson Pinto, lote 7 - quadra 41 - Costa Azul
71 - 3272-1721
Filezinho Aperitivo - filet mignon acebolado
Terça a sexta, das 11:00 às 23:00; sábado 11:00 às 18:00 domingo e feriados, das 11:00 às 17:00

Bar do Peixouto
Rua Solimões, 62 - Stiep
71 - 3341-7899
Escondidinho de carne de avestruz
Terça a sexta 15:30 às 23:00; sábado e domingo 11:00 às 23:00

Bar do Piauí
Rua Piauí, 16 - Pituba
71 - 3346-5113
Salada de Siri Catado
Quarta a sexta 18:00 às 22:30; sábado, domingo e feriado 11:00 às 16:30

Tampinha Bar e Restaurante
Rua Caetano Moura, 34 - Federação
71 - 3235-0196
Arrumadinho do Tampinha - feijão fradiho, carne de sol, frango, calabresa e vinagrete
Segunda e sábado 11:00 às 22:00, domingo 11:00 às 16:00

Bar Koisa Nossa
Travessa Engenheiro Alione, 1 - Mouraria
71 - 3242-5412
Pastel de Polvo
Segunda, das 17:00 às 22:00; terça e quarta; das 17:00 às 00:00; quinta e sexta, das 17:00 às 01:00; sábado, das 12:00 às 20:00

Bar Kurau
Avenida Dom João VI, 432 - Brotas
71 - 3451-0765
Pastel de Carne
Segunda a quinta e sábado; das 09:00 às 22:00; sexta, das 09:00 às 23:00; domingo, das 09:00 às 15:00

Barbicha Grill
Avenida Professor Magalhães Neto, 01 - Pituba
71 - 3452-3392
Coração de frango na brasa acompanhado de farofa e vinagrete
Segunda a quinta, das 11:00 às 24:00; sexta e sábado, das 11:00 às 02:00

Boteco da Graça
Rua Conde Filho, 138 - Bairro da Graça
71 - 9148-6925
Cremosinho
Terça a sexta, a partir das 18:00 até 02:00; sábado, das 11:00 às 02:00 e domingo, das 11:00 às 20:00

Boteco do Farias
Rua Martim Francisco, 15 - Fazenda Garcia
71 - 3263-0792
Porradão de carne mista - carne de sol e carne semi-defumada com purê de aipim com queijo coalho
Segunda a quinta, das 12:00 às 22:00; sexta e sábado, das 12:00 às 01:00; domingo 12:00 às 22:00

Boteco do Farol
Avenida Oceania, 1 - Barra
71 - 3264-9311
Moela ao molho acompanhada de pães
Segunda a sábado, das 17:00 às 00:00; domingo, das 17:00 às 22:00

Boteco do França
Rua Borges dos Reis, 24A - Rio Vermelho
71 - 3334-2734
Carne seca com farofa d'água
Terça a domingo, das 12:00 ao ultimo cliente

Boteco do Lula
Rua Vila São Roque, 11 - Campinas de Brotas - Cond. Vale das Flores Terceira Etapa
71 - 8856-4238
Codorna acompanhada de farofa e vinagrete
Terça a domingo, das 11:00 às 24:00

Botequim Opção Informal
Rua Leopoldo Miguez, 198 - lj 02 e 03 - Stiep
71 - 3341-2121
Baipin com Moela - Aipim envolto em tiras de bacon com moela ao molho especial
Terça a quinta; das 10:00 às 00:00; sexta a domingo, das 10:00 ao ultimo cliente

Cantina da Lua
Praça Quinze de Novembro, 2 Terreiro de Jesus- Pelourinho
71 - 3241-7383
Croquete de Bacalhau
Diariamente, das 10:00 ao último cliente

Djalma's Drinks
Rua Minas Gerais, 352 - Pituba
71 - 3240-3601
Camarão abafado ao molho acompanhado de pães
Terça a sábado, das 17:00 às 24:00; domingo, das 10:00 às 18:00

Don Papito
Avenida Otávio Mangabeira, 06 - térreo - Piatá
71 - 3367-0104
Polvo a Don Papito
Quarta a sexta, das 17:00 às 24:00; sábado, das 12:00 às 22:00; domingo 12:00 às 20:00

Dona Mariquita
Rua do Meio, 178 - Rio Vermelho
71 - 3334-6947
Passarinha à vinagrete: baço de boi frito acompanhado de salada de vinagrete e farofa dfe manteira
Terça a domingo, das 12:00 às 17:00; Noite: quinta, das 12:00 às 22:00; sextas e sábado 12:00 ao ultimo cliente

Lambreta Grill
Rua Alexandre Gusmão, 70 - Rio Vermelho
71 - 3335-0107/0408 9182-9192
Sinfonia do Mar - frutos do mar com azeite extra virgem
Segunda a sábado, das 18:00 às 2:00

La Kantuta
Alameda das Carolinas, 20 - Caminho das Árvores
71 - 3358-1192
Lingua Picante - filezinho de lingua de boi acompanhado de um molho boliviano levemente picante
Segunda a quinta, sábado e domingo, das 16:30 às 21:00; sexta 16:30 às 23:00

Porto do Moreira
Praça do Mucambinho, 488 - Carlos Gomes (Jardim das Flores)
71 - 3322-4112
Moqueca de Miolo do Moreira
Segunda a sábado, das 11:30 às 16:00; domingo, das 11:30 às 15:00

Recanto da Lua Cheia
Rua Rio Negro, 02 - Monte Serrat
71 - 3315-1275
Siri Mole à Dore
Quarta a sábado, das 11:00 às 23:00; domingo, das 11:00 às 17:30

Recanto da Tia Célia
Rua Padre Domingo de Brito, 1a travessa, 25 - Garcia
71 - 3235-5872
Lombo da Tia Célia - Lombo com torrada, farofa de manteiga e vinagrete
Terça a domingo, a partir das 12:00 ao último cliente



quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Capa de CD.


Obs.: A capa não está "de cabeça pra baixo".

Festival da Educadora.

Está decorrerendo o VI FESTIVAL DE MÚSICA EDUCADORA FM . São 50 músicas selecionadas, serão distribuídos R$ 35 mil em prêmios, gente boa que não tem reconhecimento e/ou visibilidade talvez passe a ter...
Ouça e vote ali.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O mistério do samba.

Neste Domingo vi "O MISTÉRIO DO SAMBA", documentário que "retrata a história e o cotidiano dos integrantes da Velha Guarda da Portela". Adorei. Lindo, comovente, sincero, autêntico. A vida de gente alegre, simples, batalhadora; gente que soube e sabe viver suas alegrias, tristezas e paixões. Adotei um novo herói: Argemiro do Patrocínio.

O filme me lembrou muito a minha querida amiga Carol, a alemã mais soteropolitana que conheço. Carol nasceu Karoline von Ribehr, em Itapechingen, cidadezinha situada a 570 km da capital, rumo sudoeste, próxima a Heilbronn. "É fácil chegar: vindo de Berlim, basta pegar a Autobahn A9 e 'quebrar à direita' logo após a entrada para Nuremberg - cidade muito parecida com Itabuna - pegando a Autobahn A6". Explicava ela, aqui em Salvador, como se no final de semana seguinte eu fosse pegar o carro e dar um pulinho lá.

Carol ama o samba, e adora sambar. Conhece tudo, sabe todas as letras, inclusive de sambistas menos (re)conhecidos. Ilustra a conversa com versos de Noel, como se citasse Heidegger. E samba! Obviamente não samba como uma mulata, pois lhe falta a imprescindível melanina, mas samba com alma, entrega, entusiasmo. “Se é proibido surtar, então me deixem o direito de sambar”, ela diria, pois, se não sambasse, "padeceriam o corpo e a alma".

Saudade de Carol. Tomara que ela veja o filme.

Você pode ver:

- O trailler;

Videos no YouTube.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Atletas olímpicos.

Há muito passei da idade da rebeldia sem causa, e ainda não atingi o estado de pleno conformismo. Me permito algumas "adolescências". Gosto de transgressões, e de manifestações artísticas marginais, por exemplo.

Em plena Olimpíada, fui positivamente surpreendido pelo texto que segue. Numa época em que há muita gente competente dedicada a definir e pasteurizar o que e como pensamos, é refrescante deparar com uma perspectiva diferente.

"
Não gosto de Olimpíada. Não vejo graça, quase nada daquilo me interessa e, por isso, tudo me parece muito chato.

Começa que o evento é feito principalmente por pessoas que classifico de psicóticas. Sim, porque dedicar uma vida inteira à superação de si mesmo com o único intuito de ser melhor que todos os outros, bem, só consigo ver isso como resultado de alguma grave psicose.

Quando vejo o rapagão se preparar para pular na piscina, a genuflexão dos corredores antes da corrida, os olhos fechados dos ginastas antes da apresentação, só consigo me lembrar dos amores que não viveram, das festas a que não foram, da escola que não puderam cursar, dos filhos que não tiveram, dos berros dos treinadores e, principalmente, do esforço que cada um daqueles meninos e meninas foram obrigados a fazer para se anular em prol de se superar. Peraí: se anular para poder se superar? Isso faz sentido?

É claro que, se eu me descuidar ou estiver propenso a isso, vai brotar uma imediata identificação com esses jovens, e passarei a torcer por eles, sejam brasileiros ou não. Sim, porque todos nós enfrentamos todos os dias pequenas histórias que nos exigem pequenas superações. O joelho que dói, a preguiça de ir à padaria, a necessidade de parar de fumar, de emagrecer, de ser aprovado no concurso. Mas tudo isso é considerado quirera quando comparado aos “grandes feitos” dos atletas. Valor mesmo, valor de verdade tem a gente conseguir pular por cima de um pau que está a 5 metros de altura, ou correr cem metros em menos de dez segundos. Mas… pra que presta isso? Se um dia o John Benson (ou Ben Jonhson, nunca me lembro do nome dele) precisar, por exemplo, fugir de um guepardo… será comido, porque o guepardo corre três vezes mais rápido. E sem anabolizantes. Neste caso específico, coitado do guepardo, porque o negão deve ser duro como pedra.

Além de tudo isso, a identificação que sentimos com os atletas é maldosamente reforçada pelo sentimento nacionalista que brota ao mesmo tempo, outra coisa que me incomoda por já ter sido responsável por muita merda na história da humanidade.

Com isso, “nossos” meninos e meninas são (e, se não são, deveriam ser) melhores que os meninos e meninas dos outros. “O Brasil ganhou tantas medalhas!”. O Brasil? O que é “o Brasil”? Além de arrumar mais uma almofada no sofá e de abrir mais uma cerveja, o que “todos nós” fizemos para ajudar a molecada a ganhar medalhas? Seria justo confiscar esse prêmio e dividi-lo entre todos os preguiçosos da nação?

E nem vou mencionar a questão dos patrocínios, sempre interesseiros, nada desportivos, que transformam o trabalho gratuito dos atletas em matéria-prima para contratos bilionários, transformam sonhos em produtos.

Honestamente, sem nenhuma demagogia, prefiro aplaudir as histórias de superação que vejo dos vencedores que conheço, que estão por perto, que não têm treinador ou patrocínio. E aqui, todos nós, de um jeito ou de outro, o somos. Mas falamos pouco de nossas vitórias. Todos nós temos vencido nossas batalhas, todos temos nossas histórias de superação, e nunca pensamos em medalha. Minha mulher, oncologista, atende todos os dias a uma dúzia de “atletas”, fundistas que vêm fazendo a maratona sem saber onde será a linha de chegada ou quando abandonarão a corrida, e cuja única medalha é um exame semestral com a palavra NEGATIVO no lugar do resultado. Isso, sim, é desafio. Perto deles, qualquer furiosa e anabolizada delegação de psicopatas não passa de um bando de mariquinhas.
"
Originalmente publicado em http://brancoleone.wordpress.com/2008/08/10/ai-a-olimpiada/ .

As aspas estão meio grandes, não estão? Pois é... a partir de agora elas terão destaque. Considero-as importantíssimas em posts. Pra razoável entendedor, podem indicar uma citação. Por outro lado, normalmente não identifico autores, na tentativa de evitar que o autor atraia mais atenção do que o texto.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Casos de Seul - 1

Maria Lee vai ao ginecologista, e queixa-se que não consegue engravidar.

"- Por favor, tire a roupa e deite-se naquela maca", diz o médico, preparando-se para examiná-la.

Maria, indecisa:
"- Mas... doutor... eu queria tanto que o filho fosse do meu Manuel !"

sábado, 16 de agosto de 2008

O casamento dos pequeno-burgueses.

Fazia tempo que eu não ouvia. Tocou há pouco, na "Êdúcádôra":

"
Ele faz o noivo correto
E ela faz que quase desmaia
Vão viver sob o mesmo teto
Até que a casa caia
Até que a casa caia

Ele é o empregado discreto
Ela engoma o seu colarinho
Vão viver sob o mesmo teto
Até explodir o ninho
Até explodir o ninho

Ele faz o macho irrequieto
E ela faz crianças de monte
Vão viver sob o mesmo teto
Até secar a fonte
Até secar a fonte

Ele é o funcionário completo
E ela aprende a fazer suspiros
Vão viver sob o mesmo teto
Até trocarem tiros
Até trocarem tiros

Ele tem um caso secreto
Ela diz que não sai dos trilhos
Vão viver sob o mesmo teto
Até casarem os filhos
Até casarem os filhos

Ele fala em cianureto
E ela sonha com formicida
Vão viver sob o mesmo teto
Até que alguém decida
Até que alguém decida

Ele tem um velho projeto
Ela tem um monte de estrias
Vão viver sob o mesmo teto
Até o fim dos dias
Até o fim dos dias

Ele às vezes cede um afeto
Ela só se despe no escuro
Vão viver sob o mesmo teto
Até um breve futuro
Até um breve futuro

Ela esquenta a papa do neto
E ele quase que fez fortuna
Vão viver sob o mesmo teto
Até que a morte os una
Até que a morte os una
"

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Solteiros em Salvador.

O advogado Leonardo dos Santos Marquesine, de 33 anos, nunca saiu da casa dos pais. Nem pretende. "Não tenho vergonha de morar com os pais e depender deles. Tenho muita coisa pra conquistar e resolver antes de casar, morar sozinho, namorar firme." Se no passado Marquesine teria de rebolar para explicar aos parentes por que vivia só, hoje sua história parece corriqueira. Solteirões convictos como ele, que comemoram o Dia do Solteiro no próximo dia 15, formam uma das parcelas da população que mais inflam no País.

É um universo sem padrões, que vai desde profissionais no começo de carreira que querem fazer uma poupança antes de sair debaixo da asa dos pais até o recém-divorciado em busca do tempo perdido. De acordo com o censo 2000 do IBGE, há quase 53 milhões de pessoas com mais de 18 anos solteiras, ou 30% da população, um número 70% maior do que na década de 90. Em algumas cidades, esse índice é ainda maior. Segundo pesquisa inédita do Instituto Ipsos / Marplan / EGM, realizada em nove cidades de abril de 2007 a junho deste ano, Salvador é a capital brasileira dos solteiros - 45% da população acima dos 18 anos está sozinha. No segundo está Brasília, com 41% de solteiros (51% homens e 49% mulheres), seguida por Belo Horizonte, com 40% (52% homens e 48% mulheres), e Fortaleza, com 38% (49% homens e 51% mulheres).

A pesquisa da Ipsos, que também mapeou as tendências de comportamento dos solteiros, mostra que é mais fácil conhecer alguém interessante nos corredores de um shopping center (54% dos solteiros freqüentam esses locais) do que na pista de dança de uma balada (apenas 31% vão para danceterias). Assistir a jogos de futebol no estádio, cozinhar nos fins de semana para os amigos e ficar simplesmente em casa assistindo DVD também são atividades mais populares do que ir a concertos e mesmo malhar na academia.

Essas informações fazem brilhar os olhos do mercado. "Hoje em dia, quem dita boa parte das tendências do mercado de consumo são os solteiros, justamente porque eles podem gastar mais com suas próprias vontades", diz o professor de Economia da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), José Eduardo Amato Balian. "Animais de estimação, prédios para pessoas sozinhas, alimentos pré-prontos, empresas de turismo especializadas, restaurantes, cinemas, bares, teatros, shows. Todos esses mercados e setores crescem por causa dos solteiros. Quanto mais solteiros, melhor."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Relacionamento.

"
Sempre acho que namoro, casamento, romance, têm começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:


"- Ah,terminei o namoro..."
"- Nossa, quanto tempo?"
"- Cinco anos... mas não deu certo... acabou."
"- É... não deu..."


Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.


E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.


Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.


Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?


E não temos esta coisa completa.


Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.


Tudo, nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.


Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...


Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.


Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê pití.


Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.


Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.


O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa realmente gostar, ela volta.


Nada de drama.


Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice-versa.


Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.


Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?


Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer...


A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.


Na vida e no amor não temos garantias.


E nem todo sexo bom é para namorar. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.


Enfim... quem disse que ser adulto é fácil?

"

(Atenção: apócrifo.)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Compensações.

Há dias vi um video com cenas do transito de Napoli, e lembrei de uma brincadeira que envolve sempre 4 nacionalidades européias e 4 "funções". As nacionalidades variam, dependendo dos critérios de quem brinca, e também da audiência.

Transpondo pras naturalidades brasileiras poderia ser algo do gênero:

No céu:
- os cozinheiros são mineiros;
- os policiais são gaúchos;
- os amantes são baianos;
- tudo é organizado por paranaenses.

No inferno:
- os cozinheiros são paranaenses;
- os policiais são mineiros;
- os amantes são gaúchos;
- tudo é organizado por baianos.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Bebão.

"

Os motoristas que estão correndo da fiscalização da Lei Seca contam agora com novas alternativas para voltar para casa depois de beber. Na tentativa de que o novo decreto não afugente os clientes das mesas, a seccional baiana da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) firmou convênio com 145 estabelecimentos da capital para que seus clientes utilizem os serviços do Salvador Bus e táxis em condições especiais.

Para o ônibus de dois andares, o sistema funciona através da aquisição de pulseiras de acesso, disponibilizadas pelos próprios bares. A Abrasel informa que cabe ao bar cobrar ou não do cliente pela pulseira. O preço comum do Salvador Bus é de R$30.

O serviço vai funcionar diariamente, das 19h à 1h, exceto aos domingos e feriados. O “panorâmico” sairá do Iguatemi, passando pelo Itaigara, Pituba, Jardim de Alah. De lá, volta pela Manoel Dias, Amaralina, Rio Vermelho, Ondina, Barra, sobe a ladeira da Barra, passa pelo Corredor da Vitória, Campo Grande, Avenida Sete, Praça Municipal.

O ônibus, então, volta pela Carlos Gomes, Avenida Contorno, Bahia Marina, Mercado Modelo, Dique do Tororó e volta pelo Politeama para o Campo Grande. De lá, retorna, pela Orla, passando pelos mesmos locais, para o Iguatemi. A Abrasel estima que o ônibus faça este percurso duas vezes.

Quem preferir voltar de carro, mas no banco do carona, ganha desconto de 20% a 25% no serviço de táxi, que deve ser solicitado no próprio bar. Este serviço está ativo 24 horas por dia. Segundo a Abrasel, o cliente tem ainda isenção em taxas de serviço e deslocamento.

(...)

Lista de bares credenciados

33 Sérgio Arno, Caminho das Árvores
A Porteira Boca do Rio, Boca Do Rio
A Porteira Dique, Dique Do Tororó
Abdul Cozinha Árabe, Aeroporto
Água Benta Lounge, Pituba
Aice Zushi, Pituba
Alfredo Di Roma, Ondina
Armazém Santa Maria, Parque Costa Azul
Art Pizza Delivery, Cabula
Baby Beef Bahia, Pituba
Bacobaco, Piedade
Bahia Café, Aflitos
Bahia Café Hall, Paralela
Baita Tchê, Pituaçu
Bar E Restaurante Dona Flor, Praia Da Barra
Barão Da Torre, Lauro De Freitas
Barbacoa, Cam.Das Arvores
Bargaço, Jardim Armação
Bella Napoli, Caminho Das Árvores
Bella Napoli, Pasta Pituba
Berinjela Grill, Caminho Das Árvores
Blue Tree Hotel, Rio Vermelho
Bohemia, Barra
Boi Preto, Jardim Armação
Bombordo, Ribeira
Brisa Naturismo, Pituba
Buongustaio Ristorante, Rio Vermelho
Café Da Manhã, Amélia Rodrigues
Camafeu De Oxossi, Comércio
Caminho De Casa, Itaigara
Cantina Cortile, Costa Azul
Cantina Cosa Nostra, Pituba
Cantina Da Lua, Pelourinho
Caranguejo De Sergipe, Barra
Caranguejo De Sergipe, Pituba
Caranguejo De Sergipe Sauipe, Mata De São João
Carro De Boi, Pituba
Carro De Boi Casa, Boca Do Rio
Casarrara, Brotas
Catussaba Hotel, Itapuã
Cheiro De Pizza Dique, Dique Do Tororó
Cheiro De Pizza, Pituba
Cheiro De Pizza Rio Vermelho, Rio Vermelho
Colombo Pizzaria, Rio Vermelho
Comer E Beber, Piedade
Companhia Da Pizza, Rio Vermelho
Cravo E Canela (Hotel Tropical), Campo Grande
Crevettes, São Cristovão
Culture Crepes, Barra
De Passagem, Brotas
Di Regis Restaurante, Imbuí
Dolce Danceteria, Itaigara
Dunas Comércio-Espaghtte Liláis, Pituba
Empada Brasil Petropolis Filial ,Rio Vermelho
Empada Brasil Petropolis Matriz, Rio Vermelho
Eu Vi Restaurante, Pituba
Eu Vi Restaurante, Lauro De Freitas
Extudo, Rio Vermelho
Fashion Club, Pituba
Frango Do Moura, Boca Do Rio
Fratello Pizzaria, Graça
Gengibre Marina, Comércio
Gibão De Couro, Pituba
Gota Serena Bar E Restaurante, Saúde
Grande Sertão, Costa Azul
Gulash Restaurante, Canela
Iate Arpedi, Comercio
Il Maestro, Itaigara
Il Póllo, Pituba
Il Pòllo
Jerimum, Caminho Das Arvores
Joia, Pituba
Ki-Mukeka - Pituba, Pituba
Ki-Mukeka - Itapuã, Itapuã
Ki-Mukeka, Armação
La Provence, Candeal De Brotas
Lafaytte, Comércio
Lambreta Grill, Rio Vermelho
Lucca Cafés Especiais, Caminho Das Árvores
Mama Bahia, Pelourinho
Mamma's Pizza, Pituba
Mariposa Crepes E Saladas, Chame-Chame
Mariposa Crepes E Saladas, Itaigara
Mariposa Crepes E Saladas, Caminho Das Árvores
Mariposa Crepes E Saladas, Jardim Apipema
Masseria Express, Caminho Das Árvores
Mc Donald's, Rio Vermelho
Meridiano Salvador, Caminho Das Árvores
Meu Chapa Bar E Restaurante, Costa Azul
Mignon Place, Graça
Mistura Fina, Itapuã
Nacif, Pituba
O Árabe, Caminho Das Árvores
O Coliseu, Pelourinho
Oliva Gourmet, Caminho Das Árvores
Othon Bahia Hotel, Ondina
Pasta Fast, Caminho Das Árvores
Pastello, Pituba
Pereira, Barra
Picui, Jardim Armação
Pizza Box, São Cristóvão
Pizza Hut, Estrada Do Coco
Ponte Aérea Pituba, Pituba
Portal Da Bahia, São Cristóvão
Porto Bardauê, Imbuí - Centro Comercial
Porto Brasil Grelhados, Pituba
Postudo, Rio Vermelho
Quatro Amici Pizzeria, Barra
Quinta Avenida, Pituba
Raízes Natural E Light, Pituba
Restaurante Do Forte, Mont Serrat
Restaurante E Loja Espaço Natural, Itaigara
Restaurante Maria Mata Mouro, Pelourinho
Rincão Gaúcho, Jardim Armação
Sake Music Sushi Bar, Barra
Sal E Brasa, Pituaçu
Saluti, Pituba
Salvador Dali, Rio Vermelho
Sandwich Hall Pituba, Pituba
Sato, Porto Barra
Saúde Brasil, Graça
Saúde Na Panela, Pituba
Savoy, São Pedro
Senac, Pituba
Soho Restaurante, Comercio
Spaghrtti Lilás Salvador Shopping, Caminho Das Árvores
Sukiyaki, Ondina
Tabuleiro Magias Da Bahia, São Cristóvão
Tai San, Pituba
Tango Café Vilas Do Atlântico, Lauro De Freitas
Tchê Picanha, Boca Do Rio
Terra Brasil, Imbui
Tokai, Caminho Das Árvores
Torre De Pizza, Lauro De Freitas
Tortarelli Café, Caminho Das Árvores
Trapiche Adelaide, Comércio
Vento Em Popa, Comércio
Viña Del Mar Bar E Restaurante, Comércio
Viva Gula Barra, Jardim Brasil
Volare Internazionale, Rio Vermelho
Volare Ristorante, Canela
Yaki Soba, Pituba
Yang Ping, Pituba
Yatch Clube Da Bahia, Ladeira Da Barra
Yemanjá Bahia, Jardim Armação

"

(Fonte: http://ibahia.globo.com/bahiameiodia/materias_texto.asp?modulo=2906&codigo=181694 )