Neste Domingo vi "O MISTÉRIO DO SAMBA", documentário que "retrata a história e o cotidiano dos integrantes da Velha Guarda da Portela". Adorei. Lindo, comovente, sincero, autêntico. A vida de gente alegre, simples, batalhadora; gente que soube e sabe viver suas alegrias, tristezas e paixões. Adotei um novo herói: Argemiro do Patrocínio.
O filme me lembrou muito a minha querida amiga Carol, a alemã mais soteropolitana que conheço. Carol nasceu Karoline von Ribehr, em Itapechingen, cidadezinha situada a 570 km da capital, rumo sudoeste, próxima a Heilbronn. "É fácil chegar: vindo de Berlim, basta pegar a Autobahn A9 e 'quebrar à direita' logo após a entrada para Nuremberg - cidade muito parecida com Itabuna - pegando a Autobahn A6". Explicava ela, aqui em Salvador, como se no final de semana seguinte eu fosse pegar o carro e dar um pulinho lá.
Carol ama o samba, e adora sambar. Conhece tudo, sabe todas as letras, inclusive de sambistas menos (re)conhecidos. Ilustra a conversa com versos de Noel, como se citasse Heidegger. E samba! Obviamente não samba como uma mulata, pois lhe falta a imprescindível melanina, mas samba com alma, entrega, entusiasmo. “Se é proibido surtar, então me deixem o direito de sambar”, ela diria, pois, se não sambasse, "padeceriam o corpo e a alma".
Saudade de Carol. Tomara que ela veja o filme.
Você pode ver:
- O trailler;
- Videos no YouTube.
O filme me lembrou muito a minha querida amiga Carol, a alemã mais soteropolitana que conheço. Carol nasceu Karoline von Ribehr, em Itapechingen, cidadezinha situada a 570 km da capital, rumo sudoeste, próxima a Heilbronn. "É fácil chegar: vindo de Berlim, basta pegar a Autobahn A9 e 'quebrar à direita' logo após a entrada para Nuremberg - cidade muito parecida com Itabuna - pegando a Autobahn A6". Explicava ela, aqui em Salvador, como se no final de semana seguinte eu fosse pegar o carro e dar um pulinho lá.
Carol ama o samba, e adora sambar. Conhece tudo, sabe todas as letras, inclusive de sambistas menos (re)conhecidos. Ilustra a conversa com versos de Noel, como se citasse Heidegger. E samba! Obviamente não samba como uma mulata, pois lhe falta a imprescindível melanina, mas samba com alma, entrega, entusiasmo. “Se é proibido surtar, então me deixem o direito de sambar”, ela diria, pois, se não sambasse, "padeceriam o corpo e a alma".
Saudade de Carol. Tomara que ela veja o filme.
Você pode ver:
- O trailler;
- Videos no YouTube.
Meu caro amigo,
ResponderExcluirsempre me deleito lendo suas análises...das que comentam efeitos da lei seca às que narram suas aventuras nos ares do Rio de Janeiro...
Mas não posso me furtar em assumir o quanto me senti felicitada com esta postagem...me emocionei e morri de rir!
Que lembrança mais gentil...
Enquanto não mato a saudade de vocês aí vou sambando em Itapetighenland...
"E a gente vai tomando que também sem a cachaça...ninguém segura este rojão" (Chicão)
beijos