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terça-feira, 4 de setembro de 2007

Carta eletrônica 2.

Talvez a chave não seja gostar, e sim saber relacionar-se, ou compreender , ou ter muita empatia, ou ser capaz de perdoar, ou ter compaixão, ou cumplicidade, ou acomodar-se, ou resignar-se, ou tudo isto junto e sincronizado!

Namoramos, vemos filmes, comemos com prazer, rimos muito, estamos com amigos, viajamos, dançamos, passeamos, gostamos da companhia do outro. Conversamos sobre trabalhos, ou a respeito das vidas dos próximos, contamos como foram os dias, falamos dos sonhos. Dizemos não querer casar e não pretender parir tão cedo. Será que queremos brincar de casinha?

Certamente tememos terceiros na nossa estorinha. Queremos acertar, equilibrar tudo, e corresponder. Sabemos omitir, mentir, mistificar, seduzir e desprezar. Queremos ser amados. Queremos romance e estabilidade!

A nossa passagem é breve. Somos pequenos, mas a vaidade é enorme, assim como a necessidade de possuir. Há demasiadas convenções, regras e convicções. Esquecemos que “as nossas certezas são sempre provisórias”...

Às vezes me dá um desalento, eu quase desatino, quase tomo uma atitude drástica com pouco gelo. Fico estressado, acabo tendo atitudes frias, deixo de fazer sentido, tenho dores de cabeça e reescrevo cartas eletrônicas.

Então olho em volta, respiro fundo, tento me recuperar, apelo pra amnésia, assisto comédias, e vou levando...

Um comentário:

  1. Ou está perto de acabar ou é o último suspiro da resistência

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