sexta-feira, 28 de março de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
Jesus morrendo e você bebendo e comendo

Rebocado; piripicado! Vocês estão mesmo merecendo apanhar de Jesus Cristo com aquele chicote que ele bateu nos vendilhões do templo, lá pelas bandas de Jerusalém. O homem morrendo, e todo ano ele volta a morrer na cruz para redenção dos seus pecados, tem pés e mãos pregados com martelo batendo firme, bebe vinagre em esponja suja que ninguém sabe onde o legionário romano tinha passado antes e nem quero imaginar, ouve dichote do mau ladrão e ainda o porre de um pedido feito de última hora pelo bom ladrão, que teve o tempo todo para se arrepender e só se arrependeu na hora que viu que a situação estava preta; mesma coisa de ladrão de hoje em dia que rouba, mata e estrincha, mas chora que nem cachorro pequeno quando a polícia lasca o couro.
Todo ano é assim, pegam o pobre do Cristo, de novo, depois de tantos séculos de sofrimento e voltam a enfiar na testa aquela tiara de espinho, que pelo tamanho parece de laranjeira, do tipo que servia para minha avó furar bolhas purulentas de catapora, molhando na cânfora com álcool. Tudo isso acontecendo de novo, de forma virtual, claro, pois Jesus não é maluco de todo ano se submeter a tais despautérios, com, sua carne e ossos, já bastando para isso os malucos de Vitória da Conquista, Juazeiro, Uauá e outros pontos de encontros destes doidos que passam o ano fornicando, fumando, cheirando, bebendo, ganhando Bolsa Família e cometendo todos os atos impuros e quando chega na madrugada da Sexta-feira da Paixão pegam uns silícios, umas giletes cegas, uns pedaços de aço, amarram num pedaço de couro e se autoflagelam, batendo no lombo e pedindo perdão dos pecados. Basta Cristo perdoar que o cara-de-pau do penitente vai logo tomar uma cachacinha no armazém da praça, que é para esquecer e cicatrizar rapidamente os cortes no lombo. Ele então volta a acumular milhas de pecado, esperando que Jesus caia no cacete de novo, ano que vem, que é para liberar geral e assim segue a vida.
Enquanto Jesus "agonizava", lembro que virtualmente falando, eu vi nos restaurantes e nas casas diversas, inclusive lá em casa, com estes olhos que a terra haverá de comer, não agora, mas daqui a uns 80 anos, o povo se fartando em dendê, peixe frito, peixe de escabeche, peixe ao molho-de-camarão, peixe amoquecado, ensopado de peixe, ensopado de camarão, camarão ao alho e óleo, feijão de leite, feijão fradinho, feijão preto, vatapá, caruru, frigideira de repolho, frigideira de bacalhau, bacalhau assado, bacalhau ao bafo, bacalhau a Gomes de Sá, moqueca de arraia, vermelho, caçonete, agulhinha, sororoca, tainha e robalo, ou de dourado, surubim, crumatá e outros para não deixar de fora os de água doce, sem falar no polvo ao vinagrete, moqueca de polvo, siri, papa-fumo, ostra e ate lagosta, mesmo em pleno defeso.
Lembro de sextas-feiras santas, onde ninguém podia dar um pio, e isso ainda era nos anos 1970. Quem quiser que corresse, soltasse um pum, um assobio, falasse alto, ligasse o som do rádio - que só tocava música clássica; levantasse o pano roxo de cetim que recobria os santos, que desse um arroto, tirasse meleca, cantasse ou risse. Lá em casa meu avô, de longe, mandava a chinela de couro curtido adquirida na Feira de Água de Meninos, que batia certinho no lado do fígado, ou rim, nunca sei onde eles ficam mesmo, e a vítima sofria igual a Jesus recebendo chibatada, no bom sentido que Jesus é espada.
Pois é assim. O homem morrendo todo ano, já por quase dois mil anos, e todo mundo comendo a se fartar, bebendo nos postos de gasolina das estradas onde deveria ser proibido e pior de tudo: fazendo ousadia. Fazer ousadia eu não sei. Mas, pelo volume de vinho que fui obrigado pelos amigos de mesas fartas a beber, e a variedade de comida que me obrigaram a comer, se eu fosse adepto de religião, provavelmente à esta altura estaria indo para o fogo do inferno, sem escala. Acho até que merecido. Tão merecido que a única coisa que eu ia pedir àqueles que viessem em busca da minha alma, era que esperassem um pouco enquanto eu tomava um Sonrisal. Rebanho de pecadores, hereges, infiéis, falsos ao corpo, donos de shoppings, guardadores de carros, presidentes do Esporte Clube Bahia, banqueiros, infames, lulistas, chavistas, bushistas, médicos do SUS, e filisteus, acautelai-vos!
Texto de Jolivaldo Freitas, escritor e jornalista. e-mail: jfk6@uol.com.br
Curpa dos Crente!

Um senhor, de paletó e gravata com ar de santo, diz:
– O senhor sabia que o Brasil é o segundo país do mundo em consumo de álcool?
O bêbado responde:
– É curpa desses crente!!!
– Como culpa dos crentes? Nós nem sequer consumimos bebidas alcoólicas!!!
– Pois é... se bebessem um pouquinho, nóis era campeão.
segunda-feira, 24 de março de 2008
Quantos?
"
There are two groups of people in the world: those who can be categorized into one of two groups of people, and those who can't.
"
There are two groups of people in the world: those who can be categorized into one of two groups of people, and those who can't.
"
sexta-feira, 21 de março de 2008
Acredite se quiser!


Imaginem a seguinte cena:
Numa seção de cadastro de loja de departamentos:
- Onde a senhora mora, Dona Sinhazinha?
- Na Puta Que Pariu!
- Puxa, minha senhora, não fui indelicada, apenas perguntei onde mora... é para seu cadastro...
- E eu estou respondendo, moro lá Na Puta Que Pariu!
Em Bela Vista, uma cidadezinha do interior de Minas, cercada de mato , um dos bairros tem o nome de Puta que Pariu...!
Acredite se quiser!
Numa seção de cadastro de loja de departamentos:
- Onde a senhora mora, Dona Sinhazinha?
- Na Puta Que Pariu!
- Puxa, minha senhora, não fui indelicada, apenas perguntei onde mora... é para seu cadastro...
- E eu estou respondendo, moro lá Na Puta Que Pariu!
Em Bela Vista, uma cidadezinha do interior de Minas, cercada de mato , um dos bairros tem o nome de Puta que Pariu...!
Acredite se quiser!
quinta-feira, 20 de março de 2008
sexta-feira, 14 de março de 2008
Profundo.
"A verdadeira inclusão digital é o exame de próstata."
quarta-feira, 12 de março de 2008
terça-feira, 11 de março de 2008
segunda-feira, 10 de março de 2008
Higiene ou civilidade?
Qual foi a cidade?
a) Molde, Noruega
b) Gammelstad, Suécia
c) Rauma, Finlândia
d) Lausanne, Suíça
e) Salvador, Brasil
terça-feira, 4 de março de 2008
O que vou fazer com meu novo salário ?
Meu Diário - 04/03/2008
O governo acabou de aumentar o salário mínimo, que sai de R$ 380 para R$ 415. Na semana passada, existia a expectativa de um salário de R$ 412,40, mas GRAÇAS A DEUS minhas preces foram atendidas e passo a receber R$ 415.
Estou sem dívidas, vivendo no limite, mas sem dívidas. Os meninos na escola pública perto de casa (não gasto com o busu), também vou caminhando para o trabalho (uma hora e meia de paletada), consigo comprar as pilhas para meu radinho (gosto de escutar os jogos do Vitória) e os esmaltes para a patroa se embelezar (ela tá em cima, viu?). Não temos luxo algum, a não ser uma tv 14 polegadas de segunda mão que compramos em 2003. Tá tudo "nos conformes", até porque a turma aqui não fica doente e, por este motivo, nem o fantasma das filas do SUS nos incomoda.
Com mais R$ 35 no orçamento, fico na dúvida do que fazer a partir da próxima folha de pagamento:
- Botar um pouco mais de feijão na mesa ? Acho que tá todo mundo satisfeito com o rango ...
- "Fazer uma prestação" de um dvd-player para assistir uns filmes ? Melhor não, vai gerar custos com os dvd´s e o orçamento vai para o beleléu ...
- Pagar a escova progressiva que minha esposa pede há tanto tempo ? Ela tá bonita como tá ...
- Comprar aquela chuteira que meu filho tanto pede ? Pra quê ? Ele bate o babinha na praia ...
Porra !! Começo a ficar aborrecido com o governo !!! Estava tão tranquilo com meu orçamento !! Já que não tem jeito, vou abrir uma "caderneta" !! Mas se alguém ai do blog estiver precisando é só me falar ... Bibinho tem meu telefone ...
Assinado: Luc08, sem Call e sem Go Back
O governo acabou de aumentar o salário mínimo, que sai de R$ 380 para R$ 415. Na semana passada, existia a expectativa de um salário de R$ 412,40, mas GRAÇAS A DEUS minhas preces foram atendidas e passo a receber R$ 415.
Estou sem dívidas, vivendo no limite, mas sem dívidas. Os meninos na escola pública perto de casa (não gasto com o busu), também vou caminhando para o trabalho (uma hora e meia de paletada), consigo comprar as pilhas para meu radinho (gosto de escutar os jogos do Vitória) e os esmaltes para a patroa se embelezar (ela tá em cima, viu?). Não temos luxo algum, a não ser uma tv 14 polegadas de segunda mão que compramos em 2003. Tá tudo "nos conformes", até porque a turma aqui não fica doente e, por este motivo, nem o fantasma das filas do SUS nos incomoda.
Com mais R$ 35 no orçamento, fico na dúvida do que fazer a partir da próxima folha de pagamento:
- Botar um pouco mais de feijão na mesa ? Acho que tá todo mundo satisfeito com o rango ...
- "Fazer uma prestação" de um dvd-player para assistir uns filmes ? Melhor não, vai gerar custos com os dvd´s e o orçamento vai para o beleléu ...
- Pagar a escova progressiva que minha esposa pede há tanto tempo ? Ela tá bonita como tá ...
- Comprar aquela chuteira que meu filho tanto pede ? Pra quê ? Ele bate o babinha na praia ...
Porra !! Começo a ficar aborrecido com o governo !!! Estava tão tranquilo com meu orçamento !! Já que não tem jeito, vou abrir uma "caderneta" !! Mas se alguém ai do blog estiver precisando é só me falar ... Bibinho tem meu telefone ...
Assinado: Luc08, sem Call e sem Go Back
sábado, 1 de março de 2008
Chove.
"
E começaram as chuvas e os dilemas mesclados com discursos e promessas. Chove nas ruas e nos morros; baldes e vasos precisam conter um pouco das águas, 'das águas de março'. Chove. E há lama no asfalto. Barracos deslizam inteiros. E gente em pedaços, meninos andam em barcos, ou navegam 'em solitário'. Cortando a mesmice dos dias de março. Barracos voltam a cair, mulheres choram os seus desabrigados. Um caminhão virou com os seus romeiros. Chove agora nos olhos dos seus...
Chovem também desafetos ao ritmo triste dos lamentos molhados.
"
- Helder Souza Falk
E começaram as chuvas e os dilemas mesclados com discursos e promessas. Chove nas ruas e nos morros; baldes e vasos precisam conter um pouco das águas, 'das águas de março'. Chove. E há lama no asfalto. Barracos deslizam inteiros. E gente em pedaços, meninos andam em barcos, ou navegam 'em solitário'. Cortando a mesmice dos dias de março. Barracos voltam a cair, mulheres choram os seus desabrigados. Um caminhão virou com os seus romeiros. Chove agora nos olhos dos seus...
Chovem também desafetos ao ritmo triste dos lamentos molhados.
"
- Helder Souza Falk
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
A minha rôla não está podre!
No Sábado, 23/02/2008, entre 1 e 2 da manhã, estávamos num certo bar/restaurante localizado num centro comercial, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.
Eu estava no sanitário, e vi que um dos garçons havia acabado de urinar e saía dali sem ter lavado as mãos. Interpelei-o educadamente, e pedi que ele lavasse as mãos. Ele recusou-se, e justificou-se dizendo que lavaria as mãos "lá dentro".
Saí do sanitário a tempo de constatar que "lá dentro" era uma pia localizada atrás do balcão, próxima à entrada principal, onde são lavados copos e outros utensílios destinados ao serviço de mesa!
Dirigi-me ao balcão e voltei a falar com o referido garçom. Desta feita eu disse-lhe que ele havia cometido uma falta de higiene, e que a atitude dele prejudicaria a imagem do estabelecimento. Ele afirmou que suas mãos eram as mais limpas do local, pois ele as lavava "muitas vezes por dia", e finalizou com a pérola: "A minha rôla não está podre!"
Dirigi-me ao funcionário que trabalhava no "caixa" e informei que um dos garçons havia saído do sanitário sem lavar as mãos. Ele apenas fez um gesto com a cabeça, que provavelmente pretendia significar "Eu ouvi o que foi dito", e nada mais. Ele não perguntou quem foi o garçon, não chamou o gerente, e não me pediu desculpas pelo ocorrido!
Eu pensei que já tinha visto e ouvido de tudo, mas afinal ainda faltava algo, após tudo.
Eu estava no sanitário, e vi que um dos garçons havia acabado de urinar e saía dali sem ter lavado as mãos. Interpelei-o educadamente, e pedi que ele lavasse as mãos. Ele recusou-se, e justificou-se dizendo que lavaria as mãos "lá dentro".
Saí do sanitário a tempo de constatar que "lá dentro" era uma pia localizada atrás do balcão, próxima à entrada principal, onde são lavados copos e outros utensílios destinados ao serviço de mesa!
Dirigi-me ao balcão e voltei a falar com o referido garçom. Desta feita eu disse-lhe que ele havia cometido uma falta de higiene, e que a atitude dele prejudicaria a imagem do estabelecimento. Ele afirmou que suas mãos eram as mais limpas do local, pois ele as lavava "muitas vezes por dia", e finalizou com a pérola: "A minha rôla não está podre!"
Dirigi-me ao funcionário que trabalhava no "caixa" e informei que um dos garçons havia saído do sanitário sem lavar as mãos. Ele apenas fez um gesto com a cabeça, que provavelmente pretendia significar "Eu ouvi o que foi dito", e nada mais. Ele não perguntou quem foi o garçon, não chamou o gerente, e não me pediu desculpas pelo ocorrido!
Eu pensei que já tinha visto e ouvido de tudo, mas afinal ainda faltava algo, após tudo.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Confusas reflexões.
Você confia demasiadamente nos juízos que a sua mente faz. Esta, por sua vez, superestima a credibilidade da visão. O resultado pode não ser dos melhores...
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Posar com capa de LP vira mania na internet.

O site Sleeveface (Cara de Capa, em tradução livre) foi criado por um apresentador de rádio em Cardiff, no País de Gales. Os internautas, ou sleevefacers, enviam as fotos em que posam com as capas de LPs ao site, que as publica. O site também disponibilizou as fotos no YouTube e no Flickr, e mantém uma comunidade de 5 mil membros no site de relacionamentos Facebook. A idéia atraiu a atenção de colecionadores de vinil em várias partes do mundo e o site já recebeu contribuições de adeptos nos Estados Unidos, França, Alemanha, Japão, Rússia, Islândia, Israel e no Reino Unido. O apresentador John Rostron, que fundou o site, disse que algumas lojas especializadas em vinil entraram em contato dizendo que os clientes estavam tirando fotos com as capas dos discos dentro das lojas. Além disso, ele conta que uma grande loja em Londres está interessada em fazer uma exposição somente com Sleevefaces. O movimento teve tanto sucesso que uma editora americana está preparando um livro somente com as fotos do movimento. "Estamos pensando em fazer festas temáticas onde os Sleevefaces podem se encontrar. Já fizemos vários novos amigos", conta Rostron.
Vejam as fotos:
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Fé em Papai Noel.

Quando se trata da forma de encarar a vida, há apenas 2 grupos de pessoas: as que têm fé, e as que não têm.
Considero que viver é uma tarefa mais fácil para quem tem fé. É dificil assumir total responsabilidade pelo próprio destino, é duro encarar certas realidades, é raro encontrar sentido para a existência. Há confortos e facilidades disponíveis apenas para quem tem fé.
"Alguém que tem fé não questiona as raízes desta fé, porque sabe que se a submetesse ao exame crítico do seu intelecto, acabaria sem fé. A mesma coisa pode ser dita a respeito de qualquer sentimento. Você pode analisar qualquer sentimento até o fim, mas ao fazê-lo, você acaba sem o sentimento e com uma vida sem sentido."
Se é mais fácil viver com fé, por que não fazê-lo? Penso que não é possível optar por ter fé, ou decidir ter fé. Ou se é capaz de tê-la, ou não se é.
Você acredita em Papai Noel, ou no Coelho da Páscoa? Eu te desafio a realmente acreditar. Você não consegue, não é? Por que?!? O que mudou desde que você tinha 4 anos de idade?
Na minha opinião, a capacidade de ter fé tem a ver com quantidades e qualidades de conhecimento, experiência, e carência.
Para quem não tem fé, aceitar certas alegações é como acreditar em Papai Noel...
"Se você tem uma crença, estatisticamente é muitíssimo provável que seja a mesma crença que seus pais e avós tinham. Sem dúvida que catedrais imponentes, música inspiradora, estórias comoventes e fábulas ajudam um pouco. Mas, de longe, a variável mais importante na definição da sua crença é a circunstância acidental do nascimento. As convicções nas quais você acredita tão passionalmente seriam outras, completamente diferentes, e predominantemente opostas, se por acaso você tivesse nascido numa situação diferente."
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Bicho inteligente!
Sabe quando você vai carregar um celular pré-pago num agente da operadora? Você recebe um ticket emitido por uma maquininha que parece um terminal de pagamento em cartão de crédito/débito, não é?
Pois é... a tecnologia chegou aos pontos de "jogo do bicho"...
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Ana Virginia Sardinha.
O caso é real. Eu assinei a petição . É possível acompanhar o caso ali .
"
Amigos Vieirenses,
Ando sumida dos e-mails e eventos com vocês, não que eu queira, ao contrário, quem me dera ter hoje a paz de espírito para desfrutar da companhia de vocês: minha família está passando por uma grave situação, que nunca imaginei acontecer.
Envio para vocês tomarem conhecimento e me ajudar a divulgar o que aconteceu com minha irmã e meu sobrinho a tres meses em Lisboa.
O link http://www.petitiononline.com/sardinha/petition.html leva a um abaixo assinado que estou promovendo junto aos blogueiros brasileiros e entidades internacionais, a ser encaminhado ao presidente Lula. Se puderem assinar e divulgar, ficarei muito grata.
No Vidas Alternativas, programa em Portugal, já saiu anteriormente toda a história, inclusive tem uma reportagem comigo postada em áudio no site http://va.vidasalternativas.eu/?p=375.
Saudações Vieirenses e beijos a todos.
--
Sds,
Ana Rosa Sardinha Lima
"
"
Amigos Vieirenses,
Ando sumida dos e-mails e eventos com vocês, não que eu queira, ao contrário, quem me dera ter hoje a paz de espírito para desfrutar da companhia de vocês: minha família está passando por uma grave situação, que nunca imaginei acontecer.
Envio para vocês tomarem conhecimento e me ajudar a divulgar o que aconteceu com minha irmã e meu sobrinho a tres meses em Lisboa.
O link http://www.petitiononline.com/sardinha/petition.html leva a um abaixo assinado que estou promovendo junto aos blogueiros brasileiros e entidades internacionais, a ser encaminhado ao presidente Lula. Se puderem assinar e divulgar, ficarei muito grata.
No Vidas Alternativas, programa em Portugal, já saiu anteriormente toda a história, inclusive tem uma reportagem comigo postada em áudio no site http://va.vidasalternativas.eu/?p=375.
Saudações Vieirenses e beijos a todos.
--
Sds,
Ana Rosa Sardinha Lima
"
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Degustação de vinho em Minas
- Hummm...
- Hummm...
- Eca!!!
- Eca?! Quem falou Eca?
- Fui eu, sô! O senhor num acha que esse vinho tá com um gostim estranho?
- Que é isso?! Ele lembra frutas secas adamascadas, com leve toque de trufas brancas, revelando um retrogosto persistente, mas sutil, que enevoa as papilas de lembranças tropicais atávicas...
- Putaquepariu sô! E o senhor cheirou isso tudo aí no copo?!
- Claro! Sou um enólogo laureado. E o senhor?
- Cebesta, eu não! Sou isso não senhor!! Mas que isso aqui tá me cheirando iguarzinho à minha egüinha Gertrudes depois da chuva, lá isso tá!
- Ai, que heresia! Valei-me São Mouton Rothschild!
- O senhor me desculpe, mas eu vi o senhor sacudindo o copo e enfiando o narigão lá dentro. O senhor tá gripado, é?
- Não, meu amigo, são técnicas internacionais de degustação entende? Caso queira, posso ser seu mestre na arte enológica. O senhor aprenderá como segurar a garrafa, sacar a rolha, escolher a taça, deitar o vinho e, então...
- E intão moiá o biscoito, né? Tô fora, seu frutinha adamascada!
- O querido não entendeu. O que eu quero é introduzi-lo no...
- Mais num vai introduzi mais é nunca! Desafasta, coisa ruim!
- Calma! O senhor precisa conhecer nosso grupo de degustação. Hoje, por exemplo, vamos apreciar uns franceses jovens...
- Hã-hã... Eu sabia que tinha francês nessa história lazarenta...
- O senhor poderia começar com um Beaujolais!
- Num beijo lê, nem beijo lá! Eu sô é home, safardana!
- Então, que tal um mais encorpado?
- Óia lá, ocê tá brincano com fogo...
- Ou, então, um suave fresco!
- Seu moço, tome tento, que a minha mão já tá coçando de vontade de meter um tapa na sua cara desavergonhada!
- Já sei: iniciemos com um brut, curto e duro. O senhor vai gostar!
- Num vô não, fio de um cão! Mas num vô, memo! Num é questão de tamanho e firmeza, não, seu fióte de brabuleta. Meu negócio é outro, qui inté rima com brabuleta...
- Então, vejamos, que tal um aveludado e escorregadio?
- E que tal a mão no pédovido, hein, seu fióte de Belzebu?
- Pra que esse nervosismo todo? Já sei, o senhor prefere um duro e macio, acertei?
- Eu é qui vô acertá um tapão nas suas venta, cão sarnento! Engulidô de rôia!
- Mole e redondo, com bouquet forte?
- Agora, ocê pulô o corguim! E é um... e é dois... e é treis! Num corre, não, fiodaputa! Vorta aqui que eu te arrebento, sua bicha fedorenta!...
Luiz Fernando Veríssimo
- Hummm...
- Eca!!!
- Eca?! Quem falou Eca?
- Fui eu, sô! O senhor num acha que esse vinho tá com um gostim estranho?
- Que é isso?! Ele lembra frutas secas adamascadas, com leve toque de trufas brancas, revelando um retrogosto persistente, mas sutil, que enevoa as papilas de lembranças tropicais atávicas...
- Putaquepariu sô! E o senhor cheirou isso tudo aí no copo?!
- Claro! Sou um enólogo laureado. E o senhor?
- Cebesta, eu não! Sou isso não senhor!! Mas que isso aqui tá me cheirando iguarzinho à minha egüinha Gertrudes depois da chuva, lá isso tá!
- Ai, que heresia! Valei-me São Mouton Rothschild!
- O senhor me desculpe, mas eu vi o senhor sacudindo o copo e enfiando o narigão lá dentro. O senhor tá gripado, é?
- Não, meu amigo, são técnicas internacionais de degustação entende? Caso queira, posso ser seu mestre na arte enológica. O senhor aprenderá como segurar a garrafa, sacar a rolha, escolher a taça, deitar o vinho e, então...
- E intão moiá o biscoito, né? Tô fora, seu frutinha adamascada!
- O querido não entendeu. O que eu quero é introduzi-lo no...
- Mais num vai introduzi mais é nunca! Desafasta, coisa ruim!
- Calma! O senhor precisa conhecer nosso grupo de degustação. Hoje, por exemplo, vamos apreciar uns franceses jovens...
- Hã-hã... Eu sabia que tinha francês nessa história lazarenta...
- O senhor poderia começar com um Beaujolais!
- Num beijo lê, nem beijo lá! Eu sô é home, safardana!
- Então, que tal um mais encorpado?
- Óia lá, ocê tá brincano com fogo...
- Ou, então, um suave fresco!
- Seu moço, tome tento, que a minha mão já tá coçando de vontade de meter um tapa na sua cara desavergonhada!
- Já sei: iniciemos com um brut, curto e duro. O senhor vai gostar!
- Num vô não, fio de um cão! Mas num vô, memo! Num é questão de tamanho e firmeza, não, seu fióte de brabuleta. Meu negócio é outro, qui inté rima com brabuleta...
- Então, vejamos, que tal um aveludado e escorregadio?
- E que tal a mão no pédovido, hein, seu fióte de Belzebu?
- Pra que esse nervosismo todo? Já sei, o senhor prefere um duro e macio, acertei?
- Eu é qui vô acertá um tapão nas suas venta, cão sarnento! Engulidô de rôia!
- Mole e redondo, com bouquet forte?
- Agora, ocê pulô o corguim! E é um... e é dois... e é treis! Num corre, não, fiodaputa! Vorta aqui que eu te arrebento, sua bicha fedorenta!...
Luiz Fernando Veríssimo
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Uma blitz na perna do Y.
Eu nao sou de puxar o saco das forças da lei e da ordem, mas desta vez tenho de parabenizar a PM-BA pelo espirito libertário de uma ação que está em curso neste momento.
Na Avenida Centenário, no sentido Garibaldi-Barra, está a decorrer uma operação policial que chamarei de "blitz na perna do Y". Infelizmente nao sou versado em taticas policiais, o que explica esta denominação esquisita, provavelmente incorreta.
A polícia montou uma "barreira" a aproximadamente 100 m do HABIB'S, imediatamente antes da interseção com a rua Deocleciano Barreto (em amarelo no mapa). Trata-se precisamente da perna direita da bifurcação que transforma a avenida em 2 vias: a que dá acesso ao Jardim Brasil (Shopping Barra), e a que dá acesso à orla (Av. Oceânica).
Cabe salientar que antes da referida bifurcação há uma via que conduz à rua Deocleciano Barreto. Assim, um motorista que não esteja com documentos em ordem, ou tenha furtado um veículo, ou esteja portando uma arma, ou tenha raptado alguém, ou tenha praticado um assalto e esteja em fuga, ou inexplicavelmente deseje abrir mão do inenarrável prazer de interagir com agentes da lei, tem 2 alternativas pra evitar a "barreira", pois esta é perfeitamente visível de uma distancia segura.
Autogestão.
Na Avenida Centenário, no sentido Garibaldi-Barra, está a decorrer uma operação policial que chamarei de "blitz na perna do Y". Infelizmente nao sou versado em taticas policiais, o que explica esta denominação esquisita, provavelmente incorreta.
A polícia montou uma "barreira" a aproximadamente 100 m do HABIB'S, imediatamente antes da interseção com a rua Deocleciano Barreto (em amarelo no mapa). Trata-se precisamente da perna direita da bifurcação que transforma a avenida em 2 vias: a que dá acesso ao Jardim Brasil (Shopping Barra), e a que dá acesso à orla (Av. Oceânica).
Cabe salientar que antes da referida bifurcação há uma via que conduz à rua Deocleciano Barreto. Assim, um motorista que não esteja com documentos em ordem, ou tenha furtado um veículo, ou esteja portando uma arma, ou tenha raptado alguém, ou tenha praticado um assalto e esteja em fuga, ou inexplicavelmente deseje abrir mão do inenarrável prazer de interagir com agentes da lei, tem 2 alternativas pra evitar a "barreira", pois esta é perfeitamente visível de uma distancia segura.
Autogestão.
Assinar:
Postagens (Atom)