segunda-feira, 9 de junho de 2008
domingo, 8 de junho de 2008
Teste dos 2 bonecos
Preste atenção às reações, expressões e linguagem corporal da última menina. Naquele caso, a pergunta estabelece uma relação explícita entre o boneco e ela:
"- Which doll looks most like you?"
"- Like me?!?"
"- Yes. Which one looks like you?"
"- That one."
"- OK."
"- That doll..."
sábado, 7 de junho de 2008
Gentileza, cavalheirismo...
Pinto educado levanta pra mulher sentar.
"
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Perna, pra que te quero?

O Diretor da Lemos de Brito, Luciano Patrício, Foi Exonerado do Cargo Provavelmente Por Manter Serviço VIP Pro Hóspede Que é o Substituto de Pitty na Traficagem Baiana e Não Repassar os Lucros Para Alguém...
A operação "Eu Quero É Prova e Um Real de Big Bang", que aconteceu nesta segunda-feira (02), em cumprimento a 26 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão na Penitenciária Lemos Brito, Presídio de Lauro de Freitas e nos bairros da Liberdade, São Caetano, São Cristóvão e Vale das Pedrinhas, resultou na prisão de catorze cidadãos em débito com a sociedade.
O diretor da Penitenciária Lemos Brito, Luciano Patrício, foi expatriado, ou melhor, exonerado do cargo na noite desta segunda. De acordo com Marília Muricy 'Ramalho', da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Patrício pediu 'PPU' (demissão) no último domingo (01), um dia antes do início da operação "Big Bang". Muricy faz questão de ressaltar que o ex-diretor não tem vínculo algum com o desmantelamento do esquema.
Na penitenciária Lemos Brito, o traficante Genilson Lima da Silva , o "Perna" (substituto de Pitty no hit-parade da massa) tinha em sua cela, drogas, dinheiro e a chave da porta. Pra ir bater perna e voltar. Ele também chefiava, lá de dentro, o tráfico de drogas, assaltos e homicídios em Salvador. Tava em casa. Mandando mais que 'Tia Dete'.
"
(http://www.oaranha.com.br/naTeiaDoAranha.aspx?id=1459)
terça-feira, 3 de junho de 2008
Mágica.
"Hanky Panky", por Ursula Martinez. Na minha opinião, um número de mágica muito interessante! Eu gostei de ver.
Após ter assistido o video, uma amiga comentou: "Esconder objetos pequenos, macios e flexíveis é muito fácil; difícil é esconder coisas enormes, duras e pulsantes!"
Eu não entendi o comentário, mas registrei.
A Cidade da Bahia.
Citei o texto abaixo num outro post, mas logo me ocorreu que ele merece destaque. O autor é um missionário norte-americano. A época: por volta de 1860.
"
Depois de três ou quatro dias de viagem, a ponta inferior da ilha de Itaparica, com suas numerosas palmeiras, aparece no horizonte e apenas por um curto espaço de tempo, surge diante dos olhos escondendo o perfil das abóbadas brancas e das torres das igrejas de São Salvador, da Bahia, a segunda cidade do império.
Chegado o vapor fui, por gentileza do senhor Nobre, o guarda-mor, imediatamente levado para a costa no seu escaler oficial. Os muros de uma fortaleza circular que se ergue do fundo das águas, construído pelos holandeses, levantam as suas carrancas sobre a embarcação; enquanto as fortalezas dos mortos dominam o porto e toda a cidade.
Desembarcando na rua da Alfândega, passei pela cidade baixa, com suas ruas estreitas (em alguns trechos existe apenas uma) correndo paralelas com a praia.
Ao longo da rua da Praia estão localizados a Alfândega e o Consulado, pelo qual todos os produtos da região devem passar previamente para serem exportados. Alguns dos trapiches vizinhos são de uma imensa extensão, e dizem figurar entre os maiores do mundo.
Em redor dos desembocadouros, centenas de canoas, lanchas e várias outras pequenas embarcações, descarregam suas cargas de frutos e produtos. Em uma parte da praia está uma larga abertura, que é usada como praça do mercado. Perto deste um belo e moderno edifício espaçoso foi construído para uma Bolsa. Está bem suprido de jornais de todas as partes do mundo, e ocupa ótima posição. As principais casas comerciais situadas na rua Nova do Comércio, compõem o mais belo bloco de edifícios do Brasil, - talvez de toda a América do Sul. Estes edifícios poderiam adornar os bairros comerciais de Londres, Paris ou Nova Iorque.
A cidade baixa não foi calculada para causar uma favorável impressão no estrangeiro. Os altos edifícios são quase todos velhos, embora geralmente apresentando alegres fachadas. As ruas nesse bairo são muito estreitas, desiguais e mal pavimentadas, e por vezes tão imundas quanto as de Nova Iorque. Estão repletas de mendigos e carregadores de todas as espécies. Aqui ficamos informados de uma das peculiaridades da Bahia. Devido às irregularidades de seu terreno e a forte declividade que separa a cidade alta da baixa, não é possível o uso de carruagens de rodas. Nem mesmo um carro ou carretazinha é vista destinada a remover cargas de um lugar para outro. Tudo que requer troca de lugar em todo o comércio e negócios comuns deste porto de mar - e é o segundo em tamanho e importância na América do Sul - deve ser na cabeça e nos ombros dos homens. As cargas são aqui mais comumente carregadas nos ombros, visto que a principal exportação da cidade é açúcar em caixas e algodão em fardos, que é impossível carregar na cabeça como sacas de café.
Grandes quantidades de negros altos e atléticos são vistos movendo-se em pares ou bandos de quatro, seis ou oito, com suas cargas suspensas entre eles por fortes varapaus. A maioria deles é vista sentada em tais varapaus, trançando palha, ou dormindo deitados nos becos e nas esquinas das ruas, lembrando negras serpentes enroladas à luz do sol. Os dorminhocos têm geralmente alguma sentinela pronta para chamá-los quando se precisa dos seus serviços, e ao sinal dado, levantam-se como o elefante para a sua tarefa. Como os carregadores de café do Rio de Janeiro, eles muitas vezes cantam e gritam quando andam; mas o seu modo de andar é necessariamente lento e medido, semelhando antes a uma marcha fúnebre do que o duplo passo apressado dos seus colegas fluminenses. Outra classe de negros se ocupa em carregar passageiros numa espécie de assento tipo sedan denominado "cadeira".
É em verdade um trabalho penoso e algumas vezes perigoso para uma pessoa branca subir a pé as encostas íngremes onde fica a cidade alta, mormente quando os poderosos raios de sol estão dardejando sem dó, sobre a cabeça. Nenhum ônibus ou cabriolé se encontra para fazer o serviço. De acordo com este estado de coisa, o transeunte encontra perto de cada esquina ou ponto de maior freqüência, uma longa fileira de cadeiras acortinadas, cujos portadores, de chapéu na mão, aglomeram-se apressados em volta dele, embora sem as desfaçatez dos condutores de carros da América do Norte, dizendo, "Quer cadeira, senhor?" Depois que fez a sua escolha, e sentou-se à vontade, os condutores levantam a sua carga e marcham, aparentemente tão satisfeitos pela oportunidade de carregar um passageiro, como este com a sorte de ser carregado. Ter uma ou duas cadeiras, e negros para levá-las, é tão necessário à uma família na Bahia, como ter carruagem e cavalos em outro qualquer lugar. O traje dos condutores e o grande custo das cortinas e ornamentos das cadeiras, indicam a categoria e o tom da família que os possui.
Provavelmente os encontrará uma altiva crioula negra mina, que se gaba de ser chamada pelo nome de baiana. Seu turbante, seu xale, seus ornamentos e passo elástico sobre chinelas de salto, mostram uma graça nativa inatingível pela moda moderna.
Sinto não ter nenhum desenho da Bahia tirado de bordo, - pois deste ponto a cidade parece verdadeiramente magnífica em suas proporções; mas a grande gravura feita de um daguerreótipo, dá essa vista da metrópole religiosa do Brasil, estendendo-se em seus morros em forma de terraços em torno de Monserrate. A subida íngreme em que vemos os condutores de cadeiras, é a mesma que Henry Martyn subiu em 1805, tão pitorescamente descrita no diário que foi incorporado às páginas da sua biografia. A cidade baixa, com exceção da rua Nova do Comércio, mudou muito pouco desde a visita desse devotado missionário.
Algumas das ruas que ligam as cidades altas e baixas sofrem um curso em zig-zag ao longo das escarpas, outras cortam elevações quase verticais para evitar, tanto quanto possível, a sua forte declividade. Nem mesmo no alto dessas colunas a superfície é plana. Nem mesmo Roma pode gabar-se de tantos morros como os que aqui se acham reunidos, formando o recinto da Bahia. Sua extensão entre seus limites extremos - Rio Vermelho e Monserrate - é de cerca de seis milhas. A cidade não é em parte alguma larga, e na maior parte é composta apenas de duas outras ruas principais. a direção destas ruas muda com as várias voltas e os ângulos necessários para não abandonar o alto do promontório. Intervalos freqüentes entre as casas construídas ao longo da parte mais alta permitem ver a mais pitoresca vista da baía, de um lado, e do interior do outro. O aspecto da cidade é antigo. Grandes somas têm sido gastas no seu calçamento, - porém tendo mais em vista conservar as ruas contra os danos das chuvas, do que fornecer estradas para qualquer gênero de carruagem. Aqui e ali podem ser vistas antigas fontes de cantaria, situados num vale de maior ou menor profundidade, para servir de ponto de captação para as águas que descem morro abaixo; mas em parte alguma se vê um aqueduto importante, se bem que recentes obras hidráulicas, com motores a vapor fabricados na França, tenham sido realizadas do lado leste do Noviciado, que permitirá um benéfico suprimento de água potável para a cidade alta.
Contemplando a baía vista do teatro (o grande edifício no alto da esplanada) somos levados aos mais primitivos tempos da história colonial do Brasil. O antigo forte arredondado no meio das ondas é um episódio do breve poderio da Holanda nessa porção da América, construção sobre a qual o tempo não fez grandes alterações.
(KIDDER, Daniel Parish; FLETCHER, James Cooley. O Brasil e os brasileiros; esboço histórico e descritivo.)
REDES-COBRINDO O PELÔ.

Trata-se de um concurso de blogs que tem o mote “Pelourinho: bom para morar, trabalhar, visitar e frequentar”.
Alguns blogs participantes:
- http://clickpelo.blogspot.com/
- http://www.coracaodomundo.blogspot.com/
- http://passeionopelo.spaceblog.com.br/
- http://blogdopelo.zip.net/
- http://vivacidadeviva.blogspot.com/
- http://pelourinho-ba.blogspot.com/
- http://alpercatadealgodao.blogspot.com/
A alma da Cidade da Bahia.
As imagens são de enorme beleza plástica, mas não é apenas isto. O que impressiona é a maneira como aquelas fotografias captaram e revelam a alma da Cidade da Bahia. Os rostos, a religiosidade, o mistério, os corpos, a luz, as festas, a expressividade, o mar. Foi emocionante.
Somos hipócritas ou realmente acreditamos que somos brancos? Renegar ou rejeitar a negritude é sinal de status, e condição necessária ao “clareamento social”?
Patrizia Giancotti, Carybé, Pierre Verger, Smetak , e tantos outros que não tinham necessidade de fingir-se de brancos puderam abraçar livremente a alma da Cidade da Bahia - negra, pobre, sincrética, esteticamente questionável.
“Bahia, aquela luz, a vitalidade imperiosa da sua gente, santos e orixás que, juntos, exprimem a mais ampla busca do sagrado, são agora para mim, qualquer que seja a minha residência, um ponto fixo e luminoso da geografia interior; uma flecha indicando outro rumo que, ultrapassando o meu olhar de fotógrafa, transformou, naquela encruzilhada de
Os trechos citados são da fotógrafa Patrizia Giancotti.
A foto abaixo foi tirada no recinto da exposição por um mestiço descendente de africanos, franceses e portugueses. Quem quiser ver 100 fotos maravilhosas, vá ao MAM até o próximo dia 8 de junho.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Um conselho Bandeiroso.
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus — ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
"
sábado, 31 de maio de 2008
Guardanapo.
***
De vez em quando vou dar uma geral nos meus papéis, encontro um guardanapo dobrado, vou jogar fora, paro pra ver o que é, é um "escrito". Sem anotações que permitam saber a data, local, ou circunstâncias. Seriam uteis. A minha memoria me sacaneia, geralmente eu nao lembro quase nada a respeito daquilo.
Superada a perplexidade, passo ao ataque: reescrevo, corto, sintetizo, modifico, preencho, expando. É um processo confuso, dialético, inconclusivo. E o escrito está sempre inconcluso...
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Cabine cornofônica


A idéia foi do proprietário do Boteco Brasil, Leopoldo Buosanti Neto, de 40 anos. "Eu via o pessoal saindo desesperado até a rua para atender o celular porque não queria que a mulher descobrisse que ele estava em um bar", explicou. O empresário jura que a invenção tem feito sucesso até mesmo entre as mulheres. "A opção que mais usam é do (barulho) trânsito".
Para isso, Andrade apertaria o botão "aeroporto", em que uma voz simula as que anunciam vôos pelo alto-falante. "Eu nunca vi isso em lugar nenhum. É a cara do brasileiro. É zoeira", disse. Se escolhesse a opção "chute o balde", gemidos intensos de mulher poderiam ser ouvidos.
O dono do bar instalou a cabine há alguns meses e revelou que o nome foi eleito após uma votação entre os clientes. De nome sugestivo, a cabine cornofônica venceu denominações como "jeitinho brasileiro" e "Brasília". Segundo Buosanti, quando o pessoal enjoar dos barulhos, é só trocar por outros.
Apesar da brincadeira, ele não quis ligar para a namorada, que não sabia onde o companheiro estava. "Só para perturbar, eu ia apertar o botão 'chute o balde' e ver o que ela acharia. Ia ficar brava", previu o cliente brincalhão.
A jornalista Valéria Lima, de 30 anos, também gostou da idéia e se arriscou em dizer que as mulheres mentem melhor do que os homens. "Elas disfarçam melhor. Temos mais idéias", afirmou. Valéria usou a cabine para conseguir ouvir o que o amigo dizia ao telefone. Disse que está sem namorado, mas admitiu que, às vezes, é preciso inventar uma historinha. "De vez em quando, dou uma desculpa porque não quero que a pessoa saiba onde estou. Há mentiras que são necessárias", contou, rindo.
Situação diferente. Ao toque do celular, o analista de rede Márcio Nestorenko, 29, deixa o bar e conversa com a mulher na esquina, no meio da rua. "Não sei mentir. Acho que o barulho da cabine não convence. É abafado. Ela é boa para quem quer mentir", informou o freqüentador assíduo do Boteco Brasil. Questionado se tinha certeza de que a mulher o esperava em casa, ele riu. "Ouvi o barulho da nossa filha de 5 meses". Sorte dele.
(Carolina Iskandarian - G1)
terça-feira, 27 de maio de 2008
O Japão é massa!

Os baianos passaram a enfrentar séria concorrência no quesito conquista dos turistas. Famosos pela sua simpatia e hospitalidade, terão agora que competir com os japoneses. Estes pobres coitados têm sua reputação associada a eficiência, disciplina, prosperidade, competência, honra, tecnologia, seriedade, estas coisas sem graça, entende? Até o momento, nada que ameaçasse a hegemonia baiana. Mas agora eles estão me deixando preocupado...
Um dos passageiros que desembarcou neste fim-de-semana no aeroporto de Narita, em Tóquio, pode ter recebido um souvenir incomum da alfândega – um pacote de cannabis.
Um agente da alfândega escondeu o pacote numa mala que pertencia a um passageiro vindo de Hong Kong, como parte de um exercício de treinamento de cães farejadores, mas perdeu a pista da droga e da mala, declarou um porta-voz da alfândega.
O regulamento da alfândega especifica que seja usada uma mala de treinamento para exercícios como aquele, mas, segundo a imprensa local, o agente afirmou já ter utilizado malas de passageiros com objetivos semelhantes anteriormente. “Os cães sempre conseguiram achar os pacotes, eu me tornei excessivamente confiante que funcionaria.”
Agora a parte cômica pra brasileiros: quem encontrar o pacote deve contactar a alfândega de Tóquio tão brevemente quanto possível, disse o porta-voz.
Por estas bandas quem é pego com um baseado sofre constrangimentos, repressão e extorsão. “Os pais se pelam de medo de imaginar que o filho pode ter um baseado no bolso, enquanto a repressão adora pegar alguém de bobeira, para distribuir seu ódio formidável (que poderá ser resolvido mediante acertos financeiros ou pancadaria mesmo)”, escreveu Samarone Lima. Enquanto isso, no Japão estão distribuindo pacotes aos visitantes. É ou não é um “diferencial”? (tô de saco cheio desta palavrinha!)
Eu soube de fonte segura que em Narita, no desembarque internacional, passará a aparecer no telão, em 28 idiomas, a mensagem “Ria à toa, você está no Japão!”
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Cadastro Nacional de Adoção.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou em 29 de abril o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), que vai integrar as listas de crianças que podem ser adotadas e de candidatos a adotá-las, existentes nas Varas da Infância e da Juventude de todo o país.
O sistema pretende aproximar crianças que aguardam por uma família e pessoas de todos os estados que tentam uma adoção.
Atualmente, os interessados em adotar passam por um processo de habilitação para entrar numa fila de pretendentes e aguardar uma criança com o perfil desejado. O processo, no entanto, só é válido para a localidade onde a pessoa ou o casal mora, exigindo uma nova habilitação para buscar uma criança
Além de aumentar as chances de encontrar crianças compatíveis com as procuradas pelos pretendentes, o cadastro vai permitir traçar um quadro sobre a adoção no Brasil e as estatísticas vão servir para subsidiar a implementação de políticas públicas na área pelo Poder Executivo. “Hoje, qualquer política para esse segmento é feita em cima de dados presumíveis, porque não existem informações confiáveis e reais”, disse a juíza Andréa Maciel Pachá, coordenadora do Comitê Gestor do CNA.
O cadastro não muda esse quadro pois não irá alterar a sistemática de adoção nem as questões culturais envolvidas no processo, mas os dados podem lançar luzes sobre a questão. “O cadastro não tem como alterar a cultura das pessoas e, num passe de mágica, resolver essa situação que é grave e lamentável. Mas os dados revelados podem indicar um caminho para que organizações desenvolvam campanhas que resultem na diminuição dessas exigências, numa mudança para que o processo de adoção seja visto como um ato pleno e incondicional, como são a paternidade e a maternidade”, afirmou uma fonte da AMB.
A estimativa da AMB é de que existam hoje 80 mil crianças e adolescentes em 6 mil abrigos no Brasil, mas somente cerca de 10% deles estão aptos para adoção, já que o processo só pode ocorrer nos casos em que os pais já tiverem morrido ou sejam desconhecidos, tiverem sido destituídos do poder familiar, ou concordarem que os filhos sejam adotados. E, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), crianças e adolescentes só podem ser colocados à adoção se todos os recursos para mantê-los no convívio com a família de origem tiverem sido esgotados.
O processo de inclusão de dados para formação do Cadastro Nacional de Adoção começou em 29 de abril, com previsão de conclusão
(Extraído de http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/04/28/materia.2008-04-28.7987959910/view)
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Os belorizontinos são caseiros?
- Homens residentes - 10 anos ou mais de idade: 878.342 habitantes.
- num local onde estiverem 100 pessoas, estarão 47 homens e 53 mulheres.
Voltei ao site do IBGE, peguei os dados dos municípios da RMBH e somei: 1.869.711 mulheres, 1.713.050 homens; razão: 1,091:
- num local onde estiverem 10.000 homens, estarão 10.910 mulheres;
- num local onde estiverem 10.000 pessoas, estarão 4.781 homens e 5.219 mulheres.
A Festa da Saideira não tinha uma composição como esta! As moças andavam às pencas, como parece ser sempre o caso...
Tendo visto os números de BH, fui ver os números do município de Salvador:
- Homens residentes - 10 anos ou mais de idade: 938.942 habitantes.
- num local onde estiverem 1.000 homens, estarão 1.160 mulheres;
- num local onde estiverem 1.000 pessoas, estarão 463 homens e 537 mulheres.
terça-feira, 20 de maio de 2008
Belo Horizonte.
Estive em Belo Horizonte. 1a vez. O pretexto foi a SAIDEIRA do COMIDA DI BUTECO. Em se tratando da edição 2008, foi um caso típico de uma ótima idéia acabar prejudicada por uma péssima logística. Comi uns tira-gostos ótimos, gostei de ouvir a Velha Guarda da Portela, o Trio Mocotó, a Brascuba, o Samba do Trabalhador, e um dos DJs, mas...
Durante a nossa estadia em BH, nada de Pampulha, Macacos, Mineirão, igrejas, Mineirinho, zoológico, museus, feiras, Praça do Papa, ou parques. Passamos pela Praça da Liberdade de carro, almoçamos no Mercado Central, mas não foi turismo. Andamos a pé pelo centro da cidade, sem destino. Contou como turismo.
O que valeu mesmo foi conhecer a galera de Heider. Nota 10 !!!
Acredita que eu só me lembrei de perguntar se tinha algum local de vôo livre ontem à noite, quase na hora de ir pro aeroporto?!?
Vou ter de ir a BH novamente...
quinta-feira, 15 de maio de 2008
quarta-feira, 14 de maio de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Cara.
dentro de mim
ou
lá
dentro de você
terei a maior emoção
e paz.
sou
louco por mim
louco por você
louco por necessidade.
você
me olha e não entende
me olha como se eu não estivesse aqui
ou fosse o horizonte
você me toca, brinca comigo...
preciso te falar.
há tanto a dizer, e tanta gente...
não sei onde quero chegar
- talvez à beira de um poema.
Observe esta expressão.

domingo, 11 de maio de 2008
sábado, 10 de maio de 2008
Pérolas do orkut.



sexta-feira, 9 de maio de 2008
Cesarianas desnecessárias.
Há por aí umas versões folclóricas que ligam cesarianas a césares romanos, mas a palavra tem a ver com o verbo latino caedere - cortar.
No Brasil a taxa de cesarianas em partos feitos com recurso a planos de saúde é em torno de 80%. Provavelmente você não vê problema algum nisto, afinal você nasceu de cesariana, assim como seus irmãos, seus primos, sua esposa, seus filhos, etc. Acontece que a Organização Mundial da Saúde (OMS) vê problemas, tanto que considera recomendável a taxa de 15 %.
Esta tal de OMS é uma piada! Ela também recomenda outras bobagens, tais como:
- a quantidade mínima de 6 (seis) consultas pré-natais para garantir uma gestação sem riscos ao bebê ou à mãe.
- o aleitamento materno exclusivo durante os seis primeiros meses de vida, como forma natural de propiciar a plenitude do vínculo afetivo original que, na espécie humana, se faz, de maneira insubstituível, nesse período.
- que a ingestão de açúcares não ultrapasse 10% da energia total da dieta.
- que os países dêem máxima prioridade à prevenção da obesidade em crianças e adolescentes, sugerindo as seguintes atividades: promoção da atividade física; restrição do consumo de alimentos caloricamente densos e pobres em micronutrientes (ex: salgadinhos de pacote e refrigerantes); limitação da exposição das crianças às pesadas práticas de marketing desses produtos; provisão de informações para promover escolhas saudáveis para o consumo alimentar (educação nutricional); resgate de dietas tradicionais saudáveis (alimentação é cultura).
Viu que absurdos? Ta na cara que esta tal de OMS não é mulher, não é mãe, não é obstetra, não é anestesista, não está no ramo de planos privados de assistência à saúde, e não é diretor de hospital.
Quem é que tem tempo ou dinheiro pra fazer 6 (seis) consultas antes do parto?
Quem é que quer andar com criança pendurada no peito durante meses, e depois ficar com os peitos caídos? Você quer lá saber de plenitude do vínculo afetivo, né, amiga? Depois manda a criança pra um psicólogo, ou mais tarde ele ou ela que pague a própria terapia...
Quem é que consegue impedir esses pestinhas de comer doce? Quem aguenta aquela gritaria e choradeira no ouvido, pedindo, insistindo, fazendo escândalo quando a gente não dá?
Quem é que prefere que o menino chegue suado, fedendo, agitado, em vez de aproveitar que o anjinho tá quietinho, assistindo o filminho dele pela 38ª vez, ou brincando com o videogame?
Quem é que pode proibir uma criança de ver televisão? Quem resiste ao apelo daqueles bonequinhos dos happy meals? Quem pode com o Mc Donald's ?!?
Quem tem paciência pra fazer criança comer brócolis? Quem tem tempo pra fazer suco?
Quem é que vai deixar de receber os honorários de uma cesariana, pra receber os honorários de um parto normal?
Quem é que vai deixar de cobrar uma conta de uma cesariana, pra cobrar por um parto normal?
Em suma: quem é que vai ter responsabilidade, ética, honestidade?
De volta às cesarianas desnecessárias...
"
Movimento ANS em favor do parto normal e da redução das cesarianas desnecessárias no setor suplementar.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é uma autarquia especial vinculada ao Ministério da Saúde, que tem como função regular as atividades das operadoras de planos privados de assistência à saúde e como missão defender o interesse público. Por este motivo vem prestar informações sobre as elevadas taxas de cesarianas desnecessárias no setor suplementar e lançar um movimento pelo parto normal.
Dados fornecidos à ANS pelas empresas que comercializam planos de assistência à saúde demonstram que a proporção de cesarianas no setor é alarmante, situando-se em torno de 80%. Este percentual é totalmente discrepante em comparação ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (15%) e aos resultados encontrados em outros países, tais como Holanda (14%), EUA (26%), México (34%) e Chile (40%). Além disso, a proporção de cesarianas do setor suplementar influencia negativamente os dados nacionais: no sistema público de saúde brasileiro, esta proporção é de 26%, bem próxima aos valores encontrados nos outros países, enquanto o resultado nacional, que considera os partos realizados nos setores públicos e privados, é de 43%.
Ressalta-se que em nenhum país foi encontrada uma proporção de cesáreas tão elevada quanto a existente hoje nos planos de saúde no Brasil, o que confere a este setor o desagradável título de campeão mundial de cesarianas. Trata-se de um título indesejável, pois, por ser uma cirurgia indicada para os casos que configurem risco materno e/ou fetal, a cesariana, quando eletiva, ou seja, realizada sem que exista uma indicação médica precisa, aumenta os riscos de complicações e de morte para a mulher e para o recém-nascido. Não raro, as cesarianas são agendadas antes de a mulher entrar em trabalho de parto, aumentando a chance de o bebê ser retirado do útero ainda prematuro, já que é impreciso o cálculo da idade gestacional realizado antes do parto por meio da ultra-sonografia ou considerando-se a data da última menstruação. A definição exata se o bebê é ou não prematuro somente ocorrerá após o nascimento.
A retirada cirúrgica de bebês do útero antes que tenham atingindo a completa maturidade fetal é grave, pois estudos demonstram que fetos nascidos entre 36 e 38 semanas têm 120 vezes mais chances de desenvolver problemas respiratórios agudos e, em conseqüência, necessitar de internação em UTI neonatal do que aqueles nascidos com 39 semanas ou mais. Esta situação, além de aumentar os custos hospitalares e o risco do desenvolvimento de outros problemas de saúde no bebê, ocasionados pela internação, gera uma separação abrupta e precoce entre mãe e filho, num momento primordial para o estabelecimento de vínculo, para uma melhor adaptação do recém-nato à vida extra-uterina e para o início do aleitamento materno.
Além disso, as chances de a mulher sofrer uma hemorragia ou infecção no pós-parto também são maiores em caso de cesárea, existindo ainda um risco aumentado de ocorrerem problemas em futuras gestações, como a ruptura do útero e o mau posicionamento da placenta.
Tais riscos não são percebidos em nosso meio. Isso porque predomina a visão de que o desfecho da gestação será melhor e mais seguro quando abordado na perspectiva da ultra-especialização e do elevado uso de recursos tecnológicos. Ademais, a conveniência do agendamento e do tempo gasto na cesariana, bem como a insuficiente participação feminina nas decisões clínicas relacionadas ao tipo de parto, gerada pela assimetria de informação entre médico e paciente, estão entre as causas apontadas por especialistas para a “superindicação” de cesáreas.
Outrossim, como muitos mitos sobre contra-indicação de parto normal fazem parte do imaginário coletivo e são utilizados para justificar cesarianas desnecessárias, é importante esclarecer que situações como cesariana anterior, gestação gemelar, fetos grandes, apresentação pélvica (quando o bebê está “sentado” no útero), podem ou não determinar a necessidade de uma cesariana. E ainda, que existem situações como o cordão umbilical envolto no pescoço, baixa estatura da mãe, idade gestacional de 40 semanas, entre outras, que isoladamente não justificam a realização de uma cesárea.
Por último, é importante destacar, que quando a equipe de saúde possui uma atitude acolhedora, quando há estímulo para a participação de acompanhante durante todo o trabalho de parto e no parto, quando a mulher é encorajada a ter uma postura ativa, movimentando-se durante o trabalho de parto, adotando posições nas quais sinta-se mais confortável e tendo acesso a métodos para o alívio da dor, a vivência do parto pode configurar-se como uma enriquecedora experiência de vida.
A ANS, a partir da constatação da proporção descabida de cesarianas desnecessárias no setor suplementar, tem proposto ações com o intuito de reverter esse quadro e nesse sentido lança um movimento pelo parto normal, em que um dos objetivos é capitanear as discussões sobre estratégias para redução das cesarianas desnecessárias e o incentivo ao parto normal, envolvendo todos os segmentos implicados com este tema. Contudo, esta é uma discussão que não deve ficar restrita ao âmbito da agência reguladora, deve mobilizar em especial as mulheres, as quais devem ousar reivindicar o direito de dar à luz por meio de parto normal, com autonomia e segurança, vivenciando esse momento especial de forma saudável e prazerosa.
Em caso de dúvidas, sugestões e comentários, entre em contato com a ANS pelo telefone 0800-701-9656 ou pelo endereço eletrônico ggtap.dipro@ans.gov.br .
"
quarta-feira, 7 de maio de 2008
A vida que a gente tem.
Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.
"
terça-feira, 6 de maio de 2008
Summertime - Leona Lewis.
Covardia! Consta que a partir dalí ela se tornou favorita, e não era pra menos...
Já vi o video umas 30 vezes. Fazia muito tempo que eu não ficava tão impressionado com uma cantante.
domingo, 4 de maio de 2008
CORADOURO
A blusa azul
presa ao arame do varal
a blusa
a nuvem
tufos de vento safira.
No contracéu
lufam seios
de ar fresco.
"
sábado, 3 de maio de 2008
Shaken, not stirred.
Ocasionalmente bebemos vinho tinto de R$ 19,90 comprado no BOMPREÇO. A temperatura do vinho facilmente atingirá os 27 graus centígrados. Alguns cheiram as rolhas. É o que julgamos ser “sofisticação”.
Ao contrário de nós, tem gente por aí que realmente entende de bebida e leva bebida a sério, às vezes até demais. Veja por exemplo a importantíssima questão de misturar ou “bater” os martinis. James Bond preferia o seu vodkatini batido, em vez de misturado. Aparentemente a diferença é importante.
Para comemorar o centenário do nascimento de Ian Fleming, o Professor Charles Spence e o Dr Andrea Sella revelarão os segredos de vários drinques, incluindo o favorito de 007.
O Prof Spence é um psicólogo que trabalhou com Heston Blumenthal com o objetivo de descobrir como interpretamos os sabores. O Dr Sella é um químico da University College London.
Em 1999, um grupo de estudantes na University of Western Ontario decidiu testar a preferência de Bond numa serie de experimentos com martinis e vodkatinis. Eles estudaram a capacidade dos martinis de desativar o peróxido de hidrogênio, uma potente fonte de radicais livres, estes ligados a envelhecimento e doenças. Os martinis foram muito mais eficazes do que os seus ingredientes básicos – gin ou vermute – em dasativar o peróxido de hidrogênio, sendo quase que duplamente eficazes quando batidos. O martini contém um anti-oxidante que lida com o peróxido de hidrogênio, e que funciona melhor depois de batido. As azeitonas também podem ter algum efeito, mas foram deixadas de fora por serem "muito difíceis de modelar". Esta frase me fez lembrar dos Prêmios Ig Nobel. Na analise dos resultados no British Medical Journal, a equipe concluiu que o excelente estado de saúde de Bond "pode dever-se, pelo menos em parte, à obediência dos barmen."
A proposito, se você conversar com um barman “das antigas” a respeito de como preparar martinis, ele vai te dizer que essa coisa de martini batido começou por causa de um filme de 007. Antes disso, os martinis eram misturados, como é a maioria dos drinques preparados com bebidas transparentes ou “espirituosas”. Batidos são os drinques feitos com bebidas cremosas ou sucos de frutas.
O Dr Sella acredita que martinis batidos são mais saudáveis e têm melhor sabor. Isto seria devido ao que os especialistas chamam de "mouthfeel" – o martini batido possui mais pedaços microscópicos de gelo, o que torna sua textura mais agradável.
Drinques cremosos ou açucarados “pegam” mais devagar, daí a idéia que um copo de leite “forra o estômago”. A ausência de bolhas num martini retarda a captação de álcool, enquanto a efervescência do champanhe acelera a absorção do etanol na corrente sanguínea.
O efeito dos coquetéis não é apenas físico, é também psicológico. O Prof Spence explica que nossa percepção dos coquetéis é afetada pelo formato do copo – as pessoas gostam menos dos drinques se estes são servidos em recipientes que elas consideram inadequado. “Pesquisadores demonstraram que as pessoas bebem 88 % mais quando consomem drinques em copos baixos e largos, em comparação com copos altos e estreitos que contenham o mesmo volume.”
A aparência de um drinque pode influir no quanto gostamos dele. Nosso cérebro faz uma associação entre cores e sabores, de forma que a percepção do sabor é alterada pela percepção em relação às cores.
Estudos sugerem que a música influi na velocidade que consumimos os drinques: música ritmada faz com que bebamos mais rápido.
Também tendemos a pagar mais por um drinque que tenha um nome mais elaborado, ou uma melhor reputação.
Informações de quem realmente entende de bebida.
Enquanto isso, o enólogo Aurelio Montes reproduz cantos gregorianos em suas adegas para melhorar a qualidade da bebida durante sua criação. "Desde que colocamos música, o vinho envelhece com uma grata harmonia. No início, o vinho é um pouco agressivo, como um jovem, mas com a música os taninos se acalmam.” , afirmou o enólogo chileno.
“- Garçom, por favor traga uma uma grade vazia e deixe aqui junto da mesa!”
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Sensibilidade e bom senso.
Em 2005 ocorreu uma controvérsia de proporções internacionais a seguir à publicação, pelo jornal dinamarquês Jyllands-Posten, de 12 cartoons, a maioria dos quais retratava o profeta Maomé. A controvérsia já rendeu tudo que podia, inclusive muita exploração política e a tentativa de assassinato de um dos cartunistas!
Sensibilidade e bom senso
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